Achado arqueológico em Israel confirma relato do Livro de Josué
Descoberto ano passado, durante meses de escavação na área com as ruínas da fortaleza em Khirbet el-Maqatir, 9 km ao norte de Jerusalém, um pequeno amuleto ajudou arqueólogos a comprovar mais um relato bíblico.
O Velho Testamento conta a história da cidade de Ai, que foi conquistada e incendiada pelos israelitas durante a conquista de Israel. No Livro de Josué há um relato sobre isso, mas sua localização nunca foi totalmente comprovada.
A escavação liderada pela Associates for Biblical Research (ABR), um ministério especializado em escavações bíblicas, no ano passado foi muito proveitosa. A equipe descobriu em uma caverna subterrânea, ruínas de um casa e mais de 100 moedas. O que mais chamou atenção é um objeto com menos de dois centímetros.
O relatório explica que é uma peça ornamental, usada provavelmente em um colar, chamada de scarabée. O ornamento recebe esse nome porque seu formato remete a um escaravelho. Os antigos egípcios, reverenciavam esse inseto pois o relacionavam com o deus do sol.
Considerada a descoberta arqueológica mais importante de 2013, o escaravelho, juntamente com outros artefatos do sítio de Khirbet el-Maqatir, ficarão em exposição no museu da Universidade Baptista de Houston. No dia 8 de fevereiro haverá no local um simpósio para destacar a importância da descoberta para a arqueologia bíblica.
O relatório da ABR afirma que o escaravelho possui inscrições indicando que provavelmente pertenceu ao último rei de Ai. A datação dos objetos encontrado apontam para o final da era de bronze, entre 1550 e 1450 a.C. Esse período histórico é condizente com o que é historicamente aceito para a narrativa de Josué.
Arqueólogos já haviam feitas descobertas no local em outros tempos, mas haviam dúvidas sobre a exatidão da narrativa de sua conquista. Agora a prova “definitiva” foi encontrada.
“Muitas descobertas arqueológicas estão diretamente relacionadas com as Escrituras e confirmam a historicidade do relato bíblico”, afirma o material oficial divulgado pela ABR. “Outras descobertas oferecem fascinante material de apoio para as narrativas bíblicas. Quando as pessoas ficam sabendo dessas descobertas, a Bíblia ganha vida e o estudo da Bíblia torna-se mais interessante e significativo.”
O doutor Henry Smith Jr., diretor de desenvolvimento da ABR, explica: “Nossa tese foi que a fortaleza [de Ai] foi destruída no final da era de Bronze I. Com base nas evidências arqueológicas que descobrimos, é do mesmo período de tempo, proporcionando-nos uma data de ocupação independente da cerâmica… A Bíblia registra que a cidade de Ai foi ocupada no final do século 15 a.C, e destruída pelos israelitas. O escaravelho é consistente com essa afirmação. ”
Bryant Wood, um membro da ABR acredita que este é um momento emocionante para a arqueologia bíblica: “À medida que continuamos nossa escavação e investigação, Deus está fornecendo evidências cada vez mais fortes para combatermos os ataques de críticos e fornecermos razões para aqueles que buscam a verdade possam acreditar na Bíblia. Obrigado por reconhecerem o valor apologético e evangelístico da pesquisa arqueológica. Ela comprova e proclama a verdade da Palavra de Deus nesta era científica de dúvida, de ceticismo e de decadência moral”. Com informações Christian News e Christianity Today.
Inscrição ajuda a confirmar reinos de Davi e Salomão
Um professor da Universidade de Haifa (Israel) afirma que uma inscrição em um jarro de barro descoberto em Jerusalém pode provar a existência dos reinos bíblicos de Davi e Salomão. O objeto, de quase três mil anos, foi encontrado em julho e é o mais antigo texto alfabético já achado na cidade histórica. “Estamos falando de reis verdadeiros, e os reinos de Davi e Salomão foram um fato real”, diz Gershon Galil. O debate entre os cientistas sobre o significado da inscrição ainda é muito grande, mas o professor afirma oferecer “a única tradução sensata” para o texto e ressalta que apenas a existência do objeto já é considerada importante. “A coisa mais importante é que (o jarro) nos conta que alguém naquele período sabia como escrever alguma coisa”, diz. Uma das dificuldades da tradução é que três letras do objeto estão incompletas. Galil as traduz como “yah-yin chah-lak”, o que em hebraico significa “vinho inferior”.
A parte mais importante, contudo, é o primeiro trecho do texto, que indicaria o 20º ou 30º ano do reino de Salomão. A inscrição, afirma o professor, está em uma forma inicial do hebraico do sul, pois é a única língua a usar dois yods (letras hebraicas) para a palavra “vinho”. Ele especula que o “vinho inferior” seria dado para trabalhadores que construíam a cidade de Jerusalém.
Se o hebraico como língua escrita era utilizado no período da inscrição no local, isso indica que os israelitas chegaram a Jerusalém antes do que se acreditava anteriormente e isso os colocaria em um tempo que a Bíblia indica que Salomão reinou. Galil acredita agora que novos indícios serão achados sobre os reinos bíblicos.
(Terra)
Um professor da Universidade de Haifa (Israel) afirma que uma inscrição em um jarro de barro descoberto em Jerusalém pode provar a existência dos reinos bíblicos de Davi e Salomão. O objeto, de quase três mil anos, foi encontrado em julho e é o mais antigo texto alfabético já achado na cidade histórica. “Estamos falando de reis verdadeiros, e os reinos de Davi e Salomão foram um fato real”, diz Gershon Galil. O debate entre os cientistas sobre o significado da inscrição ainda é muito grande, mas o professor afirma oferecer “a única tradução sensata” para o texto e ressalta que apenas a existência do objeto já é considerada importante. “A coisa mais importante é que (o jarro) nos conta que alguém naquele período sabia como escrever alguma coisa”, diz. Uma das dificuldades da tradução é que três letras do objeto estão incompletas. Galil as traduz como “yah-yin chah-lak”, o que em hebraico significa “vinho inferior”.
A parte mais importante, contudo, é o primeiro trecho do texto, que indicaria o 20º ou 30º ano do reino de Salomão. A inscrição, afirma o professor, está em uma forma inicial do hebraico do sul, pois é a única língua a usar dois yods (letras hebraicas) para a palavra “vinho”. Ele especula que o “vinho inferior” seria dado para trabalhadores que construíam a cidade de Jerusalém.
Se o hebraico como língua escrita era utilizado no período da inscrição no local, isso indica que os israelitas chegaram a Jerusalém antes do que se acreditava anteriormente e isso os colocaria em um tempo que a Bíblia indica que Salomão reinou. Galil acredita agora que novos indícios serão achados sobre os reinos bíblicos.
(Terra)
Arqueólogos descobrem local onde Jesus teria sido julgado
Torre de Davi, em Jerusalém
Sob camadas do piso de um antigo prédio abandonado em Jerusalém, o suposto palco de uma das mais famosas cenas narradas no Novo Testamento: o julgamento de Jesus. Arqueólogos anunciaram nesta semana terem descoberto os restos do palácio do rei Herodes ao lado do Museu da Torre de Davi. No local, o governador romano Pôncio Pilatos teria condenado Jesus à morte, segundo o relato da Bíblia. A descoberta pode ter impacto no caminho percorrido por peregrinos cristãos que viajam a Jerusalém. Mas os ecos do achado, divulgado pelo jornal americano Washington Post, vão muito além de questões religiosas, avaliam especialistas. As possíveis pistas do palácio foram encontradas durante escavações que tinham como objetivo inicial a expansão do Museu da Torre de Davi, planejada há 15 anos. Os profissionais envolvidos no trabalho sabiam que o prédio, localizado no lado ocidental da cidade, havia sido usado como prisão quando a cidade estava sob domínio otomano e britânico. Os arqueólogos já sabiam, há algum tempo, que a prisão estava lá - mas não o que estava embaixo dela. Apenas agora, depois de anos de escavação e de atrasos causados por guerras e por falta de verbas, a descoberta está sendo exibida para o público em excursões organizadas pelo museu.
Para Amit Re’em, arqueólogo de Jerusalém que liderou a equipe de escavação há mais de uma década, a prisão “é uma grande parte do quebra-cabeça de Jerusalém e mostra a história da cidade de uma forma muito original e clara”. Em entrevista ao Washington Post, ele afirmou que o local preserva um punhado de importantes descobertas de todo os séculos. Nas paredes, há símbolos gravados por prisioneiros da resistência judaica lutando para criar o Estado de Israel em 1940, bacias usadas para tingimento de tecidos do período das Cruzadas e um sistema de esgoto que provavelmente pertenceu ao palácio construído por Herodes, o Grande, o excêntrico rei da Judeia sob o Império Romano, já morto quando Jesus foi condenado.
Professor de arqueologia da Universidade de Carolina do Norte em Charlotte, Shimon Gibson afirma que estudiosos estão quase certos de que o julgamento de Jesus ocorreu no complexo de Herodes. O episódio é descrito como tendo ocorrido “perto de um portão e em um pavimento de pedra irregular”. Os detalhes coincidem com os achados arqueológicos anteriores perto da prisão: “Obviamente, não há qualquer inscrição informando o que aconteceu aqui, mas tudo (relatos arqueológicos, históricos e religiosos) recai sobre este lugar e faz sentido.”
Especialistas brasileiros afirmam que a descoberta é um importante fragmento na reconstrução da história do período. Pedro Paulo Abreu Funari, arqueólogo e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) explica que, do ponto de vista histórico, os achados servem para ser comparados com relatos bíblicos. A partir desse confronto, é possível tirar conclusões.
“Quando se trata de lugares onde Jesus teria estado há locais que são evidentemente imaginativos porque não há dados concretos sobre eles. Outra coisa são lugares de Jerusalém onde ele esteve ou pode de fato ter estado, como é o caso do palácio de Herodes, sobre o qual há referências em relatos bíblicos. A descoberta é importante para os fieis, que não necessariamente precisam de evidências, mas principalmente para os estudiosos que podem tirar ilações a partir dela. É possível, por exemplo, ver se o local condiz com o relato de que Jesus teria sido apresentado ao povo junto com Barrabás”, afirma Funari, em referência à passagem bíblica segundo a qual Pilatos teria pedido a populares que escolhessem pela liberdade de Jesus ou de um criminoso chamado Barrabás.
A opinião é compartilhada por Jeanne Cordeiro, do Laboratório de Arqueologia Brasileira. “A arqueologia demanda fontes que podem ou não ser corroboradas pelas descobertas. A Bíblia é uma fonte enquanto relato histórico de uma sociedade, no caso a judaica. A fé não requer constatação, mas a ciência sim. É disso que se trata a arqueologia bíblica”, diz Jeanne, acrescentando que Jesus provavelmente não foi a única pessoa julgada naquele espaço. “Esse foi um momento intenso da história dos judeus, sob o jugo romano.”
Para os mais de um milhão de peregrinos cristãos que visitam Jerusalém a cada ano, o local é significativo porque poderia ter sido um lugar importante na vida de Jesus. Como a forma como o caminho percorrido pelos peregrinos cristãos que viajam a Jerusalém foi estabelecida há muito tempo, a descoberta pode mudar esse trajeto.
“Para aqueles cristãos que se preocupam com precisão em relação a fatos históricos, isto é muito forte”, opinou Yisca Harani, especialista em cristianismo e peregrinação à Terra Santa. “Para outros, no entanto, aqueles que vêm para o exercício mental de estar em Jerusalém, não há importância, desde que sua jornada termine em Gólgota, o local da crucificação.”
Teólogo e ex-reitor da PUC-Rio, o padre Jesus Hortal comemora o achado, mas faz ressalvas sobre as limitações de exploração ao lugar. “A descoberta é interessante, do ponto de vista arqueológico, e corrobora o que está escrito na Bíblia”, afirma o padre. “Temos diversas escavações que retratam a história de cristãos e a perseguição que sofreram. Jerusalém é uma cidade rica para essas documentações, mas infelizmente um local muito revelador não pode ser explorado, devido à rixa histórica entre judeus e árabes. Poderíamos encontrar restos do primeiro Templo de Salomão, de três mil anos atrás, sob a Esplanada das Mesquitas.”
(O Globo)
Achado arqueológico confirma existência do Rei Davi
Uma rocha encontrada em Israel e que está em exposição no Metropolitan Museum of Art de Nova York, oferece novas evidências sobre a descrição bíblica sobre o reinado de Davi, afirmam especialistas em arqueologia.
A peça mede 13 por 16 centímetros e tem 13 linhas de texto que ainda podem ser lidas. Eles acreditam que o texto mencionando o rei Davi descreveu a dinastia davídica como “extraordinária”, sendo uma das raras peças que substanciam uma das narrativas bíblicas mais questionadas justamente pela falta de registro fora das Escrituras.
Estima-se que ela foi talhada cerca perto de 830 a.C., uns 150 anos depois do período em que reinou Davi. A inscrição vem de Tel Dan, região norte de Israel e comemora as conquistas de Hazael, rei da Síria, inimigo dos antigos reinos de Israel e Judá.
Hazael afirma ter matado Jorão, rei de Israel, e Ahaziahu, rei da “Casa de Davi” (ou Judá). O fato de Judá ser reconhecida por uma fonte não judaica como “Casa de Davi” é importante porque seria a única evidência arqueológica do gênero, acabando com uma disputa que dura séculos sobre a existência de um rei chamado Davi.
A Agência Telegráfica Judaica (JTA) informou que a rocha é “a mais antiga referência extra bíblica” ao rei Davi. “Não há dúvidas que a inscrição é um dos artefatos mais importantes já encontrados em relação à Bíblia”, asseverou Eran Arie, curador no Museu de Israel. No catálogo do museu para a exposição, Arie escreveu que a inscrição com o nome de David é uma “indicação clara de que a” Casa de Davi “era conhecido em toda a região e que a reputação do rei não foi uma invenção literária de um período muito mais tarde.”
As fissuras na pedra não obstruíram a clara menção, que continua “intacta e clara”, disse Ira Spar, professor de história e estudos antigos em Ramapo College, em New Jersey, um especialista em pesquisa sobre a Assíria. Steven Fine, professor de história judaica na Universidade de Yeshiva e diretor do Centro de Estudos de Israel, acredita que a exposição irá gerar grande interesse de estudiosos e no público em geral.
O ano de 2014 termina oferecendo grandes contribuições para a arqueologia bíblica, oferecendo evidências que suprem uma grande lacuna e objeto de disputa entre estudiosos. Tanto descobertas que confirmam o reinado de Salomão, seu templo e que reforçam descobertas de situações parecidas em 2013.
Os reinados de Davi e Salomão, que são de grande importância para o Antigo Testamento, não tinham até recentemente comprovação arqueológica que realmente existiram. Tudo que se sabe deles vem da Bíblia. Pelo menos até agora. O argumento era a inexistência de monumentos que detalhem as realizações do rei, como era costume na época. Teoria agora que parece definitivamente superada. Com informações The Blaze
Torre de Davi, em Jerusalém |
Sob camadas do piso de um antigo prédio abandonado em Jerusalém, o suposto palco de uma das mais famosas cenas narradas no Novo Testamento: o julgamento de Jesus. Arqueólogos anunciaram nesta semana terem descoberto os restos do palácio do rei Herodes ao lado do Museu da Torre de Davi. No local, o governador romano Pôncio Pilatos teria condenado Jesus à morte, segundo o relato da Bíblia. A descoberta pode ter impacto no caminho percorrido por peregrinos cristãos que viajam a Jerusalém. Mas os ecos do achado, divulgado pelo jornal americano Washington Post, vão muito além de questões religiosas, avaliam especialistas. As possíveis pistas do palácio foram encontradas durante escavações que tinham como objetivo inicial a expansão do Museu da Torre de Davi, planejada há 15 anos. Os profissionais envolvidos no trabalho sabiam que o prédio, localizado no lado ocidental da cidade, havia sido usado como prisão quando a cidade estava sob domínio otomano e britânico. Os arqueólogos já sabiam, há algum tempo, que a prisão estava lá - mas não o que estava embaixo dela. Apenas agora, depois de anos de escavação e de atrasos causados por guerras e por falta de verbas, a descoberta está sendo exibida para o público em excursões organizadas pelo museu.
Para Amit Re’em, arqueólogo de Jerusalém que liderou a equipe de escavação há mais de uma década, a prisão “é uma grande parte do quebra-cabeça de Jerusalém e mostra a história da cidade de uma forma muito original e clara”. Em entrevista ao Washington Post, ele afirmou que o local preserva um punhado de importantes descobertas de todo os séculos. Nas paredes, há símbolos gravados por prisioneiros da resistência judaica lutando para criar o Estado de Israel em 1940, bacias usadas para tingimento de tecidos do período das Cruzadas e um sistema de esgoto que provavelmente pertenceu ao palácio construído por Herodes, o Grande, o excêntrico rei da Judeia sob o Império Romano, já morto quando Jesus foi condenado.
Professor de arqueologia da Universidade de Carolina do Norte em Charlotte, Shimon Gibson afirma que estudiosos estão quase certos de que o julgamento de Jesus ocorreu no complexo de Herodes. O episódio é descrito como tendo ocorrido “perto de um portão e em um pavimento de pedra irregular”. Os detalhes coincidem com os achados arqueológicos anteriores perto da prisão: “Obviamente, não há qualquer inscrição informando o que aconteceu aqui, mas tudo (relatos arqueológicos, históricos e religiosos) recai sobre este lugar e faz sentido.”
Especialistas brasileiros afirmam que a descoberta é um importante fragmento na reconstrução da história do período. Pedro Paulo Abreu Funari, arqueólogo e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) explica que, do ponto de vista histórico, os achados servem para ser comparados com relatos bíblicos. A partir desse confronto, é possível tirar conclusões.
“Quando se trata de lugares onde Jesus teria estado há locais que são evidentemente imaginativos porque não há dados concretos sobre eles. Outra coisa são lugares de Jerusalém onde ele esteve ou pode de fato ter estado, como é o caso do palácio de Herodes, sobre o qual há referências em relatos bíblicos. A descoberta é importante para os fieis, que não necessariamente precisam de evidências, mas principalmente para os estudiosos que podem tirar ilações a partir dela. É possível, por exemplo, ver se o local condiz com o relato de que Jesus teria sido apresentado ao povo junto com Barrabás”, afirma Funari, em referência à passagem bíblica segundo a qual Pilatos teria pedido a populares que escolhessem pela liberdade de Jesus ou de um criminoso chamado Barrabás.
A opinião é compartilhada por Jeanne Cordeiro, do Laboratório de Arqueologia Brasileira. “A arqueologia demanda fontes que podem ou não ser corroboradas pelas descobertas. A Bíblia é uma fonte enquanto relato histórico de uma sociedade, no caso a judaica. A fé não requer constatação, mas a ciência sim. É disso que se trata a arqueologia bíblica”, diz Jeanne, acrescentando que Jesus provavelmente não foi a única pessoa julgada naquele espaço. “Esse foi um momento intenso da história dos judeus, sob o jugo romano.”
Para os mais de um milhão de peregrinos cristãos que visitam Jerusalém a cada ano, o local é significativo porque poderia ter sido um lugar importante na vida de Jesus. Como a forma como o caminho percorrido pelos peregrinos cristãos que viajam a Jerusalém foi estabelecida há muito tempo, a descoberta pode mudar esse trajeto.
“Para aqueles cristãos que se preocupam com precisão em relação a fatos históricos, isto é muito forte”, opinou Yisca Harani, especialista em cristianismo e peregrinação à Terra Santa. “Para outros, no entanto, aqueles que vêm para o exercício mental de estar em Jerusalém, não há importância, desde que sua jornada termine em Gólgota, o local da crucificação.”
Teólogo e ex-reitor da PUC-Rio, o padre Jesus Hortal comemora o achado, mas faz ressalvas sobre as limitações de exploração ao lugar. “A descoberta é interessante, do ponto de vista arqueológico, e corrobora o que está escrito na Bíblia”, afirma o padre. “Temos diversas escavações que retratam a história de cristãos e a perseguição que sofreram. Jerusalém é uma cidade rica para essas documentações, mas infelizmente um local muito revelador não pode ser explorado, devido à rixa histórica entre judeus e árabes. Poderíamos encontrar restos do primeiro Templo de Salomão, de três mil anos atrás, sob a Esplanada das Mesquitas.”
(O Globo)
Achado arqueológico confirma existência do Rei Davi
Uma rocha encontrada em Israel e que está em exposição no Metropolitan Museum of Art de Nova York, oferece novas evidências sobre a descrição bíblica sobre o reinado de Davi, afirmam especialistas em arqueologia.
A peça mede 13 por 16 centímetros e tem 13 linhas de texto que ainda podem ser lidas. Eles acreditam que o texto mencionando o rei Davi descreveu a dinastia davídica como “extraordinária”, sendo uma das raras peças que substanciam uma das narrativas bíblicas mais questionadas justamente pela falta de registro fora das Escrituras.
Estima-se que ela foi talhada cerca perto de 830 a.C., uns 150 anos depois do período em que reinou Davi. A inscrição vem de Tel Dan, região norte de Israel e comemora as conquistas de Hazael, rei da Síria, inimigo dos antigos reinos de Israel e Judá.
Hazael afirma ter matado Jorão, rei de Israel, e Ahaziahu, rei da “Casa de Davi” (ou Judá). O fato de Judá ser reconhecida por uma fonte não judaica como “Casa de Davi” é importante porque seria a única evidência arqueológica do gênero, acabando com uma disputa que dura séculos sobre a existência de um rei chamado Davi.
A Agência Telegráfica Judaica (JTA) informou que a rocha é “a mais antiga referência extra bíblica” ao rei Davi. “Não há dúvidas que a inscrição é um dos artefatos mais importantes já encontrados em relação à Bíblia”, asseverou Eran Arie, curador no Museu de Israel. No catálogo do museu para a exposição, Arie escreveu que a inscrição com o nome de David é uma “indicação clara de que a” Casa de Davi “era conhecido em toda a região e que a reputação do rei não foi uma invenção literária de um período muito mais tarde.”
As fissuras na pedra não obstruíram a clara menção, que continua “intacta e clara”, disse Ira Spar, professor de história e estudos antigos em Ramapo College, em New Jersey, um especialista em pesquisa sobre a Assíria. Steven Fine, professor de história judaica na Universidade de Yeshiva e diretor do Centro de Estudos de Israel, acredita que a exposição irá gerar grande interesse de estudiosos e no público em geral.
O ano de 2014 termina oferecendo grandes contribuições para a arqueologia bíblica, oferecendo evidências que suprem uma grande lacuna e objeto de disputa entre estudiosos. Tanto descobertas que confirmam o reinado de Salomão, seu templo e que reforçam descobertas de situações parecidas em 2013.
Os reinados de Davi e Salomão, que são de grande importância para o Antigo Testamento, não tinham até recentemente comprovação arqueológica que realmente existiram. Tudo que se sabe deles vem da Bíblia. Pelo menos até agora. O argumento era a inexistência de monumentos que detalhem as realizações do rei, como era costume na época. Teoria agora que parece definitivamente superada. Com informações The Blaze
Pentateuco: historicamente confiável?
Recentemente, a revista Aventuras na História publicou matéria sobre a Arca da Aliança com título “O último mistério”. Tiago Cordeiro, autor do artigo, em determinado momento afirma que “a Torah (Pentateuco) foi elaborada provavelmente entre os séculos VII e V a.C., muito tempo depois dos eventos narrados”. O assunto não pára por aí. Num curso de egiptologia numa renomada faculdade do Brasil, o professor disse que comparava o Antigo Testamento (AT) a uma brincadeira de telefone sem fio! Por outro lado, quando lemos esta porção bíblica, o Pentateuco, encontramos algumas informações históricas dignas confirmadas pela arqueologia e que ajudam a datá-la em determinado momento da história.
Vamos por partes. A língua em que foi escrito o pentateuco foi o hebraico. Algumas palavras usadas pelo seu autor são claramente egípcias. O termo "selo", por exemplo, que aparece em Gênesis 41:42 em hebraico é hotam, já em egípcio é hetem. A palavra hebraica, na passagem referida acima, para linho fino na língua do AT é shesh e em egípcio é shash. Não são apenas esses casos, existem outros mais. É importante mencionarmos que esse intercâmbio entre essas duas línguas não aparece nos outros livros do AT.
A evidência não para por aí. Diversos nomes mencionados na narrativa hebraica são claramente egípcios. O próprio nome Moisés é derivado do verbo egípcio mase (nascer). O nome Merari (Nm 3:17) vem da palavra egípcia mer, que significa amado. Hofni e Finéias também são nomes egípcios, sendo este último relacionado com um sacerdote no país dos faraós.
Somos levados a duas conclusões até agora: (1) o autor do pentateuco conhecia bem a língua egípcia e, segundo a tradição judaico-cristã, esse autor foi Moisés (cf. At 7:22; (2) os nomes egípcios entre o povo de Israel sugerem que eles, os israelitas, estiveram ali em algum período do passado. Se não fosse assim, como esses nomes surgiriam naquela nação? Curiosamente, o apogeu da língua egípcia se deu na metade do II milênio a.C., entre os séculos XVI e XIV a.C., não em torno dos séculos VII – V a.C. Se os cinco primeiro livros da Bíblia foram escritos nessa época, por que existe neles similaridade de nomes e palavras egípcias?
Diversos outros nomes importantes para o início da nação israelita são bem documentados em fontes arqueológicas. O nome Jacó, por exemplo, aparece em conexão com o nome de um chefe hykso (Ya‘qub-el), num texto do século XIII a.C. encontrado em Chagar-Bazar, na Alta Mesopotâmia. Já o nome Abraão, o pai dos patriarcas, surge entre os mais de 15 mil tabletes encontrados nas ruínas da antiga cidade de Ebla, na Síria. A grafia Aba-am-ra-am é muito próxima do hebraico ‘avraham. Os tabletes encontrados ali por Paolo Mathiae e G. Petinatto são datados seguramente entre 2500 e 2000 a.C.
O nome Terah, o mesmo nome do pai de Abraão, aparece em textos assírios do fim do III milênio a.C., com a grafia Til Turakhi. O nome de alguns dos filhos de Jacó, como por exemplo Benjamin, possui correspondente acadiano (binu-yamin, povos do sul) e é também atestado no início do II milêncio a.C. Já Aser e Issacar são encontrados numa lista egípcia do XVIII século a.C. De forma significativa, esses nomes diminuem sua freqüência ou desaparecem por volta dos séculos VII – V a.C. Isso é no mínimo intrigante!
Diante dessas evidências, somos levados a considerar alguns pontos: (1) Os nomes dos patriarcas bíblicos mencionados no livro de Gênesis são atestados em diversos documentos antigos, mas isso não prova que o Abraão e o Jacó bíblicos existiram; (2) esses nomes eram comuns na época em que o AT menciona a existência dessas pessoas, não nos séculos VII - V a.C. Se o AT é comparado ao telefone sem fio, pelo menos nesse ponto a brincadeira não funcionou e não teve graça, já que seu conteúdo chegou idêntico para nós!
Esse é o limite da arqueologia bíblica. Ela consegue recriar um pano de fundo histórico coerente com aquele que a Bíblia narra. Por outro lado, ela não prova a ocorrência de fatos que demandam fé. Uma pergunta porém não quer calar: Se o ambiente histórico do AT é digno de confiança, por que os eventos que relacionam o homem com seu Criador não seriam? Algo a ser pensar.
Luiz Gustavo Assis é aluno do 4º ano de Teologia na Faculdade Adventista de Teologia, campus Engenheiro Coelho.
Vamos por partes. A língua em que foi escrito o pentateuco foi o hebraico. Algumas palavras usadas pelo seu autor são claramente egípcias. O termo "selo", por exemplo, que aparece em Gênesis 41:42 em hebraico é hotam, já em egípcio é hetem. A palavra hebraica, na passagem referida acima, para linho fino na língua do AT é shesh e em egípcio é shash. Não são apenas esses casos, existem outros mais. É importante mencionarmos que esse intercâmbio entre essas duas línguas não aparece nos outros livros do AT.
A evidência não para por aí. Diversos nomes mencionados na narrativa hebraica são claramente egípcios. O próprio nome Moisés é derivado do verbo egípcio mase (nascer). O nome Merari (Nm 3:17) vem da palavra egípcia mer, que significa amado. Hofni e Finéias também são nomes egípcios, sendo este último relacionado com um sacerdote no país dos faraós.
Somos levados a duas conclusões até agora: (1) o autor do pentateuco conhecia bem a língua egípcia e, segundo a tradição judaico-cristã, esse autor foi Moisés (cf. At 7:22; (2) os nomes egípcios entre o povo de Israel sugerem que eles, os israelitas, estiveram ali em algum período do passado. Se não fosse assim, como esses nomes surgiriam naquela nação? Curiosamente, o apogeu da língua egípcia se deu na metade do II milênio a.C., entre os séculos XVI e XIV a.C., não em torno dos séculos VII – V a.C. Se os cinco primeiro livros da Bíblia foram escritos nessa época, por que existe neles similaridade de nomes e palavras egípcias?
Diversos outros nomes importantes para o início da nação israelita são bem documentados em fontes arqueológicas. O nome Jacó, por exemplo, aparece em conexão com o nome de um chefe hykso (Ya‘qub-el), num texto do século XIII a.C. encontrado em Chagar-Bazar, na Alta Mesopotâmia. Já o nome Abraão, o pai dos patriarcas, surge entre os mais de 15 mil tabletes encontrados nas ruínas da antiga cidade de Ebla, na Síria. A grafia Aba-am-ra-am é muito próxima do hebraico ‘avraham. Os tabletes encontrados ali por Paolo Mathiae e G. Petinatto são datados seguramente entre 2500 e 2000 a.C.
O nome Terah, o mesmo nome do pai de Abraão, aparece em textos assírios do fim do III milênio a.C., com a grafia Til Turakhi. O nome de alguns dos filhos de Jacó, como por exemplo Benjamin, possui correspondente acadiano (binu-yamin, povos do sul) e é também atestado no início do II milêncio a.C. Já Aser e Issacar são encontrados numa lista egípcia do XVIII século a.C. De forma significativa, esses nomes diminuem sua freqüência ou desaparecem por volta dos séculos VII – V a.C. Isso é no mínimo intrigante!
Diante dessas evidências, somos levados a considerar alguns pontos: (1) Os nomes dos patriarcas bíblicos mencionados no livro de Gênesis são atestados em diversos documentos antigos, mas isso não prova que o Abraão e o Jacó bíblicos existiram; (2) esses nomes eram comuns na época em que o AT menciona a existência dessas pessoas, não nos séculos VII - V a.C. Se o AT é comparado ao telefone sem fio, pelo menos nesse ponto a brincadeira não funcionou e não teve graça, já que seu conteúdo chegou idêntico para nós!
Esse é o limite da arqueologia bíblica. Ela consegue recriar um pano de fundo histórico coerente com aquele que a Bíblia narra. Por outro lado, ela não prova a ocorrência de fatos que demandam fé. Uma pergunta porém não quer calar: Se o ambiente histórico do AT é digno de confiança, por que os eventos que relacionam o homem com seu Criador não seriam? Algo a ser pensar.
Luiz Gustavo Assis é aluno do 4º ano de Teologia na Faculdade Adventista de Teologia, campus Engenheiro Coelho.
Arqueologia Bíblica
ATENAS, um dos maiores centros culturais na época de Paulo, cresceu ao redor
de uma meseta pedregosa de 163 m de altura, chamada Acrópole. Nessa área elevada,
localizava-se o Pártenon, a famosa maravilha arquitetônica de muitas colunas, e tantos
outros edifícios sagrados que tornou o lugar conhecido como “Acrópole dos muitos
templos”. Ao norte da Acrópole, estava o célebre Centro Cívico e a praça do mercado,
conhecidos como ágora, onde o povo não somente comerciava, mas também se reunia
para discutir assuntos de interesse da época. A noroeste da Acrópole, sobre um nível um
pouco mais baixo, estendia-se uma colina pedregosa chamada Areópago, ou colina de
Marte, onde se realizavam os concílios e se reunia o supremo tribunal grego. Paulo
conhecia muito bem esses dois famosos lugares. Na praça do mercado, o apóstolo
“discutia [...] todos os dias, com aqueles que por ali se encontravam” (At 17:17). Entre
eles, estavam os filósofos estóicos e epicureus, que comentavam com admiração e
curiosidade: “Parece que ele está anunciando deuses estrangeiros” (v. 18). Assim,
conduziram-no à colina para que o apóstolo falasse em uma reunião do supremo
tribunal. Paulo posicionou-se no meio da colina de Marte, perante os representantes
mais sábios da terra e muitos outros que vinham escutá-lo. O apóstolo falou acerca do
“Deus desconhecido” e entregou uma das mensagens mais dinâmicas de todos os
tempos. Alguns zombaram, outros ficaram profundamente impressionados e outros
ainda converteram-se.
Graças à Escola Americana de Estudos Clássicos, a praça do mercado foi descoberta,
suas ruas estão sendo traçadas, e seus edifícios em ruínas, identificados. Os 35 degraus
de pedra talhados na rocha que levam à parte de cima da colina de Marte e indícios de
um altar e muitos bancos de pedra no cume da colina são visíveis hoje. Milhares de
turistas de todas as partes do mundo sobem esses degraus e, quando se vêem no alto da
colina de Marte, sentem-se comovidos pelas palavras, pelo espírito e pelo poder do
discurso de Paulo. A sudoeste está o caminho antigo que conduz a Corinto.
Até hoje ninguém encontrou em Atenas a inscrição do altar “Ao Deus desconhecido”, a
que se referiu o apóstolo Paulo. Porém, outra inscrição idêntica foi encontrada em outro
altar em 1903, durante as escavações da cidade de Pérgamo.
A Acrópole de Atenas.
fundo.
Ver tb: At 17:15, At 17:22, At 18:1, 1Ts 3:1
Touro alado assírio.
O obelisco Negro de Salmaneser III da Assíria.
Detalhe de um dos painéis do obelisco Negro.
Detalhe de um dos painéis do obelisco Negro.
Ver tb: Gn 10:11
margem ocidental do rio Tigre. Segundo Gênesis 10:11, primeiro foi edificada por
Ninrode: “Dessa terra ele partiu para a Assíria, onde fundou Nínive, Reobote-Ir ,
Calá...”.Sir Henry Layard começou a explorar o pequeno monte sobre a cidade em 1845
e constatou que as ruínas dos muros antigos da cidade mediam 2134 x 1677 m. Dentro
dessas paredes, encontrou restos dos palácios de três reis — Assurnasirpal (885-860
a.C.), Salmaneser III (860-825 a.C.) e Esar-Hadom (680-669 a.C.) — e muitas
esculturas de parede. As esculturas mais interessantes eram uma série que registrava as
vitórias de Tiglate-Pileser III (o Pul mencionado em 2Rs 15:19). As figuras mostram de
forma nítida a evacuação de uma cidade, as operações militares relacionadas com um
assédio e o duro tratamento imposto aos prisioneiros. Tudo indica que o rei Esar-Hadom
tenha retirado essas esculturas de um palácio mais antigo e transportado para seu
palácio em Calá.A estatueta de Nebo, deus da sabedoria e da escrita, foi escavada em
Nimrud. Data da época de Hadade-Nirári III (810-782 a.C.). Nela, acha-se a seguinte
inscrição: “Confiai em Nebo. Não confieis em nenhum outro deus”.Um relevo do
palácio de Tiglate-Pileser III mostra quatro estátuas de deuses carregadas nos ombros de
soldados assírios para o exterior de uma cidade conquistada. Porém, a descoberta mais
importante de Calá foi o obelisco Negro, erguido por Salmaneser III no edifício central.
É um grande e imponente monumento de mármore negro, medindo 2 m de altura, e de
forma cônica na parte superior. Contém vinte gravuras pequenas em baixo-relevo, cinco
de cada lado, mostrando funcionários de cinco diferentes países trazendo tributos ao rei.
Na parte de cima, abaixo e entre os relevos, há 210 linhas de inscrição cuneiforme que
relatam as façanhas do monarca, na guerra e em épocas de paz, nos primeiros 31 anos
de seu reinado. Entre outros homens, o obelisco menciona Asael, de Damasco, e Jeú, de
Israel. Diz Salmaneser no obelisco: “No décimo oitavo ano de meu reinado, cruzei o
Eufrates pela décima sexta vez. Asael de Damasco pôs sua confiança no seu grande
exército e reuniu suas tropas em grande número, chegando ao monte Senir (sa-ni-ru), na
direção do Líbano, como sua fortaleza. Lutei contra ele e derrotei-o, matando a espada
16 mil de seus experimentados soldados. Apoderei-me de 1121 de seus carros de guerra
e de 470 de seus cavalos, assim como de seu acampamento. Ele fugiu para salvar sua
vida, mas eu o segui até Damasco, sua residência real. Ali destruí seus jardins fora da
cidade e me afastei. Marchei até o monte Hauran, destruindo, derrubando e queimando
muitos povoados e levando seus despojos, que eram muito grandes. Em seguida
marchei até as montanhas de Bálirási, perto da costa, e ergui ali uma estela que
tinhaminha imagem como rei. Nessa época, eu recebia tributo dos habitantes de Tiro e
Sidom e de Jeú, filho de Onri”.Mais adiante, na mesma inscrição, há uma seção de
maior interesse para o estudante da Bíblia, que diz: “O tributo de Jeú, filho de Onri: eu
recebi dele prata, ouro, uma taça de ouro, uma jarra de ouro com a parte inferior em
ponta, copos de ouro, quadros de ouro, barras de chumbo, cetros para a mão do rei e
dardos”. Jeú é visto de joelhos diante de Salmaneser, apresentando-lhe o tributo. O
monarca assírio mostra-se orgulhoso, acompanhado de seus servidores (um deles
sustenta um guarda-sol sobre a cabeça do rei). Os símbolos de Assur e Istar aparecem na
parte superior. O rei Jeú, de Israel, tem barba curta e arredondada e usa um gorro leve
de couro e uma jaqueta sem mangas, que o distingue como prisioneiro. Atrás dele,
caminham vários israelitas trajando vestiduras largas, conduzindo metais preciosos e
outros tributos. Esse relevo é sumamente importante, já que é o único monumento
esculpido a mostrar um rei israelita.
Encontradas moedas egípcias com a efígie de José
De acordo com matéria do jornal egípcio ‘Al-Ahram’, arqueólogos descobriram moedas antigas que trazem o nome e imagem do José bíblico.
Versos corânicos indicam claramente que moedas eram utilizadas no Egito na época de José.Em uma descoberta sem precedentes, um grupo de pesquisadores e arqueólogos egípcios encontrou um depósito de moedas da época dos faraós. Sua importância reside no fato de que ela fornece prova científica decisiva desaprovando a alegação de alguns historiadores de que os egípcios antigos não estavam familiarizados com moedas e que realizavam o comércio por meio de escambo.
“Os pesquisadores descobriram as moedas quando examinavam milhares de pequenos artefatos arqueológicos armazenados nos [cofres do] Museu do Egito. [Inicialmente] eles consideraram os artefatos como amuletos, mas um exame detalhado revelou que as moedas traziam cunhados o ano e seu valor, ou efígies dos faraós [que governaram] na época que foram cunhadas. Algumas das moedas são datadas da época quando José viveu no Egito e estampam seu nome e retrato.
Costumava haver um conceito errôneo de que o comércio [no Egito Antigo] era realizado por meio do escambo, e que o trigo egípcio, por exemplo, era trocado por outras mercadorias. Mas de maneira surpreendente, versos corânicos indicam claramente acerca da utilização de moedas no Egito na época de José.
O Dr. As’id Muhammad Thabet, líder da equipe de pesquisa, em relação a sua pesquisa arqueológica concernente ao profeta José, disse ter descoberto nos cofres da Autoridade de Antiguidades [Egípcia] e do Museu Nacional, muitos amuletos de inúmeras eras e de períodos posteriores ao de José, incluindo um que trazia sua efígie como o ministro do tesouro na corte faraônica egípcia.
O Dr. S’id Thabet acrescentou que ele examinou o sarcófago de muitos faraós em busca de moedas utilizadas como amuletos ou ornamentos, e que ele havia, de fato, encontrado tais moedas antigas egípcias. Essa [descoberta] impeliu pesquisadores a buscar e encontrar versos corânicos que falem de moedas utilizadas no Egito antigo, [tais como]: “E eles o venderam [ex. José] por um preço irrisório, um número de moedas de prata; e eles não lhe impuseram valor”. [Corão 12:20]. [Também,] Qarun [2] diz acerca de seu dinheiro: “Isso me foi dado por causa de certo conhecimento que tenho” [Corão 28:78].
Estudos… revelaram que aquilo que a maioria dos arqueólogos considerava uma espécie de amuleto, e que outros consideravam ornamento… é, na verdade, uma moeda.
De acordo com o Dr. Thabet, seus estudos estão embasados em publicações acerca da Terceira Dinastia, uma da qual afirma que a moeda egípcia da época era chamada um deben e que valia um quarto de um grama de ouro. Essa moeda é mencionada em uma carta por um homem chamado Thot-Nehet, um inspetor real das pontes do Nilo. Em cartas endereçadas a seu filho, ele mencionou emprestar terras em troca por moedas deben e produção agricultural.
Outros textos da época da Terceira Dinastia, a Sexta Dinastia e a Décima Segunda Dinastia mencionam uma moeda chamada shati ou Sat, cujo valor era igual ao de uma moeda deben. Também há um retrato de um mercado egípcio mostrando o comércio sendo realizado por meio de escambo, mas um de seus vendedores estica sua mão pedindo uma moeda deben em troca das mercadorias.
Estudos realizados pela equipe do Dr. Thabet revelaram que aquilo que a maioria dos arqueólogos considerava uma espécie de amuleto, e que outros consideravam ornamento é, na verdade, uma moeda. Inúmeros [fatos os conduziram a essa conclusão]: primeiro, [o fato de que] muitas dessas moedas foram encontradas em vários [sítios arqueológicos], e também [o fato de que] elas possuem formas redondas ou ovais e que possuem duas faces: uma trazendo uma inscrição, chamada de a face inscrita, e outra com uma imagem, chamada de a face esculpida.
“A descoberta arqueológica também está embasada no fato de que a face inscrita trazia o nome do Egito, uma data e um valor, ao passo que a face esculpida trazia o nome e a imagem de um dos faraós ou deuses egípcios antigos ou um símbolo a estes relacionado. Outro fato importante é que as moedas possuem tamanhos variados e são feitas de matérias diversos, incluindo marfim, pedras preciosas, cobre, prata, ouro etc.
500 destas moedas foram [recentemente] descobertas no Museu do Egito onde foram [originalmente] classificadas como amuletos e armazenadas de maneira descuidadosa em caixas fechadas.
Uma moeda [tinha] uma imagem de uma vaca simbolizando o sonho de Faraó acerca das sete vacas magras e as sete vacas gordas.
O pesquisador identificou moedas de muitos períodos diferentes, incluindo moedas que traziam marcações que as identificavam como sendo da era de José. Entre estas, havia uma moeda que possuía uma inscrição e uma imagem de uma vaca simbolizando o sonho acerca das sete vacas magras e as sete vacas gordas e as sete espigas cheias e sete espigas miúdas. Foi encontrado que as inscrições deste período antigo eram, geralmente, simples, uma vez que a escrita ainda estava em seus primórdios, e conseqüentemente, havia dificuldade para decifrar a escrita talhada por sobre estas moedas. Mas a equipe de pesquisa [conseguiu] traduzir [a escrita sobre a moeda] ao compará-la com os mais antigos hieróglifos conhecidos.
O nome de José aparece duas vezes sobre esta moeda, escrito em hieróglifo: uma vez o nome original, José, e uma vez seu nome egípcio, Saba Sabani, que lhe foi dado por Faraó quando este se tornou tesoureiro. Também há uma imagem de José, que fazia parte da administração egípcia daquela época.
O Dr. As’id Thabet pediu ao Conselho de Antiguidades do Egito e ao Ministro da Cultura para intensificar os esforços na área da história egípcia antiga e arqueologia, e a [promover] a pesquisa destas moedas que trazem o nome dos deuses e faraós egípcios. Isso, ele disse, seria capacitar a correção de conceitos errôneos correntes concernente à história do Egito antigo.
AS PROVAS DO ÊXODO
As provas do Êxodo - Capitulo 1
A historia do Êxodo está no âmago do Cristianismo, Judaísmo e do Islamismo. Por milhares de anos os fiéis a trataram como um fato histórico. Mas nas ultimas décadas os estudiosos a tem chamado de “conto de fadas”.
Mas nesta matéria nos empenhamos a responder a uma pergunta de três mil anos.
O Êxodo é fato ou ficção?
É importante lembrar que a Bíblia não precisa da ciência para ser comprovada, nem tão pouco nossa fé está firmada em fatos que vemos ou podemos reproduzir em um laboratório qualquer, se esperarmos conhecer a Deus através de coisas que podemos provar cientificamente nunca o faremos, pois Deus se revela de forma espiritual. O mesmo ocorre quando tentamos trazer os fatos narrados na Bíblia para dentro do nosso raciocínio lógico, simplesmente percebemos que estes fatos não se encaixam com nossa realidade, justamente por que são ações divinas e não humanas.
Alguém consegue explicar fogo e gelo descendo do céu ao mesmo tempo? Podemos do ponto de vista lógico entender um rio imenso como o Nilo se transformando em sangue repentinamente apenas pelo toque de um cajado? Ou mesmo aceitar que o Mar se abriu para que um povo passasse tranquilamente a pés enxutos?
Mesmo tendo infinitas provas de que fatos como estes ocorreram exatamente como estão escritos ainda é necessário fé para aceita-los como obras das mãos de um Deus vivo e não só fenômenos da natureza.
Mas para aqueles que ainda questionam, ou querem provar que a Bíblia é apenas um conto de fadas, levantamos aqui provas consistentes da veracidade da mesma.
Alguns até tentam explicar os fatos ocorridos durante o Êxodo do povo de Israel do Egito.
Há cientistas que afirmam que foi tudo uma serie de coincidências, que os homens da época interpretavam o que não podiam entender como uma ação de um ser superior, mas não devemos subestimar estes povos antigos, pois muito da sua herança cultural ainda permanece para nós como um grande enigma, como as pirâmides e zigurates.
Queremos lembrar ao leitor que muitos cientistas apresentam suposições e probabilidades do que teria acontecido e muitos afirmam categoricamente que tais fatos nem ao menos chegaram a acontecer, mas é preferível crer em provas do que em suposições.
O jornal Discovery Times publicou em março de 2000, uma matéria que levantou vários debates no cenário arqueológico mundial, pena que tais artigos não cheguem a ser notificados pela mídia brasileira.
Trata-se mais uma vez das descobertas do arqueólogo Ronald Wyatt. Arqueólogo amador, contestado, criticado e perseguido por muitos, mas homem de muita estima de autoridades no oriente, pois nenhum arqueólogo ocidental parece ter conseguido espaço para explorar aquela região, tal como fez o Sr. Wyatt. O jornal Discovery Times reportou os achados que incluem vários artefatos antigos como restos de carruagens, rodas e até ossos humanos. Também foram encontrados novos sítios arqueológicos com inscrições antigas datadas da época de Moisés e rotas de peregrinação do povo de Israel.
É importante lembrar que a Bíblia não precisa da ciência para ser comprovada, nem tão pouco nossa fé está firmada em fatos que vemos ou podemos reproduzir em um laboratório qualquer, se esperarmos conhecer a Deus através de coisas que podemos provar cientificamente nunca o faremos, pois Deus se revela de forma espiritual. O mesmo ocorre quando tentamos trazer os fatos narrados na Bíblia para dentro do nosso raciocínio lógico, simplesmente percebemos que estes fatos não se encaixam com nossa realidade, justamente por que são ações divinas e não humanas.
Alguém consegue explicar fogo e gelo descendo do céu ao mesmo tempo? Podemos do ponto de vista lógico entender um rio imenso como o Nilo se transformando em sangue repentinamente apenas pelo toque de um cajado? Ou mesmo aceitar que o Mar se abriu para que um povo passasse tranquilamente a pés enxutos?
Mesmo tendo infinitas provas de que fatos como estes ocorreram exatamente como estão escritos ainda é necessário fé para aceita-los como obras das mãos de um Deus vivo e não só fenômenos da natureza.
Mas para aqueles que ainda questionam, ou querem provar que a Bíblia é apenas um conto de fadas, levantamos aqui provas consistentes da veracidade da mesma.
Alguns até tentam explicar os fatos ocorridos durante o Êxodo do povo de Israel do Egito.
Há cientistas que afirmam que foi tudo uma serie de coincidências, que os homens da época interpretavam o que não podiam entender como uma ação de um ser superior, mas não devemos subestimar estes povos antigos, pois muito da sua herança cultural ainda permanece para nós como um grande enigma, como as pirâmides e zigurates.
Queremos lembrar ao leitor que muitos cientistas apresentam suposições e probabilidades do que teria acontecido e muitos afirmam categoricamente que tais fatos nem ao menos chegaram a acontecer, mas é preferível crer em provas do que em suposições.
O jornal Discovery Times publicou em março de 2000, uma matéria que levantou vários debates no cenário arqueológico mundial, pena que tais artigos não cheguem a ser notificados pela mídia brasileira.
Trata-se mais uma vez das descobertas do arqueólogo Ronald Wyatt. Arqueólogo amador, contestado, criticado e perseguido por muitos, mas homem de muita estima de autoridades no oriente, pois nenhum arqueólogo ocidental parece ter conseguido espaço para explorar aquela região, tal como fez o Sr. Wyatt. O jornal Discovery Times reportou os achados que incluem vários artefatos antigos como restos de carruagens, rodas e até ossos humanos. Também foram encontrados novos sítios arqueológicos com inscrições antigas datadas da época de Moisés e rotas de peregrinação do povo de Israel.
Provas realmente impossíveis de serem invalidadas.
Antes de relatarmos as descobertas do Sr. Ron Wyatt, é importante salientar que ultimamente muitas provas da passagem do povo Hebreu pelo Egito tem surgido e muitas narrativas dos acontecimentos descritos outrora somente na Bíblia tem sido considerados como verdadeiros, devido ao aparecimento destas provas encontradas em escritos de outras culturas.
As narrativas do êxodo do povo Hebreu, eram interpretadas por muitos arqueólogos como sendo apenas uma lenda inventada durante o exílio deste povo na Babilônia.
Segundo alguns historiadores do nosso tempo a historia dos Hebreus é bem mais nova do que se presume e personagens como Moisés, José, e até mesmo o grande rei Davi, foram apenas uma invenção moral para manter o povo Hebreu com sua estima mais elevada durante os anos de cativeiro e escravidão na Babilônia.
No entanto existem provas que contrariam tais visões pois foram descobertas referencias históricas sobre a escravidão dos Hebreus, sua fuga do Egito e também as dez pragas que ocorreram nesta época.
Em 1947 o arqueólogo Henri Chavrier achou parte de um monumento, ou Estela quebrado, datado da época do faraó Ahmose por volta do ano de 1500 antes da era comum. Por incrível que possa parecer o monumento estava coberto de inscrições hieroglíficas que espelham a narrativa bíblica.
Ela relata uma grande catástrofe ocorrida no Egito, envolvendo chuvas trovões e relâmpagos. Este tipo de tempestades são muito raras no nordeste da África pois é uma região muito seca. Isso é um fator muito interessante pois a narrativa bíblica sobre as pragas do Egito também enfatiza fatores climáticos e agora encontramos este artefato da mesma época narrando um acontecimento tão similar.
A Estela de Ahmose menciona tempestade. A Bíblia também fala sobre tempestades no tempo das dez pragas.
A Estela menciona que o Egito foi envolto por uma repentina e terrível escuridão. A Bíblia menciona exatamente a mesma coisa.
Mas um dos detalhes mais importantes é o fato da Estela afirmar algo muito peculiar. Esta descrito que embora os egípcios adorassem vários deuses a escuridão e a tempestade se deram quando "Deus", no singular, manifestou seu poder.
A Estela de Ahmose trouxe a lume uma teoria interessante a respeito do tempo do Êxodo e dos personagens envolvidos neste acontecimento.
A Bíblia não menciona o nome do faraó do tempo de Moisés. Mas se levarmos em consideração o que está escrito na Estela podemos concluir obviamente que este homem não poderia ser outro senão o próprio faraó Ahmose.
Algumas probabilidades de o faraó Ahmose ser o faraó da Bíblia:
1 - Ahmose quer dizer "A lua nasceu". É possível que o pai de Ahmose tenha escolhido este nome por ser um jogo de palavras pois em Hebraico Ahamose significa "Irmão de Moisés" é possível também que o pai do faraó tenha se lembrado do príncipe egípcio com que crescera e por isso teria colocado este nome em seu filho.
2 - Na historia o faraó Ahmose é famoso por expulsar um povo estrangeiro do Egito. Por volta de 1550 antes da Era comum o Egito era governado por pessoas que os antigos chamavam de Hicsos. A historia egípcia afirma claramente que os Hicsos que governavam Avaris eram semitas como os israelitas e que partiram em massa em um êxodo conhecido como: "A expulsão dos Hicsos".
3 - A Bíblia conta a história do povo de Israel deixando o Egito e indo para o leste. Na mesma época independente da Biblia nós temos a historia dos Hicsos sendo expulsos do Egito. É possível que estas historias estejam descrevendo um mesmo fato só que de pontos de vista diferentes.
4 - A maioria dos peritos data o Êxodo em 1270 antes da Era comum durante o reinado de Ramsés II. Mas hoje alguns estão abandonando esta idéia pois a Bíblia nos da informações que podem situar o Êxodo no 480° ano antes do reinado de Salomão, no meio do século 15 antes da Era comum. Isso colocaria os acontecimentos do Êxodo para 1.470 anos antes da Era comum a menos de 100 anos da data tradicional da expulsão dos Hicsos. Perto demais para ser coincidência
Sabemos pela Bíblia que os Israelitas chegaram ao Egito cerca de 200 anos antes do Êxodo.
No hebraico original a Bíblia chama os Israelitas de "Povo de Deus" ou "Amo Israel" e se o Êxodo realmente aconteceu devem haver provas da chegada deste "Amo Israel" no Egito por volta de 1.700 antes da Era comum
A 400 km ao sul de Avaris, fica a tumba de Beni Hassan ela data de 1.700 antes da era comum e há nela pinturas nas paredes perfeitamente preservadas que registram uma migração antiga para o Egito da região atual de Israel.
Como na Bíblia ela envolve semitas barbudos sobre mulas levando famílias e rebanhos para o Egito. Como os Israelitas bíblicos eles usavam túnicas coloridas. A inscrição hieroglífica nas paredes chama este povo de "Amu" ou "O povo de Deus"
Os Israelitas teriam vindo ao Egito a pedido de José que alcançara um dos mais altos cargos no governo daquela terra.
José era conhecido como filho de "Yakov" ou seja Jacó. E ele se tornou tão poderoso que usava no dedo o selo da autoridade real.
Varias escavações arqueológicas foram feitas em Avaris á procura de indícios da presença de Israelitas e mesmo de José no Egito e por incrível que pareça o selo real foi encontrado precisamente no local mais provável.
Foram achado não só um, mais sim nove selos de autoridade real, que teriam pertencido a família ou a oficiais da corte de José. Nos selos estão escritos os nomes "Yakov pai de José" que não são nem de longe nomes Egípcios mais sim nomes bíblicos da tradição judaica. Foi a única vez na história que nomes hebraicos apareceram em selos egípcios. Isso valida a narrativa bíblica e liga Avaris á Bíblia
A figura n° 115 (imagem abaixo) da publicação The Ancient Near East in Pictures (Pritchard) Uma outra figura egípcia mostra inscrições sobre o trabalho escravo no Egito (século XV A.C.) na fabricação de tijolos e na construção (Êxodo 1.11-14). Alguns textos egípcios mencionam cotas de tijolo e uma falta de palha, como esta escrito na Bíblia em Êxodo 5.6-19.
Há sinais das pragas nas ruínas da antiga cidade de Avaris e no chamado "papiro de Ipuwer" encontrado no Egito no início do último século, levado para o Museu Arqueológico Nacional em Leiden na Holanda sendo decifrado por A.H. Gardiner em 1909. O papiro completo está no Livro das Advertências de um egípcio chamado Ipuwer. Este descreve motins violentos no Egito, fome, seca, fuga de escravos com as riquezas dos egípcios e morte ao longo da sua terra. Pela descrição ele foi testemunha de pragas como as do Êxodo. A tabela abaixo
compara os relatos de Ipuwer e Moisés:
Papiro de Ipuwer
|
Êxodo de Moisés
|
2.5-6 A praga está por toda região. Sangue em toda parte.
2.3 Certamente, o Nilo inunda mas não querem arar para ele.2.7 Certamente, foram enterrados muitos mortos no rio; a corrente está como uma tumba. 2.10 Certamente, o rio está ensangüentado, e quando se vai beber dele, passam longe as pessoas e desejando água. 3.10-13 Essa é a nossa água! Essa é a nossa felicidade! O que faremos a respeito? Tudo são ruínas. |
7.20 …e todas as águas do rio se tornaram em sangue.
7.21 ...os peixes que estavam no rio morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber da água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito.7.24 ...os egípcios cavaram poços junto ao rio, para beberem água; porquanto não podiam beber da água do rio. |
5.6 Certamente, as palavras mágicas foram descobertas (nas câmaras sagradas), os encantos e os encantamentos eram ineficazes porque são repetidos pelas pessoas.
|
8.18-19 Também os magos fizeram assim com os seus encantamentos para produzirem piolhos, mas não puderam...
|
2.10 Certamente, portões, colunas e paredes são consumidos pelo fogo.
10.3-6 A casa real inteira está sem os seus servos. Ela tinha a cevada e o trigo, os pássaros e os peixes; tiveram roupas brancas e linho bom, cobre e azeites;1.4 ...os habitantes dos pântanos possuem proteções; 6.1-3 A pessoa se alimenta da erva arrastada pela água... Para as aves não se encontra grão nem erva... a cevada pereceu em todas as estradas. 5.13 Certamente o que podia ser visto ontem, desapareceu. A terra está abandonada por causa da esterilidade e igualmente o corte de linho. |
9.23-24 ...e fogo desceu à terra ... havia saraiva e fogo misturado...
9.25-26 ...a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais; feriu também toda erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo. Somente na terra de Gosen [pântanos do Delta do Nilo] onde se achavam os filhos de Israel, não houve saraiva.9.31-32 ...o linho e a cevada foram danificados, porque a cevada já estava na espiga, e o linho em flor; mas não foram danificados o trigo e o centeio, porque não estavam crescidos. 10.15 ...nada verde ficou, nem de árvore nem de erva do campo, por toda a terra do Egito. |
5.5 Certamente, todos os rebanhos de cabras têm os corações chorando; os gados reclamam por causa do estado da terra....
9.2-3 ... e da mesma maneira os rebanhos vagaram sem pastores ... os rebanhos vão desnorteados e nenhum homem pôde reuni-los. Cada um tenta trazer os que foram marcados com o seu nome. |
9.3 ...eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo. sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas; haverá uma pestilência muito grave.
9.19 ...manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; porque sobre todo homem e animal que se acharem no campo, e não se recolherem à casa, cairá a saraiva, e morrerão.9.21 ...mas aquele que não se importava com a palavra do Senhor, deixou os seus servos e o seu gado no campo. |
9.11 ... não amanheceu...
|
10.22 ... e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias.
|
4.3 (5.6) Certamente, os filhos dos grandes são lançados contra a parede.
6.12 Certamente, as crianças dos grandes foram abandonadas nas ruas;2.13 Certamente, as pessoas reduziram e quem põe seu irmão na terra encontra-se em todo lugar. 3.14 É um gemido que há pela terra, misturado com lamentações. |
12.29 ...feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava em seu trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.
12.30 ...e fez-se grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto. |
7.1 Veja, certamente o fogo ascendeu às alturas e o seu queimar sai contra os inimigos da terra.
|
13.21 ... e de noite numa coluna de fogo para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite.
|
3.2 Certamente, ouro, lápis azul, prata, turquesa, coralina e bronze... é colocado no pescoço das escravas...
|
12.35-36 ...e pediram aos egípcios jóias de prata, e jóias de ouro, e vestidos.....de modo que estes lhe davam o que pedia; e despojaram aos egípcios.
|
7.2 Veja, quem havia sido enterrado como um falcão está em um caixão de madeira; aquilo oculto na pirâmide estava vazio.
|
Assim morreu José, tendo cento e dez anos de idade; e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito. (Gênesis 50.26)
13.19 Moisés levou consigo os ossos de José... |
Existe também uma descoberta realmente considerável da passagem do povo Hebreu pelo Egito que é conhecida como "o vale das inscrições" (Wadi Mukattab) localizado na Península do Sinai. contendo inscrições feitas por hebreus que descrevem com detalhes a fuga pelo Mar Vermelho. As inscrições foram feitas em Hebraico antigo e apesar de não se saber quem as tenha feito pode se afirmar com certeza se tratar de um acontecimento ocorrido no tempo do êxodo devido a forma de escrita que foi usada e também a detalhes descritos. Existem hieróglifos egípcios mencionando as minas de turquesa da região de Serabit El Khadim e inscrições de mineiros Canaãnitas e Nabateanos, em grego, latim e árabe ao longo do vale.
O explorador Charles Forster publicou estes achados em seu livro "Sinai Photographed" em 1862. Ele concluiu que estas inscrições eram uma combinação de alfabetos hebreus e egípcios que descrevem o Êxodo. A foto abaixo foi tirada em 1857 por Francis Frith.
A passagem do povo Hebreu pelo Egito também é fundamentada pelas descobertas feitas na parte ocidental do Nilo onde a Universidade do Instituto Oriental de Chicago estava fazendo escavações em Medinet Habu, área do sul da necrópole de Tebas. Arqueólogos descobriram evidências de algumas cabanas semelhantes às casas de 4 quartos predominantes na Palestina durante toda a Idade do Ferro (1200-586 A.C.).
Alguns famosos e conceituados historiadores da antiguidade também relataram a passagem dos hebreus pelo Egito:
Diodoro Siculo, historiador grego da Sicília (aproximadamente 80 a 15A.C.) escreveu que "antigamente ocorreu uma grande pestilência no Egito, e muitos designaram a causa disto a Deus que estava ofendido com eles porque havia muitos estranhos na terra, por quem foram empregados rito estrangeiros e cerimônias de adoração ao seu Deus. Os egípcios concluíram então, que a menos que todos os estranhos se retirassem do país, nunca se livrariam das misérias".
Herodoto, historiador grego intitulado o Pai da História, escreveu o livro "Polymnia". Na seção c.89 escreve: "Essas pessoas (hebreus), por conta própria, habitaram as costas do Mar Vermelho, mas migraram para as partes marítimas da Síria, tudo que é distrito, até onde o Egito, é denominado Palestina". São localizadas as costas do Mar Vermelho, em parte, hoje o Egito, enquanto são localizadas as partes marítimas da Síria antiga, em parte, o atual Estado de Israel.
As descobertas de Ronald Wyatt
Em 1984, R. Wyatt, fotografou e filmou as regiões de Midiã na Arábia, levantando provas e evidências da verdadeira rota dos hebreus. Muitos documentos e até mesmo nossas bíblias modernas trazem mapas apontando uma outra rota possível para os reais itinerários do povo de Israel, contudo carecem de comprovação arqueológica
Mesmo sem haverem provas concretas algumas regiões no Egito foram tradicionalmente aceitas por judeus e cristãos como sendo a rota do Êxodo. Um Monastério foi construído pelo Imperador Justiniano em 527 DC que determinou a localização do Monte Sinai. Anteriormente já havia sido construída uma igreja neste local pela mãe do Imperador Constantino.
Mas esse pequeno vale não tem espaço para acomodar mais de 2 milhões de hebreus com seus animais e objetos. Em Êxodo 3.12, o verdadeiro monte fica em Midiã na Arábia, onde Moisés pastoreava para seu sogro. Região que foi primordialmente alvo das pesquisas do Sr. R. Wyatt e sua equipe.
Mas esse pequeno vale não tem espaço para acomodar mais de 2 milhões de hebreus com seus animais e objetos. Em Êxodo 3.12, o verdadeiro monte fica em Midiã na Arábia, onde Moisés pastoreava para seu sogro. Região que foi primordialmente alvo das pesquisas do Sr. R. Wyatt e sua equipe.
A Rota proposta por Wyatt.
O que anteriormente se presumia era que a travessia do povo no Mar Vermelho teria ocorrido no Mar de Juncos (Lagos Amargos) onde hoje é o conhecido Canal de Suez. Mas o local onde podem ser obtidos mais indícios da travessia é a praia de Nuweiba no Golfo de Áqaba, a única praia no Mar Vermelho suficientemente grande para a quantidade dos hebreus do Êxodo (cerca de 2 milhões). Para alcançar essa praia o povo teria caminhado mais de 300km sem fazer pausas e com alimento apenas para 7 dias (Êxodo 13.6-8).
A baixo vista aérea da praia (cidade de Nuweiba).
Uma base forte para também se acreditar que a travessia foi realizada neste local é o fato de ter sido detectado através de mapeamento topográfico a existência de um platô de 100 mts de profundidade e 900 mts de largura com rochas agrupadas em linhas nas bordas formando uma espécie de ponte que se estende por aproximadamente 18 km da costa egípcia até a costa árabe. o que teria levado em torno de seis horas para o povo ter percorrido esta distancia.
Há também um provável local onde os egípcios avistaram o povo hebreu às margens do Mar Vermelho (Êxodo 14.9-10).
Esta passagem é o único meio de chegar até a praia.
Alem das teorias do Sr. R. Wyatt. já demonstrarem ter uma maior consistência do que as que antes foram estabelecidas por outros pesquisadores. O que vem a validar mais fortemente as suas idéias é o fato de que duas colunas idênticas foram encontradas às margens do Mar Vermelho. Ambas trazendo inscrições antigas em hebraico.
A primeira coluna foi encontrada no lado egípcio (Nuweiba) em 1978 com inscrições em hebraico ilegíveis pela erosão.
Em 1984 no lado árabe (Midiã), foi encontrada a segunda coluna tem a mesma inscrição da primeira, é legível as palavras: Egito; Salomão; Edom; morte; faraó; Moisés; e Yahuh significando o milagre da travessia do Mar Vermelho por Moisés e que foi erigida por Salomão, em honra a Yahuh. Há uma referência em Isaías 19.19 que pode estar se referindo a coluna do lado egípcio.
Tendo em vista todas estas descobertas os arqueólogos agora estavam convencidos que a travessia do Mar Vermelho teria ocorrido exatamente neste local devido ao numero grandioso de probabilidades, e o fato de existirem estas duas colunas de um lado a outro do mar traçando assim uma linha reta.
As colunas teriam sido erigidas pelo rei Salomão que em sua época possuía o controle dos mares e tinha autoridade nestas regiões. Mas ainda faltavam provas mais conclusivas que pudessem dar as narrativas bíblicas a veracidade que necessitavam, para provar aos incrédulos que tudo ocorrera da forma que a Bíblia descreveu.
Que a Bíblia tinha razão em afirmar que o povo Hebreu foi escravo no Egito, isso hoje é um fato. Que as pragas teriam ocorrido, disso também encontramos bases. Mas e quanto a abertura do Mar Vermelho?
Era exatamente esta a pergunta que Ron queria responder. Então tendo por base as duas colunas traçou-se uma rota de mergulho que esperava-se que revelaria indícios de uma travessia de uma grande multidão naquele local. E também teriam que ser encontradas provas de que pessoas teriam sido mortas quando o mar se fechou.
Curiosamente foi exatamente isso que os mergulhadores encontraram. Indícios mais do que suficiente para comprovarem que os textos bíblicos eram exatos. Em profundidades de mergulho até 60m, a partir de 1978 feitos por Wyatt, foram encontrados artefatos, como ossos, cascos, rodas, restos dos carros egípcios entre outros objetos.
O material encontrado estava incrustado nos corais que haviam crescido com o passar dos anos, no entanto foram usados detectores de metais e foi possível perceber que além do que foi trazido a superfície ainda havia muitos objetos fossilizados nos corais, provavelmente pedaços de carruagens egípcias.
Pode-se notar várias costelas humanas fossilizadas nos corais formando um emaranhado de ossos.
Emaranhado de costelas e ossos humanos nos corais
Eixos de carruagens. Detectores de metal indicaram presença forte de minerais de ferro.
Rodas fossilizadas nos corais. devido as rodas serem folheadas de metal não foram consumidas facilmente embora bastante desgastadas ainda mostra o formato que tinham.
Tambem foram encontradas rodas recobertas de materiais nobres como ouro e prata. Estas estavam em melhor estado de concervção devido a maior resistência destes metais nobres. Provavelmente tenham pertencido as carruagens dos oficiais escolhido de Faraó,provavelmente capitães.
Retirando os corais de uma das rodas nota-se a ausência de um dos raios. A Bíblia menciona que os carros de Faraó quebravam quando os soldados perseguiam o povo Hebreu, pois Deus fazia isso para que não os pudessem alcançar. As rodas são semelhante às usadas na época da 18a dinastia (1540-1515 AC).
Foto de um carro egípcio da época. Era da 18a dinastia dos faraós e é notável a semelhança com as rodas encontradas no mar
As provas do Êxodo - Capitulo 2
Quanto mais são feitas pesquisas sobre os relatos bíblicos, mais provas vão surgindo que revelam a veracidade deste livro maravilhoso.
Não existe livro tão perfeito como a Bíblia. Simplesmente não é possível invalidar suas palavras.
Isso ocorre porque os seus escritores inspirados por Deus se preocuparam em escrever apenas o que lhes era mandado.
Não há na Bíblia manipulação em palavras. Os escritores não estão preocupados em emocionar, ou transmitir uma atmosfera. Pelo contrario, muitos deles simplesmente se prendiam em apenas documentar de forma inexpressiva os fatos que ocorriam em suas épocas.
Agora que já vimos que os fatos referentes a abertura do Mar Vermelho não são apenas uma fábula como afirmam muitos eruditos do nosso tempo, e acreditamos já ter provado na matéria anterior com uma grande quantidade de provas históricas de que os personagens bíblicos envolvidos não são somente obras de uma ficção, e que os fósseis humanos encontrados no Mar Vermelho podem ser a prova da famosa abertura do Mar por Moisés. Gostaríamos de apresentar também mais provas referentes aos acontecimentos bíblicos que ocorreram depois da passagem do Mar Vermelho.
Após Deus ter arrancado com mão forte o seu povo da escravidão no Egito, e ter afligido aquela terra com pragas e sinais incríveis nunca antes vistos, o povo de Israel começou a sua caminhada a terra prometida, terra que Deus havia prometido a Abraão. Essa caminhada durou quarenta anos e o povo viveu momentos marcantes em sua historia.
Durante os anos no deserto Deus preparou Israel para ser seu povo. Batalhas aconteceram onde a fé de muitos era provada. Traidores se revelaram e muitos desafios tiveram que ser vencidos.
No entanto começava ali o nascimento de uma tradição que se perpetua até hoje. Tradições como:
Os dez mandamentos e a Lei de Deus.
O Tabernáculo, modelo de local de adoração dado por Deus.
A arca da Aliança, símbolo do antigo pacto entre Deus e os homens.
Leis de Sacrifícios de animais foram estabelecidas com mais firmeza para aplacar a ira de Deus pelo pecado do seu povo.
Mas seriam estas coisas realmente verdade?
Teriam realmente ocorrido tais eventos?
Muitos estudiosos afirmam também serem estes acontecimentos apenas um reflexo moral e não acontecimentos realmente verdadeiros. Afirmam serem apenas uma simbologia que nunca teria acontecido realmente.
No entanto os registros históricos e arqueológicos não apóiam estas teorias.
Gostaríamos de documentar agora provas arqueológicas de que não só a travessia do Mar foi uma historia real, mais também o que aconteceu depois disso.
Depois que Moisés fez os Israelitas partirem do Mar Vermelho e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água (Êxodo 15.22). Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas (Êxodo 15.22).
Bem proximo do Mar Vermelho arqueologos encontraram fontes antigas que continham aguas muito amargas que não podiam ser bebidas. Isto comprovaria que as narrativas depois da travessia do Mar também podem ser perfeitamente reais.
Em 1988 o explorador Bob Cornuke e seu amigo Larry Williams encontraram uma fonte de águas amargas próximo ao Mar Vermelho. As fotos abaixo mostram o local.
Nos montes deste local arqueólogos Sauditas escavaram cavernas como a da foto abaixo. Informaram ao explorador Bob Cornuke que encontraram escrituras sobre a passagem de Moisés pelo local bem como as tumbas de Jetro e Zípora. Porém esta informação não foi confirmada.
Os textos bíblicos também declaram que em um dado momento no deserto quando o povo estava próximo ao monte Horebe, o povo murmurou a Moises por que tinha sede e Moisés pegando seu cajado feriu um rocha e ela verteu água, e ali se formou uma fonte.
Foi encontrada por arqueologos uma rocha exatamente nestas proximidades onde pode-se comprovar que durante muitos anos uma fonte brotou dela, pois haviam claros sinais de erosão por água e um pequeno vale formado por escoamente de aguas.
A rocha em Horebe (Massá e Meribá), em Refidim, e uma vista da fenda por onde saía a água (Êxodo 17.6). Nota-se a erosão e o alisamento provocados pela nascente. Sua localização é próxima ao Monte Sinai (Êxodo 3.1), a menos de 24h a pé (Êxodo 19.1-2).
Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas... (Êxodo 17.6)
Neste mesmo local ocorreu a guerra contra os Amalequitas. Após a vitória Moisés construiu um altar em agradecimento ao Senhor e chamou o lugar de "Jeová-Níssi" (O Senhor é Minha Bandeira).
Curiosamente como de costume se pode comprovar este fato pois arqueólogos encontraram um altar de pedras neste lugar. Provável local onde Jetro ofereceu holocausto e sacrifício (Êxodo 18.12).
Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim. (Êxodo 17.8)
Em Êxodo 3.12 confirma que o Monte Sinai localiza-se fora do Egito e que Moisés esteve no local quando apascentava as ovelhas de Jetro, seu sogro e sacerdote de Midiã, região noroeste da Arábia (Êxodo 3.1). Portanto o Monte Sinai não poderia ser tão distante do local onde Moisés vivia, como vem sendo informado durante séculos.
Depois de realizadas buscas nas áreas da rota do Êxodo a partir de 1761, foi então encontrado na Arábia Saudita o que se chama hoje de o verdadeiro Monte Sinai. Neste lugar bastante amplo existem evidências mostradas nos livros de Moisés como pode-se ver nas fotos abaixo tiradas em 1984. Em Gálatas 4.25 confirma que o Monte Sinai fica na Arábia! Em árabe a região montanhosa se chama "Jebel El Lawz" e os árabes beduínos da região a chamam de "Jebel Musa" (Montanha de Moisés).
O pico do monte está "queimado" (carbonizado) conforme descrito em Êxodo 19.18-20, 24.17 e Deuteronômio 4.11. Exploradores quebraram algumas rochas e comprovaram que são de granito e escuras apenas por fora! É o local mais alto da região (mais de 60 metros de altura). Fica ao centro e na parte traseira da montanha.
A foto de satélite abaixo mostra a diferença geográfica entre o tradicional Monte Sinai em AZUL (na península do Sinai), e o encontrado com evidências em AMARELO (na Arábia Saudita). Em VERDE a praia onde acamparam os hebreus e a travessia do Mar Vermelho (no Golfo de Ácaba). Como mencionamos antes este monte possui todas as evidências necessárias para ser o local descrito na Bíblia devido as descobertas arqueológicas no local.
Mas o que podemos encontrar de mais espantoso nesta região no que diz respeito aos relatos bíblicos nesta parte deste sitio arqueológico, hoje reconhecido pelos árabes como patrimônio da humanidade, listaremos a baixo:
Altar do Bezerro de Ouro feito por Arão (Êxodo 32.5,19). Situado ao pé de um monte a cerca de 1500m de Horebe. Reconhecido pelas autoridades Árabes como tesouro arqueológico protegido hoje por guardes e cercado por uma proteção.
Muitos desenhos (petróglífos) de vacas e touros no estilo egípcio foram encontrados no altar. Os árabes ficaram admirados com a descoberta pelo fato deste estilo não ter sido achado em qualquer outro lugar na Arábia Saudita. Os Israelitas da época eram totalmente aprofundados na cultura egípcia, podendo perfeitamente desenhar como de costume no Egito, Aqui estão alguns deles:
Também pôde ser encontrado restos de 12 colunas e um altar (Êxodo 24.4). Que foram recolhidas partes das pedras e levadas pelo governo árabe para uma mesquita na cidade de Hagl, assim que tomaram conhecimento das descobertas de Ronald Wyatt. Pois Moisés é reconhecido pelos árabes como profeta.
Barreira de poços feita por Moisés para delimitar a área sagrada (Êxodo 19.23). O arraial dos hebreus situava-se atrás, da esquerda para a direita cobrindo toda a área entre os montes.
No monte em frente ao pico existem pedras em forma de tábuas (Êxodo 24.12). Notar que há uma árvore crescendo entre as pedras. Logo abaixo destas existe uma caverna (parte escura um pouco abaixo do centro da imagem). Acredita-se ser a mesma na qual Elias se refugiou quando temeu a Jezabel (1 Reis 19.8-9), esposa do rei israelense Acabe.
Reportagens do jornal Discovery Times sobre os achados arqueológicos na integra (recortes dos jornais).
As colunas comemorativas no local da travessia, os restos dos carros dos egípcios no fundo do mar, o pico do monte carbonizado e as outras evidências de inestimável valor, tornam a descoberta de Ronald Wyatt incontestáveis.
Escavando a verdade
Há uma história feita de pessoas e fatos que marcaram lugar no mundo. Há outras histórias contadas apenas em livros ou no relato do povo. Qual delas é real e qual é inventada? Poderia a ficção ser distinta da realidade ao se narrar a saga de como chegamos a ser o que somos? Sem as marcas do passado, em esculturas, lápides, artefatos e fragmentos desenterrados, ficção e realidade seriam fios inseparáveis do mesmo tecido. Embora os achados arqueológicos sejam pequenas peças no quebra-cabeça dos mistérios da antiguidade, eles trouxeram à tona fatos há séculos soterrados.
Mas até que ponto as conclusões baseadas em pedaços de cerâmica ou tabletes de argila com uma escrita remota podem redefinir o que conhecemos do mundo? Israel Finkelstein e Neils Asher Silberman, especialistas em Arqueologia, respondem. Eles acreditam que é possível derrubar deuses do Olimpo e implodir dogmas da fé. Recentemente, esses estudiosos tiveram seu livro lançado no Brasil, com o título E a Bíblia Não Tinha Razão. A pergunta que se segue é: esses autores têm razão? A narrativa bíblica seria tão quimérica quanto qualquer obra de ficção? Como diferenciar ciência arqueológica da arqueologia rocambolesca, ao estilo Indiana Jones? Vamos às evidências.
Criação e dilúvio –
Diz a Bíblia que no princípio Deus criou os céus e a Terra. Depois, o dilúvio quase acabou com tudo, restando Noé, sua família e seus animais, protegidos da catástrofe em uma arca de madeira. Por vários anos, acreditou-se que as histórias da criação e do dilúvio universal eram lendas apenas dos judeus. Porém, escavações nas ruínas de Nínive, antiga capital do Império Assírio, apresentaram ao mundo os documentos da biblioteca real de Assurbanipal II, que viveu no sétimo século a.C. Duas epopéias importantes na literatura do Antigo Oriente Médio foram encontradas em seus registros. São elas:Enuma Elish, um relato sobre a criação, e Gilgamesh, uma versão do dilúvio.
A semelhança desses relatos com a versão bíblica é impressionante. Em ambos os relatos os personagens principais são avisados por uma divindade que uma grande destruição estava prestes a vir e que um barco deveria ser construído para sua proteção. Esse fato revela que os judeus não inventaram tais histórias. Embora os tabletes da biblioteca real sejam do sétimo século a.C., o texto é muito antigo. Alguns sugerem que os escritores hebreus simplesmente copiaram estas histórias e as batizaram com uma roupagem monoteísta. Todavia, a presença de narrativas semelhantes a estas em culturas tão diversas ao redor do mundo, como China, Índia e México nos sugerem que o mesmo evento foi a fonte para tais relatos. Como haveria surgido relatos tão semelhantes em lugares e culturas tão diferentes? É no mínimo intrigante.
Período Patriarcal
Qual seria sua reação se fosse encontrado um jornal da época de Juscelino Kubitschek afirmando que a moeda corrente na época era o real? É lógico que isso não seria levado a sério. E o que dizer das informações bíblicas sobre os pais da religião israelita como Abraão, Isaque e Jacó?
Diversos códigos legais foram encontrados em importantes cidades da Mesopotâmia, como Nuzi, Eshnuna, Mari e também em Babilônia, atual território do Iraque. Essas leis descobertas revelaram que os costumes mesopotâmicos no terceiro milênio a.C. são semelhantes àqueles encontrados nas histórias dos patriarcas da Bíblia. O Gênesis relata a intenção de Abraão adotar seu servo como herdeiro. Depois conta que ele teve relações sexuais com uma serva, indicada pela própria mulher, por ela ser estéril. As duas práticas correspondem exatamente às leis da época.
Além disso, nomes como Serug, Terá, Abraão e Isaque são comuns no terceiro e segundo milênios a.C. Curiosamente, eles desaparecem depois dessa época.
Êxodo
A miraculosa história da libertação dos israelitas do Egito também é considerada uma peça literária, criada por judeus levados cativos para Babilônia, por volta do ano 600 a .C. De fato, nenhum arqueólogo encontrou qualquer documento egípcio que mencione o nome de Moisés ou a travessia do Mar Vermelho. Mas a ausência de um registro egípcio sobre o êxodo não é de se estranhar, principalmente em relação a uma derrota tão humilhante. Os egípcios não seriam os primeiros nem os últimos a suprimir passagens autodepreciativas da história.
Ainda assim, há evidências arqueológicas que devem ser consideradas. O papiro de Ipwer, datado de aproximadamente 1400 a .C., menciona diversas tragédias no país dos faraós, inclusive o Nilo transformando-se em sangue, conforme conta o Êxodo. Outra evidência é a estela do faraó Merneptah, uma pedra polida do tamanho aproximado de uma porta que traz a inscrição mais antiga com o nome Israel. Ali, os hebreus são definidos como um povo nômade e inimigo do Egito, por volta de 1220 a .C.
Deve-se lembrar também que o pano de fundo da narrativa bíblica do êxodo é egípcio. Há uma infinidade de nomes egípcios nesta parte do Antigo Testamento. Diversas palavras hebraicas usadas pelo autor têm sua origem em termos do antigo egípcio. Sendo que o apogeu da língua egípcia na região ocorreu em meados dos anos 1500-1100 a .C., e não em 600 a .C., parece mais razoável aceitar que esta história deve ter sido escrita por volta de 1400 a .C., e não inventada no cativeiro babilônico quase mil anos depois, em um ambiente caldeu.
Monarquia
A existência de um império israelita, como descrito pela Bíblia, é mais uma fonte de dúvida para estudiosos. Mesmo porque, segundo alguns, a população da Palestina no décimo século a.C. não era muito significativa. Um dos proponentes desta visão é Philip Davies, acadêmico da Universidade de Sheffield. Para ele, Davi não é mais histórico que o rei Artur e os cavalheiros da Távola Redonda!
A lacuna das evidências, porém, começou a ser preenchida, em 1994. Nesse ano, o arqueólogo Avraham Biran encontrou em Tel Dan , norte de Israel, um fragmento de uma inscrição comemorativa, com a expressão hebraica bytdwd. A expressão significa literalmente “casa de Davi”. Pela primeira vez, o nome Davi foi encontrado num documento fora da Bíblia.
Os nomes de vários reis do período da monarquia dividida de Israel também foram desenterrados pelos arqueólogos em documentos das nações vizinhas. O “obelisco negro de Salmanazar III”, por exemplo, menciona o nome do rei Jeú, que governou Israel durante 28 anos. Já o Prisma de Taylor, descoberto em 1830, cita o nome de Ezequias (Khazakiau), rei de Judá, e o nome da capital do reino, Jerusalém (Ursaliimu).
Exílio Babilônico
Babilônia, Nabucodonosor e Belsazar eram também considerados elementos do universo da ficção, sendo reabilitados ao mundo real por achados arqueológicos. Em meados de 1899, o alemão Robert Koldewey escavou as ruínas de Babilônia. Com a descoberta das ruínas desta grande cidade, uma infinidade de textos cuneiformes foram encontrados e traduzidos. Nestes tabletes são mencionados os nomes Nabukudurriusur (Nabucodonosor) eBelsharusur (Belsazar).
Novo Testamento
Da mesma forma que muitas histórias do Antigo Testamento contêm evidências palpáveis de sua autenticidade, os relatos do Novo Testamento têm demonstrações fora da Bíblia de que suas histórias correspondem aos fatos.
Até a década de 1950, o que se conhecia sobre Nazaré era o que os evangelhos diziam. A informação parecia no mínimo duvidosa. Nenhuma outra literatura mencionou uma cidade com esse nome até o sexto século d.C. Conclusão: os escritores cometeram um erro crasso. Poucos anos depois, em 1955, o arqueólogo italiano Berlamino Bagatti encontrou as ruínas da antiga Nazaré, que no primeiro século da era cristã não tinha mais de 700 habitantes. O mesmo pode se dizer de Cafarnaum e outras cidades mencionadas nos quatro evangelhos.
A historicidade de diversos nomes mencionados no texto dos evangelhos também foi confirmada através de fontes arqueológicas. Pilatos, Caifás, João Batista e Herodes são apenas alguns exemplos. Recentemente, a tumba deste último personagem, o rei Herodes, foi encontrada pelo arqueólogo Ehud Netzer, em Jerusalém.
Muitas práticas descritas nos evangelhos são mais uma vez confirmadas hoje. O censo romano, os valores monetários e aquilo que os romanos chamavam de crurifragium, o ato de se quebrar as pernas do crucificado para apressar sua morte, são alguns exemplos destas confirmações.
Caminhos que se cruzam
Na realidade, a crença cristã é anterior aos achados arqueológicos e não depende deles para existir. Por outro lado, a ciência arqueológica é independente da revelação e trabalha dentro de seus próprios métodos. Mas em vez desses dois caminhos se oporem, vimos que muitas vezes eles se cruzam e o peso das evidências se une à realidade da revelação.
Pensando nisso, os cristãos não pretendem ter provas para todas as dúvidas da Bíblia, mas também sabem que sua fé não é uma ficção irracional. Há dúvidas, mas também evidências. Michael Hasel, arqueólogo americano, disse certa ocasião: “Somente uma fração da evidência sobrevive debaixo da terra. Somente uma fração dos possíveis sítios arqueológicos tem sido localizada. Somente uma fração dos sítios localizados tem sido escavados. Somente uma fração destes sítios escavados tem sido estudada na íntegra. Somente uma fração do que tem sido escavado tem sido detalhadamente examinada e publicada. E somente uma fração do que tem sido examinado e publicado faz uma direta contribuição ao estudo da Bíblia”. Mais de uma vez, quando esses fragmentos foram achados e estudados, chegou-se à conclusão de que a Bíblia estava com a razão.
Este padrão é extremamente diferente do aplicado a outros documentos antigos, mesmo que muitos deles, se não a maioria, contém um elemento religioso. Eles são considerados acurados a menos que a evidência demonstre o contrário. Embora não seja possível verificar cada incidente descrito na Bíblia, as descobertas arqueológicas feitas desde a metade do século XVIII têm demonstrado a confiabilidade e plausibilidade da narrativa bíblica. Alguns exemplos:
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A descoberta do arquivo de Ebla no norte da Síria nos anos 70 tem mostrado que os escritos bíblicos concernentes aos Patriarcas são de todo viáveis. Documentos escritos em tabletes de argila de cerca de 2300 A.C. mostram que os nomes pessoais e de lugares mencionados nos registros históricos sobre os Patriarcas são genuínos. O nome "Canaã" estava em uso em Ebla - um nome que críticos já afirmaram não ser utilizado naquela época e, portanto, incorretamente empregado nos primeiros capítulos da Bíblia. A palavra “tehom” (“o abismo”) usada em Gênesis 1:2 era considerada como uma palavra recente, demonstrando que a história da criação foram escrita bem mais tarde do que o afirmado tradicionalmente. “Tehom”, entretanto, era parte do vocabulário usado em Ebla, cerca de 800 anos antes de Moisés. Costumes antigos, refletidos nas histórias dos Patriarcas, também foram descritos em tabletes de argila encontrados em Nuzi e Mari.
- Os Hititas eram considerados como uma lenda bíblica até que sua capital e registros foram encontrados em Bogazkoy, Turquia. Muitos pensavam que as referências à grande riqueza de Salomão eram grandemente exageradas. Registros recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava concentrada como o rei e que a prosperidade de Salomão é inteiramente possível. Também já foi afirmado que nenhum rei assírio chamado Sargon, como registrado em Isaías 20:1, existiu porque não havia nenhuma referência a este nome em outros registros. O palácio de Sargon foi então descoberto em Khorsabad, Iraque. O evento mencionado em Isaías 20 estava inclusive registrado nos muros do palácio. Ainda mais, fragmentos de um obelisco comemorativo da vitória foram encontrados na própria cidade de Asdode.
- Outro rei cuja existência estava em dúvida era Belsazar, rei da Babilônia, nomeado em Daniel 5. O último rei da Babilônia havia sido Nabonidus conforme a história registrada. Tabletes foram encontrados mais tarde mostrando que Belsazar era filho de Nabonidus e co-regente da Babilônia. Assim, ele podia oferecer a Daniel "o terceiro lugar no reino" (Daniel. 5:16) se ele lesse a escrita na parede. Aqui nós vemos a natureza de “testemunha ocular” do registro bíblico frequentemente confirmada pelas descobertas arqueológicas.
AS DEZ MAIORES DESCOBERTAS DA ARQUEOLOGIA BÍBLICA
O educador evangélico estadunidense Walter Kaiser Jr. (1933- ) enumerou uma seqüência de descobertas como sendo as dez mais importantes da Arqueologia Bíblica.
I. Os Amuletos de Ketef Hinnom (1979), contendo o mais antigo texto do Antigo Testamento (séc. VII-VI a.C.), descoberto por um arqueólogo bíblico, o hùngaro-israelense Gabriel Barkay (1944- )
Entre 1975 e 1980, Gabriel Barkay descobriu alguns sepulcros em Ketef Hinnom, um sítio arqueológico perto de Jerusalém, com uma série de câmaras funerárias cortadas na pedra, em cavernas naturais. O local parecia ser arqueologicamente estéril e tinha sido usado para armazenar armamento durante o período otomano. A maior parte daqueles sepulcros tinha sido saqueada há muito, mas felizmente o conteúdo de Câmara 25 foi preservado devido a um aparente desabamento parcial do teto da caverna, ocorrido também muito tempo antes. O sepulcro foi datado como entre os séculos VII e VI a.C., antes do exílio. O sepulcro continha restos de esqueletos de 95 pessoas, 263 vasos de cerâmica inteiros, 101 peças de joalheria, entre elas 95 de prata e 6 de ouro, muitos objetos esculpidos de osso e marfim e 41 pontas de flechas de bronze ou de ferro. Além disso, havia dois pequenos e curiosos rolos de prata, sendo que um deles tinha cerca de uma polegada de comprimento e menos de meia polegada de espessura, enquanto que o outro tinha meia polegada de comprimento e um quinto de polegada de espessura. Admitiu-se que esses rolos fossem usados como amuletos e que contivessem alguma inscrição. O processo ultradelicado, desenvolvido para abrir os rolos de papel sem que o mesmos se desintegrassem, levou três anos. Quando os rolos foram abertos e limpos, a inscrição continha porções de Números 6:24-26: O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti... e te dê a paz. Esta inscrição é uma das mais antigas e melhor preservadas contendo o nome do Deus Israelita: YHWH ou Jeová. Os chamados de Amuletos de Ketef Hinnom, na realidade dois rolos de papel de prata minúsculos achados na câmara funerária 25 da caverna 24 de Ketef Hinnom, contêm a mais antiga inscrição biblica (~600 a. C).
Entre 1975 e 1980, Gabriel Barkay descobriu alguns sepulcros em Ketef Hinnom, um sítio arqueológico perto de Jerusalém, com uma série de câmaras funerárias cortadas na pedra, em cavernas naturais. O local parecia ser arqueologicamente estéril e tinha sido usado para armazenar armamento durante o período otomano. A maior parte daqueles sepulcros tinha sido saqueada há muito, mas felizmente o conteúdo de Câmara 25 foi preservado devido a um aparente desabamento parcial do teto da caverna, ocorrido também muito tempo antes. O sepulcro foi datado como entre os séculos VII e VI a.C., antes do exílio. O sepulcro continha restos de esqueletos de 95 pessoas, 263 vasos de cerâmica inteiros, 101 peças de joalheria, entre elas 95 de prata e 6 de ouro, muitos objetos esculpidos de osso e marfim e 41 pontas de flechas de bronze ou de ferro. Além disso, havia dois pequenos e curiosos rolos de prata, sendo que um deles tinha cerca de uma polegada de comprimento e menos de meia polegada de espessura, enquanto que o outro tinha meia polegada de comprimento e um quinto de polegada de espessura. Admitiu-se que esses rolos fossem usados como amuletos e que contivessem alguma inscrição. O processo ultradelicado, desenvolvido para abrir os rolos de papel sem que o mesmos se desintegrassem, levou três anos. Quando os rolos foram abertos e limpos, a inscrição continha porções de Números 6:24-26: O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti... e te dê a paz. Esta inscrição é uma das mais antigas e melhor preservadas contendo o nome do Deus Israelita: YHWH ou Jeová. Os chamados de Amuletos de Ketef Hinnom, na realidade dois rolos de papel de prata minúsculos achados na câmara funerária 25 da caverna 24 de Ketef Hinnom, contêm a mais antiga inscrição biblica (~600 a. C).
II. O Papiro de John Rylands, redescoberto (1934) por C. H. Roberts na Biblioteca John Rylands (1801-1888) em Manchester, Inglaterra.
Conhecido como o mais antigo texto escrito do Novo Testamento (125).
Conhecido como o mais antigo texto escrito do Novo Testamento (125).
III. Os Manuscritos do Mar Morto (1947), casualmente descobertos por um grupo de pastores de cabras.
Na sua maioria, escritos antes da era cristã e guardados em rolos, dentro de vasilhas de barro.
Na sua maioria, escritos antes da era cristã e guardados em rolos, dentro de vasilhas de barro.
IV. A Pintura Mural Tumba de Beni Hasan (1923), Tebas, uma pintura mural da tumba de um nobre em Beni Hasan, Egito, que data do tempo de Abraão ( ~ XIX a. C.)
A descoberta revelou como era a cultura patriarcal por volta de dois anos antes de Cristo.
A descoberta revelou como era a cultura patriarcal por volta de dois anos antes de Cristo.
V. A Estela de Tel Dã (1993), cuja descoberta provou, sem sombra de dúvidas, a existência do rei Davi (1015-975 a. C.) e seu reinado.
Placa comemorativa sobre conquista militar da Síria sobre a região de Dã. A inscrição traz de modo bem legível a expressão "casa de Davi", que pode ser uma referência ao templo ou à família real. O mais importante, todavia, é que menciona, pela primeira vez fora da Bíblia, o nome de Davi, indicando que este foi um personagem real. Esta descoberta também fez mídia admitir que a Bíblia pode ser tomada como fonte de documentação histórica.
Placa comemorativa sobre conquista militar da Síria sobre a região de Dã. A inscrição traz de modo bem legível a expressão "casa de Davi", que pode ser uma referência ao templo ou à família real. O mais importante, todavia, é que menciona, pela primeira vez fora da Bíblia, o nome de Davi, indicando que este foi um personagem real. Esta descoberta também fez mídia admitir que a Bíblia pode ser tomada como fonte de documentação histórica.
VI. O Tablete 11 (1872) do épico de Gilgamés, descoberto pelo arqueólogo bíblico e assiriologista inglês George Smith (1840-1876)
A descoberta deste documento provou a antigüidade do relato do dilúvio.
A descoberta deste documento provou a antigüidade do relato do dilúvio.
VII. A Fonte de Giom, a Ha Gihon (1833), mencionado em 2 Samuel 2:13 e Jeremias 41:12, pesquisada pelo arqueólogo estadunidense Edward Robinson.
A Inscrição de Siloé é uma passagem de texto inscrito, encontrada originalmente no Túnel de Ezequias, aqueduto que supria água da Fonte de Giom para a piscina de Siloé na parte leste de Jerusalém. Descoberto (1880), a inscrição registra a construção do túnel no século VIII a.C. Encontra-se entre os registros mais antigos escritos na língua hebraica, usando-se o alfabeto Paleo-Hebrew.
A Inscrição de Siloé é uma passagem de texto inscrito, encontrada originalmente no Túnel de Ezequias, aqueduto que supria água da Fonte de Giom para a piscina de Siloé na parte leste de Jerusalém. Descoberto (1880), a inscrição registra a construção do túnel no século VIII a.C. Encontra-se entre os registros mais antigos escritos na língua hebraica, usando-se o alfabeto Paleo-Hebrew.
VIII. O Selo de Baruque (1975), descoberta que provou a existência do secretário e confidente do profeta Jeremias.
O profeta Jeremias durante os últimos anos do reino de Judá, profetizou o exílio e o retorno dos judeus, eles teriam que aceitar o jugo de Babilônia e não resistir. Ele foi encarcerado, ameaçado de morte e posto como falso profeta e traidor. Jeremias, nomeouBaruque, o filho de Nérias, seu escriturário. Foram encontrados em uma loja de antiguidades em Jerusalém alguns pedaços de barro marcados com um selo. Dentro desta coleção há duas peças que acredita-se ter pertencido a Baruque. Em exibição no Museu de Israel em Jerusalém, nas três linhas lê-se: Berekhyauhuh, o filho de Neriyauhuh, o escriturário.
O profeta Jeremias durante os últimos anos do reino de Judá, profetizou o exílio e o retorno dos judeus, eles teriam que aceitar o jugo de Babilônia e não resistir. Ele foi encarcerado, ameaçado de morte e posto como falso profeta e traidor. Jeremias, nomeouBaruque, o filho de Nérias, seu escriturário. Foram encontrados em uma loja de antiguidades em Jerusalém alguns pedaços de barro marcados com um selo. Dentro desta coleção há duas peças que acredita-se ter pertencido a Baruque. Em exibição no Museu de Israel em Jerusalém, nas três linhas lê-se: Berekhyauhuh, o filho de Neriyauhuh, o escriturário.
IX. O Palácio de Sargão II (1843), rei da Assíria mencionado em Isaías 20:1, descoberto por Paul Emile Botta (1802-1870)
A existência do Palácio de Sargão II foi posta em dúvida por historiadores por muitos séculos até essa descoberta (1843), que pois fim a negação histórica da menção bíblica feita em Isaías 20:1.
A existência do Palácio de Sargão II foi posta em dúvida por historiadores por muitos séculos até essa descoberta (1843), que pois fim a negação histórica da menção bíblica feita em Isaías 20:1.
X. O Obelisco Negro de Salmaneser (1845), um artefato que o arqueólogo Austen Henry Layard (1817-1894) encontrou, na antiga cidade de Nínive.
Assim chamado um dos mais antigos artefatos arqueológicos a se referir a um personagem bíblico: o rei hebreu Jeú, que viveu cerca de nove séculos antes de Cristo. Assim como o prisma de Taylor, ambos são artefatos que mostram duas derrotas militares de Israel. Este artefato mostra um desenho do rei Jeú prostrado diante de Salmaneser III, oferecendo tributo a ele e encontra-se preservado, agora, no Museu Britânico, em Londres. O segundo descreve o cerco de Senaqueribe a Jerusalém, citando textualmente o confinamento do rei Ezequias.
Assim chamado um dos mais antigos artefatos arqueológicos a se referir a um personagem bíblico: o rei hebreu Jeú, que viveu cerca de nove séculos antes de Cristo. Assim como o prisma de Taylor, ambos são artefatos que mostram duas derrotas militares de Israel. Este artefato mostra um desenho do rei Jeú prostrado diante de Salmaneser III, oferecendo tributo a ele e encontra-se preservado, agora, no Museu Britânico, em Londres. O segundo descreve o cerco de Senaqueribe a Jerusalém, citando textualmente o confinamento do rei Ezequias.
Outras descobertas significantes:
1 - Inscrição de Siloé – Encontrada acidentalmente por algumas crianças que nadavam no tanque de Siloé. Essa antiga inscrição hebraica marca a comemoração do término do túnel construído pelo rei Ezequias, conforme o relato de 2 Crônicas 32:2-4.
2 - Textos de Balaão – Fragmentos de escrita aramaica encontrados em Tell Deir Allá, que relatam um episódio da vida de "Balaão filho de Beor" e descrevem uma de suas visões – indícios de que Balaão existiu e viveu em Canaã, como afirma a Bíblia no livro de Números 22 a 24.
3 - Papiro de Ipwer – Oração sacerdotal escrito por um egípcio chamado Ipwer, onde questiona o deus Horus sobre as desgraças que ocorrem no Egito. As pragas mencionadas são: O rio Nilo se torna sangue; escuridão cobrindo a terra; animais morrendo no pasto; entre outras, que parecem fazer referência às pragas relatadas no livro de Êxodo.
4 - Tabletes de Ebla – Cerca de 14 mil tábuas de argila foram encontradas no norte da Síria, em 1974. Datadas de 2.300 a 2.000 a.C., elas remontam à época dos patriarcas. Os tabletes descrevem a cultura, nomes de cidades e pessoas (como Adão, Eva, Miguel, Israel, Noé) e o modo de vida similar ao dos patriarcas descrito principalmente entre os capítulos 12 e 50 do livro de Gênesis, indicando sua historicidade.
5 - Tijolo babilônico de Nabucodonosor – O achado arqueológico traz a seguinte inscrição em cuneiforme: "(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar”. Vale notar que por muito tempo se afirmou que a cidade da Babilônia era um mito – e muito mais lendário ainda seria o rei Nabucodonosor.
6 - Estela de Merneptah – Coluna comemorativa, datada de cerca de 1207 a.C., que descreve as conquistas militares do faraó Merneptah. Israel é mencionado como um dos inimigos do Egito no período bíblico dos juízes, provando que Israel já existia como nação neste tempo, o que até então era negado pela maioria dos estudiosos. É a menção mais antiga do nome "Israel" fora da Bíblia.
1 - Inscrição de Siloé – Encontrada acidentalmente por algumas crianças que nadavam no tanque de Siloé. Essa antiga inscrição hebraica marca a comemoração do término do túnel construído pelo rei Ezequias, conforme o relato de 2 Crônicas 32:2-4.
2 - Textos de Balaão – Fragmentos de escrita aramaica encontrados em Tell Deir Allá, que relatam um episódio da vida de "Balaão filho de Beor" e descrevem uma de suas visões – indícios de que Balaão existiu e viveu em Canaã, como afirma a Bíblia no livro de Números 22 a 24.
3 - Papiro de Ipwer – Oração sacerdotal escrito por um egípcio chamado Ipwer, onde questiona o deus Horus sobre as desgraças que ocorrem no Egito. As pragas mencionadas são: O rio Nilo se torna sangue; escuridão cobrindo a terra; animais morrendo no pasto; entre outras, que parecem fazer referência às pragas relatadas no livro de Êxodo.
4 - Tabletes de Ebla – Cerca de 14 mil tábuas de argila foram encontradas no norte da Síria, em 1974. Datadas de 2.300 a 2.000 a.C., elas remontam à época dos patriarcas. Os tabletes descrevem a cultura, nomes de cidades e pessoas (como Adão, Eva, Miguel, Israel, Noé) e o modo de vida similar ao dos patriarcas descrito principalmente entre os capítulos 12 e 50 do livro de Gênesis, indicando sua historicidade.
5 - Tijolo babilônico de Nabucodonosor – O achado arqueológico traz a seguinte inscrição em cuneiforme: "(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar”. Vale notar que por muito tempo se afirmou que a cidade da Babilônia era um mito – e muito mais lendário ainda seria o rei Nabucodonosor.
6 - Estela de Merneptah – Coluna comemorativa, datada de cerca de 1207 a.C., que descreve as conquistas militares do faraó Merneptah. Israel é mencionado como um dos inimigos do Egito no período bíblico dos juízes, provando que Israel já existia como nação neste tempo, o que até então era negado pela maioria dos estudiosos. É a menção mais antiga do nome "Israel" fora da Bíblia.
Carimbo prova existência de família bíblica
"É um nexo entre as provas arqueológicas e o relato bíblico, ao evidenciar a existência de uma família mencionada na Bíblia", diz a arqueóloga Eilat Mazar, que dirige as escavações que acharam o sinete, de pedra escura, com forma elíptica e dimensões de 2,1 centímetros por 1,8 centímetro.
Mazar explicou que, segundo a Bíblia, os Tema viviam em uma região de Jerusalém conhecida como Ofel, designada especialmente aos servidores do Primeiro Templo, construído pelo rei Salomão no século 10 a.C. O relato bíblico conta que, após os israelitas serem deportados à Babilônia por Nabucodonosor, depois de este conquistar Jerusalém em 586 a.C., os Tema estavam entre as primeiras famílias a retornar à Judéia.
A arqueóloga ressaltou a influência mesopotâmica mostrada pelo carimbo, que em uma de suas faces possui gravada a cena de um ritual. Nele, dois sacerdotes dispostos em ambos os lados de um altar oferecem sacrifícios à deusa babilônica Sin, representada por uma lua crescente. Para um judeu, essa referência ao paganismo teoricamente não seria permitida.
A especialista disse que o detalhe chamou a atenção, e especulou-se a possibilidade de o selo ter sido feito na Babilônia, com um espaço vazio para o nome de um possível cliente, e que pode ter sido comprado por seus proprietários em algum bazar.
Eilat Mazar, que concentra grande parte de suas investigações no período mais antigo da história de Israel, é responsável também por outras descobertas importantes, como a da base de uma estrutura arquitetônica localizada em Jerusalém e que poderia corresponder ao palácio do mítico rei Davi.
(G1 Notícias)
Mazar explicou que, segundo a Bíblia, os Tema viviam em uma região de Jerusalém conhecida como Ofel, designada especialmente aos servidores do Primeiro Templo, construído pelo rei Salomão no século 10 a.C. O relato bíblico conta que, após os israelitas serem deportados à Babilônia por Nabucodonosor, depois de este conquistar Jerusalém em 586 a.C., os Tema estavam entre as primeiras famílias a retornar à Judéia.
A arqueóloga ressaltou a influência mesopotâmica mostrada pelo carimbo, que em uma de suas faces possui gravada a cena de um ritual. Nele, dois sacerdotes dispostos em ambos os lados de um altar oferecem sacrifícios à deusa babilônica Sin, representada por uma lua crescente. Para um judeu, essa referência ao paganismo teoricamente não seria permitida.
A especialista disse que o detalhe chamou a atenção, e especulou-se a possibilidade de o selo ter sido feito na Babilônia, com um espaço vazio para o nome de um possível cliente, e que pode ter sido comprado por seus proprietários em algum bazar.
Eilat Mazar, que concentra grande parte de suas investigações no período mais antigo da história de Israel, é responsável também por outras descobertas importantes, como a da base de uma estrutura arquitetônica localizada em Jerusalém e que poderia corresponder ao palácio do mítico rei Davi.
(G1 Notícias)
Arqueólogos israelenses encontraram em Jerusalém um sinete (uma espécie de carimbo) de cerca de 2.500 anos de idade que, segundo especialistas, mostra o valor da Bíblia como fonte de documentação histórica. O sinete estampa o nome da família Tema, a qual, de acordo com o Livro de Neemias, estava entre os exilados que retornaram a Judéia no ano 537 a.C. após o fim do cativeiro na Babilônia.
Pergaminhos do Mar Morto
Os Pergaminhos do Mar Morto, contendo as cópias mais antigas já encontradas da Bíblia hebraica, e pergaminhos que descrevem a vida, a época e as crenças da Seita do Mar Morto, são um dos maiores achados arqueológicos do século XX e estão em exposição no Museu Israel. Dentre estes pergaminhos estão os Pergaminhos de Isaías.
Os Pergaminhos de Isaías foram descobertos perto deQumran, ao lado do Mar Morto, em 1947. Nos anos que se seguiram foram encontrados na região cerca de 800 manuscritos, dos quais aproximadamente 200 são bíblicos. O pergaminho de Isaías é o maior e o mais bem preservado entre todos os pergaminhos bíblicos, e o único descoberto estando completo: As 54 colunas contém todos os 66 capítulos da Bíblia.
O pergaminho também é um dos manuscritos mais antigos descobertos em Qumran. Ele data de cerca de 100 AC, e por isso é mil anos mais antigo que o manuscrito bíblico hebreu conhecido antes da descoberta dos Pergaminhos do Mar Morto (O Códice de Alepo, exibido no Museu do Livro). Cerca de 20 cópias adicionais, mas fragmentadas, de Isaías, foram descobertas entre os pergaminhos de Qumran. O livro foi sujeito a seis comentários, e é frequentemente citado em outros pergaminhos.
Uma cópia do Pergaminho de Isaías, já há muito tempo, tem sido uma peça central e dramática no Museu do Livro, uma sala de exibição projetada para parecer com os topos dos jarros de barro onde os pergaminhos foram encontrados. Um pequeno fragmento deste pergaminho é exibido. Agora os visitantes poderão ver o original, com 2.60 metros de comprimento e contendo as famosas palavras, "devem fundir suas espadas, para fazer bicos de arado..." (Isaias 2:4).
Para ilustrar a mensagem preciosa de Isaías, ferramentas de ferro pertencentes ao oitavo século a.E.C., o período no qual o profeta viveu, estão sendo mostradas ao lado do pergaminho. Um selo helenístico escavado recentemente e nunca exibido anteriormente, com uma pomba carregando um ramo de oliva, outro símbolo bíblico e universal da paz, também é exibido.
No recentemente aberto Centro de informação e estudo dos pergaminhos do Mar Morto na fundação do Museu Dorot, uma apresentação audiovisual fictícia dramatiza as complexidades da vida na época do Segundo Templo. Junto com o modelo adjacente do Segundo Templo, estes elementos se tornam peças companheiras que iluminam um período importante na história das Escrituras.
Os Pergaminhos do Mar Morto, contendo as cópias mais antigas já encontradas da Bíblia hebraica, e pergaminhos que descrevem a vida, a época e as crenças da Seita do Mar Morto, são um dos maiores achados arqueológicos do século XX e estão em exposição no Museu Israel. Dentre estes pergaminhos estão os Pergaminhos de Isaías.
Os Pergaminhos de Isaías foram descobertos perto deQumran, ao lado do Mar Morto, em 1947. Nos anos que se seguiram foram encontrados na região cerca de 800 manuscritos, dos quais aproximadamente 200 são bíblicos. O pergaminho de Isaías é o maior e o mais bem preservado entre todos os pergaminhos bíblicos, e o único descoberto estando completo: As 54 colunas contém todos os 66 capítulos da Bíblia.
O pergaminho também é um dos manuscritos mais antigos descobertos em Qumran. Ele data de cerca de 100 AC, e por isso é mil anos mais antigo que o manuscrito bíblico hebreu conhecido antes da descoberta dos Pergaminhos do Mar Morto (O Códice de Alepo, exibido no Museu do Livro). Cerca de 20 cópias adicionais, mas fragmentadas, de Isaías, foram descobertas entre os pergaminhos de Qumran. O livro foi sujeito a seis comentários, e é frequentemente citado em outros pergaminhos.
Uma cópia do Pergaminho de Isaías, já há muito tempo, tem sido uma peça central e dramática no Museu do Livro, uma sala de exibição projetada para parecer com os topos dos jarros de barro onde os pergaminhos foram encontrados. Um pequeno fragmento deste pergaminho é exibido. Agora os visitantes poderão ver o original, com 2.60 metros de comprimento e contendo as famosas palavras, "devem fundir suas espadas, para fazer bicos de arado..." (Isaias 2:4).
Para ilustrar a mensagem preciosa de Isaías, ferramentas de ferro pertencentes ao oitavo século a.E.C., o período no qual o profeta viveu, estão sendo mostradas ao lado do pergaminho. Um selo helenístico escavado recentemente e nunca exibido anteriormente, com uma pomba carregando um ramo de oliva, outro símbolo bíblico e universal da paz, também é exibido.
No recentemente aberto Centro de informação e estudo dos pergaminhos do Mar Morto na fundação do Museu Dorot, uma apresentação audiovisual fictícia dramatiza as complexidades da vida na época do Segundo Templo. Junto com o modelo adjacente do Segundo Templo, estes elementos se tornam peças companheiras que iluminam um período importante na história das Escrituras.
Êxodo - travessia do Mar Vermelho
Adicionado: 16.09.2010
Exibições: 49048x
Tópicos: Arqueologia Bíblica
Exodus - passagem bíblica do povo Rerd
Sea Israel.
Na Bíblia, o livro do Êxodo, encontramos uma das histórias mais interessantes. Esta história narra as andanças dos israelitas do Egito para a Terra Prometida. Nesta longa caminhada com Deus transferiu o seu poder israelitas através do Mar Vermelho.
Depois de longos anos, este fato bíblico mapeado o Golfo de Suez, onde os mergulhadores procuraram em vão por muitos anos, continua a ser um enorme exército de Faraó.
A Bíblia diz que quando os israelenses viajaram para o Mar Vermelho já estavam fora do Egito. Se ele atravessou o Golfo de Suez, ainda é encontrado no Egito no Mar Vermelho, travessia. Se você disser que já estavam fora do Egito de uma forma que poderia se tornar um golfo de Aqaba.
Um estudo cuidadoso dos registros bíblicos e históricos do êxodo vai levar você para o grande golfo praia Akabského Nuweiba.
No Golfo de Aqaba é apenas um lugar que é tão grande que não poderia montar dois a três milhões de pessoas. Este lugar já foi mencionado praia de Nuweiba. Esta praia é tão grande que é facilmente visível em imagens de satélite.
Esta praia se estende ao longo do aterro levantadas, ou barreira submarina, o que leva à margem oposta, na Arábia Saudita. Esta barragem é de um a dois quilômetros de largura. Em ambos os lados da barragem submersa, o mar cai abruptamente a uma profundidade de uma milha. Esse dique submarino encostas apenas seis graus. Este lugar é o lugar perfeito onde o mar pode ser ultrapassada pelo povo de Israel.
Em 1978, ele deu Ron Wyatt e seus filhos, na costa do Sinai. Ron, após cuidadoso estudo da Bíblia e de textos históricos acredita que é o lugar onde Israel atravessou o Mar Vermelho, quando fugiam do Egito.
Na praia de Nuweiba, Ron encontrou uma coluna estilo Fenício de areia, como os pilares, que estão localizados em Israel. A coluna foi re-erguida perto da estrada e está em exposição lá até hoje. Em 1984, Ron encontrou a mesma coluna na margem oposta, na Arábia Saudita. Encontrados gravado nele que ainda estavam legíveis. Mizraim, morte, Hedom, Senhor, o Faraó, Salomão. Ron sob estes factos, considerou que estes pilares do Rei Salomão erigiu um número de miraculosa travessia do Mar Vermelho, os israelitas.
Quando Ron mostrou este pilar das autoridades da Arábia Saudita, foi imediatamente retirada e seu lugar foi colocado bandeira. A Arábia Saudita é um mundo muito fechado do país. Todos os resultados relacionados com a Arqueologia Bíblica por Ron Wyatt revelou ao mundo Arábia Saudita, são rigorosamente secreto.
Mergulhos foram feitos no fundo do mar, onde era suposto travessia do Mar Vermelho os israelitas. No fundo do mar de areia foi encontrado muitos corais de formas estranhas, que lembra o volante. exploração detalhada destes coral mostrou que uma roda de vagão leito. Também é encontrado grandes quantidades de ossos humanos e cavalos.
Na costa oposta da Arábia Saudita praia Nuweiba encontrados restos em demasia.
A maioria espetacular descoberta no fundo do mar, que Ron foram encontrados três dos quatro dourados falou rodas. Deve ser uma partida que estava no carro celebridades. rodas banhado a ouro para os vagões eram sacerdotes ou faraó. Quem possuiu estas rodas em seu carro já sabemos, mas podemos também incluir Rodada de Faraó Ramasese II. Corais não podem crescer em ouro, portanto, manteve-se uma forma redonda com uma superfície de ouro é mantida. Madeira dentro do revestimento de ouro estava podre, por isso as rodas são frágeis demais para puxar. Ron decidiu manter as rodas no fundo do mar.
Site do exército de Faraó descritos os destroços após Ron Wyatt visitou muitos mergulhadores de vários países que confirmaram esses achados. Em 2000, Dr. Lennart Möller carolíngia Universidade de Estocolmo, fez uma série de mergulhos na área e confirma estas conclusões Ronov. Emitidas neste vídeo e livro. Actualmente participam no filme "A Conspiração" Exodus ".
Todos esses fatos confirmam que o fundo do mar, no Golfo de Aqaba está realmente localizado os restos do grande exército de Faraó.
Israel foi, depois de superar o Mar Vermelho ao monte Sinai, onde Moisés recebeu os Dez Mandamentos dos mandamentos de Deus. Confirme o êxodo de localização, é agora claro que o Monte Sinai não está localizada na Península do Sinai. Deve estar localizado na Arábia Saudita, onde ele estava realmente certo monte Sinai encontrado. Esta descoberta e muitos outros irão ajudá-lo no próximo artigo.
Actualmente a preparar um filme completo, A Conspiração do Êxodo, que em breve estará nos cinemas. O mundo vai ser revelado através de métodos científicos, muitos fatos e provas de que o Êxodo - os israelitas atravessando o Mar Vermelho realmente aconteceu como está escrito na Bíblia. Aqueles que duvidam que a Bíblia é a palavra inspirada de nosso Criador, são convidados a utilizar estes achados arqueológicos para convencer os seus erros.
A Estela de Davi
Confirme-se e engrandeça-se o teu nome para sempre, e diga-se: O SENHOR dos Exércitos é o Deus de Israel, é Deus para Israel; e permaneça firme diante de ti a casa de Davi, teu servo. 1 Cr 17.24
Pedra de basalto com a expressão 'Casa de Davi'
Uma inscrição contendo a expressão "casa de Davi" foi encontrada numa chapa de pedra basalto preto, e recebeu o nome Estela de Tel Dan. Esta chapa é fragmento de uma grande inscrição encontrada em frente à cidade de Tel Dan, anteriormente chamada Tell el-Qadi, ao norte de Israel. Sob a direção de Avraham Biran, do Hebrew Union College, Jerusalem, arqueologistas escavaram por mais e 20 anos quando o primeiro fragmento da inscrição de basalto foi descoberto em 1993, durante o projeto da restauração de um antigo portão. No ano seguinte, 2 pedaços menores da inscrição foram encontrados.
A expressão 'Casa de Davi' em detalhe
No link abaixo você pode fazer um passeio virtual pelas ruínas dessa cidade.
http://www.3disrael.com/north/tel_dan.cfm
A largura do fragmento mede 32 x 22 cm, e a inscrição original tem treze linhas parcialmente preservadas e escritas em aramaico. É provável que as linhas 7-8 façam menção a dois reis de Israel e Judá, que reinaram entre 910 e 850 a.C: Jeorão, rei de Israel, e Asa, rei de Judá, referenciado na estela como rei da Casa de Davi.
Ruínas de Tel Dan
O tijolo de Nabucodonosor - (Achado está no Museu Arqueológico do Unasp)
Confirme-se e engrandeça-se o teu nome para sempre, e diga-se: O SENHOR dos Exércitos é o Deus de Israel, é Deus para Israel; e permaneça firme diante de ti a casa de Davi, teu servo. 1 Cr 17.24
Pedra de basalto com a expressão 'Casa de Davi' |
Uma inscrição contendo a expressão "casa de Davi" foi encontrada numa chapa de pedra basalto preto, e recebeu o nome Estela de Tel Dan. Esta chapa é fragmento de uma grande inscrição encontrada em frente à cidade de Tel Dan, anteriormente chamada Tell el-Qadi, ao norte de Israel. Sob a direção de Avraham Biran, do Hebrew Union College, Jerusalem, arqueologistas escavaram por mais e 20 anos quando o primeiro fragmento da inscrição de basalto foi descoberto em 1993, durante o projeto da restauração de um antigo portão. No ano seguinte, 2 pedaços menores da inscrição foram encontrados.
A expressão 'Casa de Davi' em detalhe |
No link abaixo você pode fazer um passeio virtual pelas ruínas dessa cidade.
http://www.3disrael.com/north/tel_dan.cfm
A largura do fragmento mede 32 x 22 cm, e a inscrição original tem treze linhas parcialmente preservadas e escritas em aramaico. É provável que as linhas 7-8 façam menção a dois reis de Israel e Judá, que reinaram entre 910 e 850 a.C: Jeorão, rei de Israel, e Asa, rei de Judá, referenciado na estela como rei da Casa de Davi.
Ruínas de Tel Dan |
Participar de uma expedição arqueológica nas terras bíblicas é uma experiência extraordinária. As poucas oportunidades que tenho tido de atuar em escavações no Oriente Médio são para mim motivo de agradecimento e louvor a Deus, principalmente por poder testemunhar como a arqueologia tem confirmado a Bíblia Sagrada.
É claro que os achados jamais podem "provar" que Deus existe ou que jesus um dia voltará à Terra. Essas são doutrinas reveladas pelo Espírito Santo que demandam um exercício de fé. Contudo, a contribuição da arqueologia pode ser vista assim: se a história que a Bíblia apresenta é verdadeira como as escavações têm demonstrado, a teologia por trás dessa história também o será.
A experiência arqueológica que relatarei a seguir ocorreu ironicamente bem longe das terras bíblicas. Jamais poderia supor que, aqui mesmo no Brasil, seria reencontrado um artefato que confirma a narrativa das Escrituras: um legítimo tijolo babilônico, dos tempos de Daniel, que comprova a existência histórica do famoso rei Nabucodonosor.
História do achado - A forma como esse tijolo chegou até aqui é simplesmente fantástica e revela-nos a maravilha da providência divina. Tudo começou há mais ou menos vinte anos quando um projetista brasileiro foi enviado ao Iraque para dar assessoria temporária a uma firma de construção civil. Era seu costume caminhar nas tardes de sábado pelas ruínas de Babilônia que ficam a céu aberto, não muito longe da capital, Bagdá. Entre os milhares de cacos de barro e pedras antigas que ainda jazem no lugar, um pedaço de tijolo lhe chamou a atenção. Ele continha estranhas letras que certamente representariam uma antiga inscrição. Um soldado iraquiano, que se tornara seu amigo, permitiu lhe trazer o tijolo como uma espécie de suvenir das terras iraquianas.
De volta ao Brasil, o projetista acabou desistindo de ficar com o objeto e, em 1988, o doou ao Pastor Paulo Barbosa de Oliveira, que o usaria para fins didáticos em aulas de Bíblia, nos colégios adventistas de Vitória, ES. Sempre que ia falar das profecias de Daniel, ele levava o tijolo e comentava sua procedência. Mas, nem de longe, poderia imaginar que aquela estranha inscrição revelaria um fantástico testemunho acerca das Escrituras.
Jubilado, o Pastor Paulo Barbosa de Oliveira resolveu mudar-se para as redondezas do UNASP - campus Engenheiro Coelho - SP, onde nos tornamos conhecidos. Nessa escola está o único museu de arqueologia bíblica do Brasil - o Museu Paulo Bork, que recebe visitas de vários lugares e já foi tema de reportagens em rádio, TV, jornais e revistas de circulação nacional. Foi conversando acerca do museu, que o Pastor Paulo revelou a posse do tijolo que me despertou muita curiosidade.
Ao vê-lo, percebi que a inscrição composta de três linhas era, na verdade, um cuneiforme neo-babilônico usado pelos caldeus, nos dias do profeta Daniel. Pedi ao pastor para levar o tijolo para casa, onde poderia estudá-lo melhor e tentar traduzir as antigas sentenças. Algum tempo depois, o que descobri parecia bom demais para ser verdade. O tijolo falava de Nabucodonosor!
Traduzindo a inscrição - Usando léxicos e gramáticas acadianos, entendi que a inscrição dizia: "(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar': Antes, porém, de publicar o achado, era necessário confirmar a tradução com pessoas mais especializadas, como 0 Dr. Oseas Moura, que estudou acadiano na PUC do Rio de Janeiro, e outros assiriologistas de universidades européias e americanas que têm seu nome entre os mais renomados no estudo de inscrições cuneiformes. Todos confirmaram a tradução, corrigindo apenas um ou outro detalhe de transliteração dos caracteres originais.
Tínhamos, portanto, um objeto legítimo, dos dias do cativeiro babil8nico, que testemunhava a existência histórica de um rei descrito nas Escrituras. É claro que essa não é à única prova arqueológica da existência de Nabucodonosor. Conforme as escavações vêm revelando, era costume desse rei colocar uma espécie de "assinatura" em tudo o que construía. Paredes de palácios, templos e até muros da antiga Babilônia estão repletos de inscrições com o seu nome. Esse tijolo, portanto, faz parte de um importante conjunto de evidências que silencia mais uma vez os que negam a veracidade da Palavra de Deus.
Nabucodonosor e a Arqueologia - A existência histórica de Nabucodonosor e da própria Babilônia era um fato questionado pelos críticos até por volta de 1806, quando Claudius James Rich confirmou, através de um extenso relatório científico, que as ruínas encontradas na colina de Babil eram, na verdade, a antiga cidade de Babilônia.
O problema é que até essa época ninguém sabia nada sobre a cidade fora do relato bíblico e de historiadores da antiguidade, cuja precisão era seriamente questionada. A grande metrópole parecia ter sido engolida pelo deserto. Pesquisadores europeus que chegavam a Bagdá viam apenas as colinas empoeiradas de Babil e não podiam supor que ali estavam os escombros da antiga Babilônia. Pegavam tijolos com estranhas inscrições e levavam para casa como meras curiosidades.
Por isso, não faltou quem apregoasse que o livro de Daniel jamais poderia representar uma história real. Mas as escavações que se seguiram à exploração de Rich, começaram a mostrar que os céticos é que estavam errados.
Por esse tempo, desenvolveu-se também na arqueologia um intenso estudo para descobrir o que estava escrito naqueles tabletes que se acumulavam aos montes, em todo o território. A decifracão dos cuneiformes babilônicos encontrados no Iraque foi, assim, o segundo grande feito arqueológico do século XIX. Nieburh, Grotefend e Rawlinson foram os principais pioneiros nessa área e até hoje não há dúvida sobre a fidelidade da maioria dos textos traduzidos.
Em 1899, Robert Koldewey estava escavando as ruína's em Babil quando encontrou centenas de tijolos de paredes, muros e do próprio Templo de Ezagil que traziam o nome do Rei Nabucodonosor como mandatário daquelas grandes construções. Nosso tijolo é, certamente, parte desse grupo de blocos que anunciavam a existência do rei e uma peculiaridade de seu caráter também revelada em Daniel 4:30. De maneira arrogante ele diz: "Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei... para glória da minha majestade?" Pouco tempo depois, chegalhe a sentença celestial, condenandoo por sua soberba.
Felizmente, após os sete anos de loucura, ele reconheceu a soberania de Deus e se tornou testemunha de sua justiça (Dan. 4:34-37). Como disse Ellen White: "O rei sobre o trono de Babilônia se tornou uma testemunha para Deus, dando seu testemunho, claro e eloqüente, de um coração agradecido que havia participado da misericórdia e graça, justiça e paz, da natureza divina" (Youth's Instructor, dez. 13, 1904).
Hoje o tijolo babilônico pode ser visitado no museu arqueológico do UNASP - Campus Engenheiro Coelho - SP, onde ficará exposto por tempo indeterminado.
Por muitos anos, alguns eruditos desacreditaram a Bíblia pelo simples fato de o nome Nabucodonosor não constar em nenhuma ruína conhecida. Isso os fazia orgulhosos de sua incredulidade e, também hoje, há muitos que seguem o mesmo caminho. Mas bastou um caco de tijolo para mostrar que eles estavam errados. Não seria essa uma curiosa maneira de Deus ironizar a sabedoria humana quando esta nega a Bíblia Sagrada?
por Rodrigo P. Silva
É claro que os achados jamais podem "provar" que Deus existe ou que jesus um dia voltará à Terra. Essas são doutrinas reveladas pelo Espírito Santo que demandam um exercício de fé. Contudo, a contribuição da arqueologia pode ser vista assim: se a história que a Bíblia apresenta é verdadeira como as escavações têm demonstrado, a teologia por trás dessa história também o será.
A experiência arqueológica que relatarei a seguir ocorreu ironicamente bem longe das terras bíblicas. Jamais poderia supor que, aqui mesmo no Brasil, seria reencontrado um artefato que confirma a narrativa das Escrituras: um legítimo tijolo babilônico, dos tempos de Daniel, que comprova a existência histórica do famoso rei Nabucodonosor.
História do achado - A forma como esse tijolo chegou até aqui é simplesmente fantástica e revela-nos a maravilha da providência divina. Tudo começou há mais ou menos vinte anos quando um projetista brasileiro foi enviado ao Iraque para dar assessoria temporária a uma firma de construção civil. Era seu costume caminhar nas tardes de sábado pelas ruínas de Babilônia que ficam a céu aberto, não muito longe da capital, Bagdá. Entre os milhares de cacos de barro e pedras antigas que ainda jazem no lugar, um pedaço de tijolo lhe chamou a atenção. Ele continha estranhas letras que certamente representariam uma antiga inscrição. Um soldado iraquiano, que se tornara seu amigo, permitiu lhe trazer o tijolo como uma espécie de suvenir das terras iraquianas.
De volta ao Brasil, o projetista acabou desistindo de ficar com o objeto e, em 1988, o doou ao Pastor Paulo Barbosa de Oliveira, que o usaria para fins didáticos em aulas de Bíblia, nos colégios adventistas de Vitória, ES. Sempre que ia falar das profecias de Daniel, ele levava o tijolo e comentava sua procedência. Mas, nem de longe, poderia imaginar que aquela estranha inscrição revelaria um fantástico testemunho acerca das Escrituras.
Jubilado, o Pastor Paulo Barbosa de Oliveira resolveu mudar-se para as redondezas do UNASP - campus Engenheiro Coelho - SP, onde nos tornamos conhecidos. Nessa escola está o único museu de arqueologia bíblica do Brasil - o Museu Paulo Bork, que recebe visitas de vários lugares e já foi tema de reportagens em rádio, TV, jornais e revistas de circulação nacional. Foi conversando acerca do museu, que o Pastor Paulo revelou a posse do tijolo que me despertou muita curiosidade.
Ao vê-lo, percebi que a inscrição composta de três linhas era, na verdade, um cuneiforme neo-babilônico usado pelos caldeus, nos dias do profeta Daniel. Pedi ao pastor para levar o tijolo para casa, onde poderia estudá-lo melhor e tentar traduzir as antigas sentenças. Algum tempo depois, o que descobri parecia bom demais para ser verdade. O tijolo falava de Nabucodonosor!
Traduzindo a inscrição - Usando léxicos e gramáticas acadianos, entendi que a inscrição dizia: "(eu sou) Nabucodonosor, Rei de Babilônia. Provedor (do templo) de Ezagil e Ezida; filho primogênito de Nabopolassar': Antes, porém, de publicar o achado, era necessário confirmar a tradução com pessoas mais especializadas, como 0 Dr. Oseas Moura, que estudou acadiano na PUC do Rio de Janeiro, e outros assiriologistas de universidades européias e americanas que têm seu nome entre os mais renomados no estudo de inscrições cuneiformes. Todos confirmaram a tradução, corrigindo apenas um ou outro detalhe de transliteração dos caracteres originais.
Tínhamos, portanto, um objeto legítimo, dos dias do cativeiro babil8nico, que testemunhava a existência histórica de um rei descrito nas Escrituras. É claro que essa não é à única prova arqueológica da existência de Nabucodonosor. Conforme as escavações vêm revelando, era costume desse rei colocar uma espécie de "assinatura" em tudo o que construía. Paredes de palácios, templos e até muros da antiga Babilônia estão repletos de inscrições com o seu nome. Esse tijolo, portanto, faz parte de um importante conjunto de evidências que silencia mais uma vez os que negam a veracidade da Palavra de Deus.
Nabucodonosor e a Arqueologia - A existência histórica de Nabucodonosor e da própria Babilônia era um fato questionado pelos críticos até por volta de 1806, quando Claudius James Rich confirmou, através de um extenso relatório científico, que as ruínas encontradas na colina de Babil eram, na verdade, a antiga cidade de Babilônia.
O problema é que até essa época ninguém sabia nada sobre a cidade fora do relato bíblico e de historiadores da antiguidade, cuja precisão era seriamente questionada. A grande metrópole parecia ter sido engolida pelo deserto. Pesquisadores europeus que chegavam a Bagdá viam apenas as colinas empoeiradas de Babil e não podiam supor que ali estavam os escombros da antiga Babilônia. Pegavam tijolos com estranhas inscrições e levavam para casa como meras curiosidades.
Por isso, não faltou quem apregoasse que o livro de Daniel jamais poderia representar uma história real. Mas as escavações que se seguiram à exploração de Rich, começaram a mostrar que os céticos é que estavam errados.
Por esse tempo, desenvolveu-se também na arqueologia um intenso estudo para descobrir o que estava escrito naqueles tabletes que se acumulavam aos montes, em todo o território. A decifracão dos cuneiformes babilônicos encontrados no Iraque foi, assim, o segundo grande feito arqueológico do século XIX. Nieburh, Grotefend e Rawlinson foram os principais pioneiros nessa área e até hoje não há dúvida sobre a fidelidade da maioria dos textos traduzidos.
Em 1899, Robert Koldewey estava escavando as ruína's em Babil quando encontrou centenas de tijolos de paredes, muros e do próprio Templo de Ezagil que traziam o nome do Rei Nabucodonosor como mandatário daquelas grandes construções. Nosso tijolo é, certamente, parte desse grupo de blocos que anunciavam a existência do rei e uma peculiaridade de seu caráter também revelada em Daniel 4:30. De maneira arrogante ele diz: "Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei... para glória da minha majestade?" Pouco tempo depois, chegalhe a sentença celestial, condenandoo por sua soberba.
Felizmente, após os sete anos de loucura, ele reconheceu a soberania de Deus e se tornou testemunha de sua justiça (Dan. 4:34-37). Como disse Ellen White: "O rei sobre o trono de Babilônia se tornou uma testemunha para Deus, dando seu testemunho, claro e eloqüente, de um coração agradecido que havia participado da misericórdia e graça, justiça e paz, da natureza divina" (Youth's Instructor, dez. 13, 1904).
Hoje o tijolo babilônico pode ser visitado no museu arqueológico do UNASP - Campus Engenheiro Coelho - SP, onde ficará exposto por tempo indeterminado.
Por muitos anos, alguns eruditos desacreditaram a Bíblia pelo simples fato de o nome Nabucodonosor não constar em nenhuma ruína conhecida. Isso os fazia orgulhosos de sua incredulidade e, também hoje, há muitos que seguem o mesmo caminho. Mas bastou um caco de tijolo para mostrar que eles estavam errados. Não seria essa uma curiosa maneira de Deus ironizar a sabedoria humana quando esta nega a Bíblia Sagrada?
por Rodrigo P. Silva
A Bíblia e as grandes descobertas arqueológicas
O resultado prático de toda a pesquisa arqueológica realizada nas terras bíblicas pode ser medido por um grande número de descobertas e pela relevância de tais achados para quem estuda a história antiga da região e sua relação com a Bíblia. Na verdade existem centenas de referências arqueológicas importantes que poderiam ser relacionadas aqui. Dezenas de cidades e centenas de objetos arqueológicos foram descobertos e estudados na história moderna. Aqui apresentaremos as principais descobertas dos últimos duzentos anos bem como sua importância para o estudo das Sagradas Escrituras.
1. Os manuscritos do Mar Morto. São as cópias mais antigas do AT, mil anos mais antigas do que os disponíveis até então. São centenas de folhas de manuscritos, mas todos eles estão bem preservados em relação ao texto massorético. São datados entre 200 a.C a 100 d.C e foram encontrados em 1947/1948 em 11 cavernas da região de Qumran, no deserto da Judéia. Os manuscritos continham: 1) Cópias integrais ou parciais de todos os livros canônicos do AT (exceto Ester); 2) Comentários das Escrituras; 3) Material dos livros apócrifos e pseudepígrafes do período interbíblico; 4) Manuscritos das regras e doutrina da seita (a espera do Messias, um secular e religioso e a esperança do juízo divino iminente sobre os ímpios; 5) Textos sobre outros assuntos, como o Rolo do Templo e o tesouro oculto descrito no Rolo de Cobre. São guardados e conservados no museu do Livro em Jerusalém, Israel.
2. O código de Hamurabi. Trata-se de um código de antigas leis babilônicas que apresenta paralelos com a lei mosaica. È do séc. XVIII a.C.
3. A Pedra Roseta. Foi encontrada pelo francês Champolion no Egito, foi a chave para decifrar o egípcio antigo com seus hieróglifos.
4. O calendário de Gezer. Calendário agrícola que traz um dos mais antigos registros do hebraico bíblico; as poucas linhas aparecem na escrita paleo-hebraica.
5. A epopéia de Gilgamés. Texto acadiano que descreve um paralelo muito próximo do dilúvio bíblico.
6. O prisma de Senaqueribe. Descreve o cerco assírio de Senaqueribe a Jerusalém em 701 a.C. É datado de 686 a.C e confirma a história da resistência do rei Ezequias narrada na Bíblia.
7. A inscrição de Mesa. Encontrada por Klein em 1868 (e recuperada por Clermont-Ganneau), fala das principais conquistas de Mesa, rei de Moabe. Conhecida como Pedra Moabita, menciona Onri, rei de Israel, pai de Acabe e, contemporâneo do rei moabita, além de mencionar YHWH, o Deus de Israel.
8. A inscrição de Siloé (Siloam). Descreve a conclusão do túnel de Ezequias construído na resistência a invasão assíria; é um exemplo importante do hebraico da época. Encontra-se no museu de Istambul.
9. Estela de Merneptá. Encontrada no Egito, em Tebas, é a mais antiga menção a Israel da história feita que aparece fora da Bíblia. Data do século XIII a.C (1220 a.C).
10. Os Papiros do Novo Testamento. Os papiros são dos testemunhos mais antigos do NT e datam dos séculos II e III d.C. Os mais importantes, que levam o nome de seus descobridores ou do local onde foram achados, são: 1) o fragmento John Rylands, encontrado em 1930, chamado p52 (trechos de João 18), de cerca de 130 d.C. 2) Os papiros de Oxirrinco, diversos manuscritos encontrados no Egito em 1898. Datam principalmente do século III d.C. Os papiros Chester Beaty, p45, p46 e p47, contendo a maioria do NT, de cerca de 250 d.C. 4 Os papiros Bodmer, p66, p72 e p75, contendo grande parte do NT, de cerca de 175-225 d.C.
11. Os pergaminhos do Novo Testamento. Escritos em couro de ovelha (ou cabra), são os manuscritos Unciais, assim chamados porque foram escritos com letras maiúsculas. Os códices (cópias completas do NT) mais antigos são o Sinaítico, o Vaticano e o Alexandrino. O Sinaítico foi descoberto em 1844 pelo conde Tischendorf e data da primeira metade do século IV d.C. Já o Vaticano, ainda que conhecido desde 1475, arquivado na Biblioteca do Vaticano, só foi publicado em 1889-1890.
12. Cafarnaum e sua Sinagoga. Esse sítio arqueológico à margem noroeste do lago da Galiléia, é destacado no NT (Mt 4.13; 8.5; 11.23; 17.24) em Josefo e no Talmude. As escavações começaram em 1856 e continuaram a partir de 1968. Há uma sinagoga do 2º século d.C, de pedra calcária branca, que tinha um salão com colunas com três portas do lado sul na direção de Jerusalém, galerias superiores e um salão comunitário (ou escola) com colunas no leste. Amostras de cerâmica encontradas no piso de basalto e debaixo dele mostram que essa sinagoga era do 1º século d.C ou antes. A sinagoga mais antiga é seguramente aquela em que Jesus pregou (Mc 1.21), a sinagoga construída para os judeus pelo centurião romano (Lc 7.1-5).
13. A inscrição de Tel Dan. Encontrada em 1993 no norte de Israel, a inscrição tem origem na Síria e deve ter sido feita por ordem de Hazael ou de seu filho. Nela aparece a expressão Casa de Davi, referência à dinastia davídiva. É do século 9 a.C
14. A inscrição de Pilatos. Encontrada nas escavações de Cesaréia arítima em 1961, uma estela com a frase Tibério, Pôncio Pilatos, governador da Judéia, é a prova material do conhecido representante de Roma que julgou a Jesus.
Nele, que disse que as pedras iam clamar
1. Os manuscritos do Mar Morto. São as cópias mais antigas do AT, mil anos mais antigas do que os disponíveis até então. São centenas de folhas de manuscritos, mas todos eles estão bem preservados em relação ao texto massorético. São datados entre 200 a.C a 100 d.C e foram encontrados em 1947/1948 em 11 cavernas da região de Qumran, no deserto da Judéia. Os manuscritos continham: 1) Cópias integrais ou parciais de todos os livros canônicos do AT (exceto Ester); 2) Comentários das Escrituras; 3) Material dos livros apócrifos e pseudepígrafes do período interbíblico; 4) Manuscritos das regras e doutrina da seita (a espera do Messias, um secular e religioso e a esperança do juízo divino iminente sobre os ímpios; 5) Textos sobre outros assuntos, como o Rolo do Templo e o tesouro oculto descrito no Rolo de Cobre. São guardados e conservados no museu do Livro em Jerusalém, Israel.
2. O código de Hamurabi. Trata-se de um código de antigas leis babilônicas que apresenta paralelos com a lei mosaica. È do séc. XVIII a.C.
3. A Pedra Roseta. Foi encontrada pelo francês Champolion no Egito, foi a chave para decifrar o egípcio antigo com seus hieróglifos.
4. O calendário de Gezer. Calendário agrícola que traz um dos mais antigos registros do hebraico bíblico; as poucas linhas aparecem na escrita paleo-hebraica.
5. A epopéia de Gilgamés. Texto acadiano que descreve um paralelo muito próximo do dilúvio bíblico.
6. O prisma de Senaqueribe. Descreve o cerco assírio de Senaqueribe a Jerusalém em 701 a.C. É datado de 686 a.C e confirma a história da resistência do rei Ezequias narrada na Bíblia.
7. A inscrição de Mesa. Encontrada por Klein em 1868 (e recuperada por Clermont-Ganneau), fala das principais conquistas de Mesa, rei de Moabe. Conhecida como Pedra Moabita, menciona Onri, rei de Israel, pai de Acabe e, contemporâneo do rei moabita, além de mencionar YHWH, o Deus de Israel.
8. A inscrição de Siloé (Siloam). Descreve a conclusão do túnel de Ezequias construído na resistência a invasão assíria; é um exemplo importante do hebraico da época. Encontra-se no museu de Istambul.
9. Estela de Merneptá. Encontrada no Egito, em Tebas, é a mais antiga menção a Israel da história feita que aparece fora da Bíblia. Data do século XIII a.C (1220 a.C).
10. Os Papiros do Novo Testamento. Os papiros são dos testemunhos mais antigos do NT e datam dos séculos II e III d.C. Os mais importantes, que levam o nome de seus descobridores ou do local onde foram achados, são: 1) o fragmento John Rylands, encontrado em 1930, chamado p52 (trechos de João 18), de cerca de 130 d.C. 2) Os papiros de Oxirrinco, diversos manuscritos encontrados no Egito em 1898. Datam principalmente do século III d.C. Os papiros Chester Beaty, p45, p46 e p47, contendo a maioria do NT, de cerca de 250 d.C. 4 Os papiros Bodmer, p66, p72 e p75, contendo grande parte do NT, de cerca de 175-225 d.C.
11. Os pergaminhos do Novo Testamento. Escritos em couro de ovelha (ou cabra), são os manuscritos Unciais, assim chamados porque foram escritos com letras maiúsculas. Os códices (cópias completas do NT) mais antigos são o Sinaítico, o Vaticano e o Alexandrino. O Sinaítico foi descoberto em 1844 pelo conde Tischendorf e data da primeira metade do século IV d.C. Já o Vaticano, ainda que conhecido desde 1475, arquivado na Biblioteca do Vaticano, só foi publicado em 1889-1890.
12. Cafarnaum e sua Sinagoga. Esse sítio arqueológico à margem noroeste do lago da Galiléia, é destacado no NT (Mt 4.13; 8.5; 11.23; 17.24) em Josefo e no Talmude. As escavações começaram em 1856 e continuaram a partir de 1968. Há uma sinagoga do 2º século d.C, de pedra calcária branca, que tinha um salão com colunas com três portas do lado sul na direção de Jerusalém, galerias superiores e um salão comunitário (ou escola) com colunas no leste. Amostras de cerâmica encontradas no piso de basalto e debaixo dele mostram que essa sinagoga era do 1º século d.C ou antes. A sinagoga mais antiga é seguramente aquela em que Jesus pregou (Mc 1.21), a sinagoga construída para os judeus pelo centurião romano (Lc 7.1-5).
13. A inscrição de Tel Dan. Encontrada em 1993 no norte de Israel, a inscrição tem origem na Síria e deve ter sido feita por ordem de Hazael ou de seu filho. Nela aparece a expressão Casa de Davi, referência à dinastia davídiva. É do século 9 a.C
14. A inscrição de Pilatos. Encontrada nas escavações de Cesaréia arítima em 1961, uma estela com a frase Tibério, Pôncio Pilatos, governador da Judéia, é a prova material do conhecido representante de Roma que julgou a Jesus.
Nele, que disse que as pedras iam clamar
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