Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.

sexta-feira, 15 de maio de 2015


Angkor Wat!!! Uma cidade perdida
 

Nas profundezas da selva do Camboja repousam os restos de uma cidade medieval. Escondida durante séculos, novas técnicas arqueológicas estão a revelar os seus segredos

 
Esta obra foi iniciada em 802, não por deuses gigantes, mas sim por Jayavarman II, um rei khmer que escolhera construir sua capital ali. (Angkor significa “cidade” na língua khmer). Em dois séculos, aproximadamente um milhão de pessoas viveram lá. A cidade se estendeu pela planície por 259 km2.
Nos dias de hoje, o Camboja é famoso por essas construções. O maior, Angkor Wat, continua a ser o maior complexo religioso na Terra, cobrindo uma área quatro vezes maior do que a Cidade do Vaticano. Atrai dois milhões de turistas por ano e tem orgulho do lugar na bandeira do Camboja.
 
Angkor Wat e a cidade ao seu redor prosperaram até 1431, quando invasores de Siam (atual Tailândia) chegaram. Bastante prejudicada, Angkor foi logo abandonada. Mas a floresta provou ser uma invasora ainda mais destrutiva. Viderias, trepadeiras e furiosas figueiras sufocaram a construção e derrubaram, em pedaços, as paredes de alvenaria, engolindo a cidade perdida.

Os arqueólogos encontraram paisagens urbanas gravadas no chão da floresta, com templos, rodovias e hidrovias elaboradas, espalhadas por toda a paisagem. «É uma espécie de momento “eureka” quando se vê pela primeira vez a informação no ecrã: ali está a antiga cidade mesmo à nossa frente», contou Evans à BBC.

O levantamento LIDAR das colinas revelou contornos fantasmagóricos no chão da floresta de templos desconhecidos e uma grelha elaborada e totalmente inesperada de avenidas cerimoniais, diques e lagoas artificiais – uma cidade perdida, agora encontrada. O mais impressionante de tudo foi a evidência de engenharia hidráulica de grande escala, a assinatura que define o império Khmer.

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