É opinião dos arqueólogos que as pirâmides foram construídas entre o fim da pré-história e a primeira idade do metal trabalhado. Naquela época os egípcios não sabiam trabalhar o metal, não dispunham ainda da roda e os seus conhecimentos científicos não podiam ser mais do que rudimentares. O antigo Reino não deixou achados arqueológicos que permitam especular sobre um uso difundido de ferramentas de arame. Deverão passar ainda 2000 anos antes que os instrumentos de ferro de pequenas dimensões se tornem de uso comum. Se excluirmos as pirâmides, as poucas informações a disposição até hoje não permitem demonstrar que durante o Antigo Reino os egípcios possuíssem uma cultura matemática e científica de relevo, mas é necessário considerar que o património das ciências e das artes não era acessível ao povo, mas foi secretamente guardado pelos sacerdotes-cientistas nos seus templos. As noções de matemática e geometria encontradas em poucos papiros em época sucessiva são fragmentos de um conhecimento ainda mais completo. Não se pode portanto avaliar pelos achados de uso comum o grão de conhecimento de quem guiava e organizava o povo; os verdadeiros achados, que podem permitir uma avaliação científica adequada, são mesmo as Grandes Pirâmides, cuja existência não se pode discutir.
As Grandes Pirâmides de Gizé mostram uma orientação de tal maneira precisa que na idade moderna ninguém conseguiu imitar. Segundo recentes cálculos, a Grande Pirâmide afasta-se do norte magnético 0º 3’ 06’’, uma diferença (15 milésimos)verdadeiramente exígua. A tentativa moderna mais bem-sucedida de orientar um edifício, o Observatório Astronómico de Paris, regista uma distância do norte magnético de seis minutos (0º ,6’), o dobro da Pirâmide de Quéops e mesmo assim maior que a Pirâmide de Quéfren e Miquerinos (0º ,5’). As hipóteses de utilização de gnómones para obter uma orientação assim precisa de um edifício de proporções gigantescas como a Pirâmide de Quéops, não são sustentáveis. Também as teorias parecem demasiado otimistas, nuca comprovadas pela experiencia, baseadas numa hipotética observação de estrelas norte boreais feitas usando o merkhet ( uma régua da qual pendia um fio a prumo e de uma fasquia (bay) com uma fenda vertical bifurcada).
Evidentemente os construtores podiam contar com meios técnicos e científicos capazes de superar em precisão os modernos laser. Os geómetras que escolheram o planalto de Gizé para erigir as suas pirâmides fizeram uma escolhacomo geólogos experientes: monumentos assim tão pesados poderiam desmoronar se não houvesse por baixo das pirâmides uma montanha de granito. Que dizer depois das pirâmides erigidas sobre a areia do deserto? O seu núcleo não é formado por uma montanha de rocha posicionada adequadamente, mas foram erigidas sobre um nivelamento na areia.
A gigantesca massa da Pirâmide de Meidum mostra as placas de revestimento pousadas diretamente na areia tornada resistente como rocha! Um facto é certo e perfeitamente logico: mesmo sem saber como, as pirâmides foram construídas, e não o podemos saber enquanto ignorarmos o conhecimento na posse dos antigos construtores. Pouco ou nada foi transpirado pelos colégios iniciáticos da antiga Mênfis, tudo era mantido rigorosamente secreto sob pena de morte. Do tempo das pirâmides passaram muitos seculos antes que asobras literárias, artísticas e científicas das maiores mentes da civilização grega dessem testemunho direto e indireto. As personagens mais ilustres da antiga
Grécia adquiriram as bases da sua ciência durante as suas estadias na terra dos faraós. Todas as teorias que queriam explicar a construção dos templos e das Grandes Pirâmides utilizando os métodos primitivos de um povo que acabou de passar da última idade pré-histórica à primeira idade dos metais, são destinadas a falhar: a experiencia necessária pressupõe uma herança de milhares de anos.
Os maiores escritores e filósofos gregos falaram do Egipto como o centro da religião e da ciência onde colheram os contemporâneos sábios. A sabedoria era transmitida ao povo pelos Sacerdotes pouco a pouco e com cuidado porque as pessoas podiam aproximar-se por graus, de maneira que todos, até os mais simples, podiam receber um certo ensinamento. Os mistérios eram revelados ao povo mediante o simbolismo, as lendas religiosas, os hieroglíficos, os mitos e todos os procedimentos deles derivados. Nos templos eram selecionados os indivíduos que tinham a tarefa de assistir e fazer evoluir o povo, assim uma vez terminada a preparação praticavam a sua profissão a favor de todos, sacerdotes, médicos, arquitetos, engenheiros, administradores, músicos, artistas e por fim dançarinas. No templo estudava-se as ciências e as técnicas secretas do embalsamento das múmias. Estes conhecimentos foram adquiridos por aqueles filósofos gregos aceites como estudantes nos colégios iniciáticos e instruídos pelos sacerdotes. O desenvolvimento das chamadas “Sete Artes Liberais” apoia as suas bases na ciência dos faraós. São uma prova disso, como afirma Diodoro Sículo, as longas estadias de Pitágoras que aprendeu diretamente dos guardiões da sabedoria egípcia a língua sagrada e a doutrina.
Pitágoras durante a sua permanência no Egipto que durou bem 23 anos, teve a possibilidade de ser iniciado aos mistérios e de aprender de viva voz dos seus instrutores não só a doutrina metafisica mas também noções de matemática, musica, geometria, astronomia e astrologia, a si estreitamente ligada. Quem estudou os Mistérios de Elêusis, de Orfeu, de Dionísio não lhe custa reconduzir as ideias fundamentais dos Mistérios de Isis e de Osíris e portanto à doutrina solar dos antigos reis do Egipto.
Se as mentes mais geniais e excelentes da antiga Grécia como Platão, Tales, Demócrito, Eudoxo, Euclides e Arquimedes, decidiram ir ao Egipto, fizeram-no para atingir o saber guardado pelos sacerdotes de Rá. Se os atuais egípcios não se preocupam assim tanto em procurar as origens da sua civilização deixando as pesquisas aos estrangeiros, que além disso, descobriram no Egipto muito mais que uma simples fonte de cultura
Evidentemente os construtores podiam contar com meios técnicos e científicos capazes de superar em precisão os modernos laser. Os geómetras que escolheram o planalto de Gizé para erigir as suas pirâmides fizeram uma escolhacomo geólogos experientes: monumentos assim tão pesados poderiam desmoronar se não houvesse por baixo das pirâmides uma montanha de granito. Que dizer depois das pirâmides erigidas sobre a areia do deserto? O seu núcleo não é formado por uma montanha de rocha posicionada adequadamente, mas foram erigidas sobre um nivelamento na areia.
A gigantesca massa da Pirâmide de Meidum mostra as placas de revestimento pousadas diretamente na areia tornada resistente como rocha! Um facto é certo e perfeitamente logico: mesmo sem saber como, as pirâmides foram construídas, e não o podemos saber enquanto ignorarmos o conhecimento na posse dos antigos construtores. Pouco ou nada foi transpirado pelos colégios iniciáticos da antiga Mênfis, tudo era mantido rigorosamente secreto sob pena de morte. Do tempo das pirâmides passaram muitos seculos antes que asobras literárias, artísticas e científicas das maiores mentes da civilização grega dessem testemunho direto e indireto. As personagens mais ilustres da antiga
Grécia adquiriram as bases da sua ciência durante as suas estadias na terra dos faraós. Todas as teorias que queriam explicar a construção dos templos e das Grandes Pirâmides utilizando os métodos primitivos de um povo que acabou de passar da última idade pré-histórica à primeira idade dos metais, são destinadas a falhar: a experiencia necessária pressupõe uma herança de milhares de anos.
Os maiores escritores e filósofos gregos falaram do Egipto como o centro da religião e da ciência onde colheram os contemporâneos sábios. A sabedoria era transmitida ao povo pelos Sacerdotes pouco a pouco e com cuidado porque as pessoas podiam aproximar-se por graus, de maneira que todos, até os mais simples, podiam receber um certo ensinamento. Os mistérios eram revelados ao povo mediante o simbolismo, as lendas religiosas, os hieroglíficos, os mitos e todos os procedimentos deles derivados. Nos templos eram selecionados os indivíduos que tinham a tarefa de assistir e fazer evoluir o povo, assim uma vez terminada a preparação praticavam a sua profissão a favor de todos, sacerdotes, médicos, arquitetos, engenheiros, administradores, músicos, artistas e por fim dançarinas. No templo estudava-se as ciências e as técnicas secretas do embalsamento das múmias. Estes conhecimentos foram adquiridos por aqueles filósofos gregos aceites como estudantes nos colégios iniciáticos e instruídos pelos sacerdotes. O desenvolvimento das chamadas “Sete Artes Liberais” apoia as suas bases na ciência dos faraós. São uma prova disso, como afirma Diodoro Sículo, as longas estadias de Pitágoras que aprendeu diretamente dos guardiões da sabedoria egípcia a língua sagrada e a doutrina.
Pitágoras durante a sua permanência no Egipto que durou bem 23 anos, teve a possibilidade de ser iniciado aos mistérios e de aprender de viva voz dos seus instrutores não só a doutrina metafisica mas também noções de matemática, musica, geometria, astronomia e astrologia, a si estreitamente ligada. Quem estudou os Mistérios de Elêusis, de Orfeu, de Dionísio não lhe custa reconduzir as ideias fundamentais dos Mistérios de Isis e de Osíris e portanto à doutrina solar dos antigos reis do Egipto.
Se as mentes mais geniais e excelentes da antiga Grécia como Platão, Tales, Demócrito, Eudoxo, Euclides e Arquimedes, decidiram ir ao Egipto, fizeram-no para atingir o saber guardado pelos sacerdotes de Rá. Se os atuais egípcios não se preocupam assim tanto em procurar as origens da sua civilização deixando as pesquisas aos estrangeiros, que além disso, descobriram no Egipto muito mais que uma simples fonte de cultura
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