Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Cientistas desvendam mistério de construções no Egito antigo

Egípcios antigos tinham de transportar estátuas gigantes e pedras que pesavam toneladas por quilômetros no deserto – sem nenhuma tecnologia. Durante séculos, o transporte desses objetos foi um mistério, mas agora cientistas conseguiram desvendar a maneira que os antigos faziam isso: simplesmente, jogando água na areia. As informações são do IFL Science. Segundo uma nova pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Amsterdã, liderada por Daniel Bonn, ao umedecer a areia, a tração diminui pela metade (o que permitira que os egípcios usassem 50% menos homens para o transporte). Em um teste realizado em laboratório, os cientistas observaram que a areia seca cria barreiras em frente aos objetos transportados, no entanto, a umidade em excesso também dificulta o movimento.
“A saturação de água é acompanhada por uma diminuição na rigidez. Com muita água, as pontes capilares permitidas com a umidade (que agem como uma espécie de cola) começam a se fundir e desaparecer - e o atrito de deslizamento aumenta novamente. É um equilíbrio delicado. Se você usar areia seca, não vai funcionar tão bem, mas se a areia está muito molhada, não vai funcionar também”, explicou Bonn. "Há uma rigidez ideal, portanto”.
Ainda segundo o cientistas, a quantidade ideal de água fica entre 2 e 5 por cento do volume de areia. Para o espanto dos cientistas, a resposta estava na “cara” de todos desde sempre, apenas não foi entendida. Isso porque as ilustrações, como a encontrada na tumba de Djehutihotep, é possível encontrar um homem jogando líquido em frente a estátua, o que era interpretado pelos egiptólogos como “parte de um ritual de purificação”, mas nunca como parte de “explicações científicas”
 
.

cerâmica mais antiga conhecida até hoje procede do Japão e data do IV milênio a.e.c. No Oriente Médio, cerâmica apareceu três mil anos depois e pode afirmar-se que se tratou de uma invenção independente. Em todo o mundo, a cerâmica associa-se à vida urbana sedentária, dado que o seu volume e a sua fragililade não a tornam adequada ao estilo de vida nômade dos povos caçadores e coletores.
A cerâmica é um dos instrumentos mais úteis com que contam os arqueólogos do Oriente Médio, dado que em toda a região se encontra uma grande quantidade de fragmentos. Os recipientes de cerâmica são de difícil confecção e muito frágeis. As peças quebradas não podiam ser utilizadas novamente e eram jogadas fora. Felizmente, a argila cozida é quase indestrutível. conserva-se sob quase todas as condições. Muitas povoações estão cobertas por uma camada de cacos depois de o vento e a chuva terem erodido a superfície do terreno.
O estudo da cerâmica proporciona muita informação. A procedência da argila pode ser determinada por análises científicas, dado que a composição química das argilas utilizadas pelos recipientes varia. Até sem a ajuda da análise é fácil distinguir entre diversos tipos de cerâmica. A mistura que se acrescenta à argila pode ser de vários tipos: areia, resíduos, cabelos etc. Cada uma deixa a sua marca na fabricação do recipiente. A confecção deste varia segundo as condições nas quais é feito. Especialmente a presença ou a ausência de oxigênio nas câmaras de cozimento modifica a cor da argila, que varia de vermelho (com oxidação) a cinzento ou preto (reduzida). Existe uma grande disparidade em formas e tamanhos, de pratinhos planos a enormes talhas. Algumas eram modeladas à mão e completadas com a junção de peças de argila em forma de bolinhas, de lâminas ou de anéis. Outras eram prensadas em móveis, ou ainda aquelas a que se dava forma em um torno lento (a partir de 4500 a.e.c.) ou em um torno rápido (a partir de 2000 a.e.c.). O tratamento dado à superfície também variava: alisava-se, esmaltando-a com uma fina camada de argila líquida, ou pintava-se com pigmentos de argila; podia-se polir, gravar, cinzelar, estampar ou fazer incrustações e, depois de 1500 a.e.c. vitrificar.
As técnicas de fabricação e de decoração diferem segundo as regiões e as épocas, de modo que a cerâmica presta um grande serviço no momento de datar um período. É muito útil para os tempos pré-históricos ou para outras épocas nas quais as fontes escritas não são abundantes. Além disso, os fragmentos recolhidos na superfície de um povoado podem ser utilizados para datar o momento de ocupação do lugar e para determinar as alterações nas características de uma região através do tempo. A cerâmica é também um indicador da atividade comercial e das influências culturais.
Apesar de os grandes traços do desenvolvimento dos estilos cerâmicos nas diferentes regiões do Oriente Médio serem bem conhecidos, é necessário prosseguir os estudos para aperfeiçoar a cronologia e compreender melhor os pormenores da fabricação e da distribuição da cerâmica na Antigüidade.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Os mais incríveis achados arqueológicos da história
A arqueologia, ciência que estuda o passado mediante vestígios deixados por outras sociedades, faz descobertas fantásticas que colocam em discussão a história da humanidade e até mesmo a existência...
 
A arqueologia, ciência que estuda o passado mediante vestígios deixados por outras sociedades, faz descobertas fantásticas que colocam em discussão a história da humanidade e até mesmo a existência de seres extraterrestres.
Algumas das construções encontradas por arqueólogos continuam, mesmo depois de muitos anos, sem grandes explicações sobre sua origem. Tratam-se de monumentos históricos gigantescos e milimetricamente calculados, que colocam em dúvida se o homem, com técnicas rudimentares, seria capaz de construi-los. Confira alguns dos achados arqueológicos mais incríveis da história:

Pirâmides submersas do Japão

piramide-japao-10
Encontrada em 1995 por mergulhadores japoneses que estudavam a região do Arquipélago de Ryûkyû, a 480 km a sudoeste de Okinawa, Japão, é uma descoberta surpreendente da arqueologia. Com 11 mil anos de idade, uma área com 28,88 km² que abrigava uma população de menos de 2.00 moradores, o conjunto de misteriosas ruínas contém uma plataforma com escadarias, as quais cada uma tem mais ou menos 1 metro de altura, assemelhando-se com um altar em pedras cortadas com precisão.
Além disso,  para deixar os arqueólogos ainda mais atônitos, descobriu-se uma pirâmide igual às pirâmides Aztecas e Maias (5 andares e alinhadas de acordo com pontos cardeais), além de um conjunto de zigurates. Não muito longe do local, outras ruínas também foram descobertas, sendo uma delas uma caverna rodeada de grandes pilares e uma estátua de cabeça humana um tanto gasta pela ação da água, submersa cerca de 18 metros abaixo da superfície. Essa obra megalítica, segundo os arqueólogos, é muito parecida com os Moais da Ilha de Páscoa, na costa do Chile, também no Oceano Pacífico. São evidências da existência de outra civilização, extremamente evoluída, que ainda não temos conhecimento, mas que habitou a região antes da Idade da Pedra.

Exército de Terracota


Xian_guerreros_terracota_detalle
O Exército de Terracota é uma coleção de mais de oito mil figuras de guerreiros e cavalos, em tamanho natural, situadas próximas do mausoléu do primeiro Imperador da China. Acredita-se que durante a sua construção, foram necessários 700.000 trabalhadores e artesãos, que levaram 38 anos para completar a obra. Muito embora já tenham passado 30 anos após a sua descoberta, as escavações arqueológicas dos soldados de terracota estão em curso ainda, devido à fragilidade do material, que  impede o andamento rápido das pesquisas.

Túmulo de Shabskaf Ang

35d81__11tumbamedicoegipto-efe

Recentemente, uma equipe de arqueólogos tchecos encontraram na jazida de Abu Sir, situada na província egípcia de Guizan, o túmulo de um médico real com data da V Dinastia do Império Antigo (2500 a 2350 AC). A sepultura pertence ao antigo chefe dos médicos reais Shabskaf Ang, que certamente gozou de uma posição privilegiada entre o seu povo. No local, também foi encontrada uma porta com inscrições mencionando a profissão de médico e os sobrenomes que recebeu como “sacerdote do Deus Ra”. O mausoléu de 4 mil anos é o terceiro túmulo médico encontrado na mesma Jazida. Uma prova de que ainda há muito o que se explorar sobre a história das antigas civilizações do mundo.

Troia

Tróia-Amphitheatre-of-Troy-c-Brian-Harrington-Spier-610x250

O mito épico de Homero, nunca antes confirmado até o século 19, são na verdade 9 cidades construídas uma em cima da outra. A região que fica na Turquia sofreu vários abalos sísmicos ao longo da história e, por isso, a existência de outras cidades antigas construídas abaixo da primeira foi comprovada. Na sétima cidade, onde estima-se que ocorreu a guerra narrada por Homero, foram encontrados vestígios de conflito bélico como pontas de flechas e até mesmo os cadáveres de duas pessoas. Os pesquisadores acreditam que esses corpos pertenciam à primeira linha defensiva da cidade e são consideradas as primeiras vítimas já encontradas da famosa guerra de Troia.
Categorias
Curiosidades
A Rota do Êxodo do Povo de DEUS
A arqueologia tem sido a maior amiga dos historiadores e estudiosos bíblicos na procura de locais e objetos que possam evidenciar o trajeto dos hebreus.
No último século arqueólogos redescobriram evidências sobre a escravidão dos hebreus, as pragas e a fuga do Egito. A pintura abaixo encontrada em um túmulo mostra em suas inscrições que os hebreus (com barbas e arcos e flexas, armas de caça e guerra) durante um período foram submissos aos egípcios (mulatos).
Há sinais das pragas nas ruínas da antiga cidade de Avaris e no chamado "papiro de Ipuwer" encontrado no Egito no início do último século, levado para o Museu de Leiden na Holanda sendo decifrado por A.H. Gardiner em 1909. O papiro completo está no Livro das Advertências de um egípcio chamado Ipuwer. Este descreve motins violentos no Egito, fome, seca, fuga de escravos com as riquezas dos egípcios e morte ao longo da sua terra. Pela descrição ele foi testemunha das pragas como as do Êxodo. A tabela abaixo compara os relatos de Ipuwer e Moisés:
Papiro de Ipuwer
Êxodo de Moisés
2.5-6 A praga está por toda região. Sangue em toda parte.
2.3 Certamente, o Nilo inunda mas não querem arar para ele.
2.7 Certamente, foram enterrados muitos mortos no rio; a corrente está como uma tumba.
2.10 Certamente, o rio está ensanguentado, e quando se vai beber dele, passam longe as pessoas e desejando água.
3.10-13 Essa é a nossa água! Essa é a nossa felicidade! O que faremos a respeito? Tudo são ruínas.
7.20 …e todas as águas do rio se tornaram em sangue.
7.21 ...os peixes que estavam no rio morreram, e o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber da água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito.
7.24 ...os egípcios cavaram poços junto ao rio, para beberem água; porquanto não podiam beber da água do rio.
5.6 Certamente, as palavras mágicas foram descobertas (nas câmaras sagradas), os encantos e os encantamentos eram ineficazes por que são repetidos pelas pessoas.
8.18-19 Também os magos fizeram assim com os seus encantamentos para produzirem piolhos, mas não puderam...
2.10 Certamente, portões, colunas e paredes são consumidos pelo fogo.
10.3-6 A casa real inteira está sem os seus servos. Ela tinha a cevada e o trigo, os pássaros e os peixes; tiveram roupas brancas e linho bom, cobre e azeites;
1.4 ...os habitantes dos pântanos possuem proteções;
6.1-3 A pessoa se alimenta da erva arrastada pela água... Para as aves não se encontra grão nem erva... a cevada pereceu em todas as estradas.
5.13 Certamente o que podia ser visto ontem, desapareceu. A terra está abandonada por causa da esterilidade e igualmente o corte de linho.
9.23-24 ...e fogo desceu à terra ... havia saraiva e fogo misturado...
9.25-26 ...a saraiva feriu, em toda a terra do Egito, tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais; feriu também toda erva do campo, e quebrou todas as árvores do campo. Somente na terra de Gosen (pântanos do Delta) onde se achavam os filhos de Israel, não houve saraiva.
9.31-32 ...o linho e a cevada foram danificados, porque a cevada já estava na espiga, e o linho em flor; mas não foram danificados o trigo e o centeio, porque não estavam crescidos.
10.15 ...nada verde ficou, nem de árvore nem de erva do campo, por toda a terra do Egito.
5.5 Certamente, todos os rebanhos de cabras têm os corações chorando; os gados reclamam por causa do estado da terra....
9.2-3 ... e da mesma maneira os rebanhos vagaram sem pastores ... os rebanhos vão desnorteados e nenhum homem pôde reuni-los. Cada um tenta trazer os que foram marcados com o seu nome.
9.3 ...eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo. sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas; haverá uma pestilência muito grave.
9.19 ...manda recolher o teu gado e tudo o que tens no campo; porque sobre todo homem e animal que se acharem no campo, e não se recolherem à casa, cairá a saraiva, e morrerão.
9.21 ...mas aquele que não se importava com a palavra do Senhor, deixou os seus servos e o seu gado no campo.
9.11 ... não amanheceu...
10.22 ... e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias.
4.3 (5.6) Certamente, os filhos dos grandes são lançados contra a parede.
6.12 Certamente, as crianças dos grandes foram abandonadas nas ruas;
2.13 Certamente, as pessoas diminuíram e quem põe seu irmão na terra encontra-se em qualquer lugar.
3.14 É um gemido que há pela terra, misturado com lamentações.
12.29 ...feriu todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se assentava em seu trono, até o primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.
12.30 ...e fez-se grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto.
7.1 Veja, certamente o fogo ascendeu às alturas e o seu queimar sai contra os inimigos da terra.
13.21 ... e de noite numa coluna de fogo para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite.
3.2 Certamente, ouro, lápis azul, prata, turqueza, cornalina e bronze... é colocado no pescoço das escravas...
12.35-36 ...e pediram aos egípcios jóias de prata, e jóias de ouro, e vestidos.....de modo que estes lhe davam o que pedia; e despojaram aos egípcios.
7.2 Veja, quem havia sido enterrado como um falcão está em um caixão de madeira; aquilo oculto na pirâmide estava vazio.
Assim morreu José, tendo cento e dez anos de idade; e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito. (Gênesis 50.26)
13.19 Moisés levou consigo os ossos de José...
Outra evidência da passagem dos hebreus pelo Egito foi a descoberta do Vale das Inscrições (Wadi Mukattab) na Península do Sinai.
Uma das inscrições feitas por hebreus descreve com detalhes a fuga pelo Mar Vermelho. As inscrições foram feitas em hebraico antigo em pedras e arqueólogos e pesquisadores ainda não sabem dizer quem são seus autores. Há também hierogrifos egípcios a respeito das minas de turqueza da região de Serabit El Khadim, inscrições de mineiros Canaãnitas e Nabateanos, em grego, latim e árabe ao longo do vale.
O explorador Charles Forster publicou estes achados em seu livro "Sinai Photographed" em 1862. Ele concluiu que estas inscrições eram uma combinação de alfabetos hebreus e egípcios que descrevem o êxodo. A foto abaixo foi tirada em 1857 por Francis Frith.
A mais recente descoberta sobre a passagem dos hebreus no Egito foi apresentada em 2003 quando 2 arqueólogos israelitas concluíram estudos dos anos 30 na parte ocidental do Nilo onde a Universidade do Instituto Oriental de Chicago estava fazendo escavações em Medinet Habu, área do sul da necrópole de Tebas. Arqueólogos descobriram evidências de algumas cabanas semelhantes às casas de 4 quartos predominantes na Palestina durante toda a Idade do Ferro (1200-586 A.C.).
Historiadores antigos e famosos também relataram a passagem dos hebreus no Egito:
Flavio Josefo, historiador judeu do 1° século D.C., em sua obra Josefo Contra Apion - I, 26, 27, 32 menciona dois sacerdotes egípcios: Maneto e Queremon que em suas histórias sobre o Egito nomearam José e Moisés como líderes dos hebreus. Também confirmaram que migraram para a "Síria sulista", nome egípcio da Palestina.
Diodoro Siculo, historiador grego da Sicília (aproximadamente 80 a 15A.C.) escreveu que "antigamente ocorreu uma grande pestilência no Egito, e muitos designaram a causa disto a Deus que estava ofendido com eles porque havia muitos estranhos na terra, por quem foram empregados rito estrangeiros e cerimônias de adoração ao seu Deus. Os egípcios concluíram então, que a menos que todos os estranhos se retirassem do país, nunca se livrariam das misérias".
Herodoto, historiador grego entitulado o Pai da História, escreveu o livro "Polymnia". Na seção c.89 escreve: "Essas pessoas (hebreus), por conta própria, habitaram as costas do Mar Vermelho, mas migraram para as partes marítimas da Síria, tudo que é distrito, até onde o Egito, é denominado Palestina". São localizadas as costas do Mar Vermelho, em parte, hoje o Egito, enquanto são localizadas as partes marítimas de Síria antiga, em parte, o atual Estado de Israel.
 
A Rota
O caminho para a terra dos filisteus (faixa de Gaza) era o mais curto mas para não haver confrontos a ordem foi seguir pelo caminho do deserto próximo do Mar Vermelho (Êxodo 13.17). Mesmo assim, até hoje a verdadeira rota do Êxodo é discutida e as 3 principais teorias são:
Teoria Tradicional - normalmente aceita por católicos, judeus e evangélicos. Com algumas variações com relação ao lugar exato da travessia do Mar Vermelho, defende que os hebreus teriam contornado a península do Sinai, sem sair do Egito.
Localizado no Egito por indicação do Imperador Justiniano, o tradicional Monte Sinai vem sendo usado como ponto turístico. As Bíblias atuais mostram mapas indicando lugares por onde poderia ter passado o povo Hebreu mas sem nenhuma comprovação ou evidência arqueológica. A sua localização é longe de Midiã, hoje região noroeste da Arábia Saudita.
Teoria de Ronald Wyatt - já aceita por muitos atualmente pela sua quantidade de evidências. Acredita que até o Mar Vermelho os hebreus caminharam pelo tradicional "Caminho dos Reis" atravessando o Golfo de Ácaba.
Anestesista, arqueólogo amador americano e adventista. Foi o pesquisador mais contestado, criticado e até perseguido principalmente por não ser formado em arqueologia. Contudo, o único que realmente conseguiu reunir o maior número de evidências. Em 1984 fotografou (cerca de 400 fotos) e filmou (12 horas de gravação) a região árabe mas teve o material apreendido pelas autoridades locais (suspeitavam ser um espião judeu) pois não queriam que suas descobertas fossem divulgadas. Após 8 anos de oração conseguiu reaver todo o material enviado pelos próprios árabes! Naquele momento estava hospedado num hotel na praia de Nuweiba, Egito. Morreu em Agosto de 1999.
Teoria de Emanuel Anaty - a mais recente, a mais rejeitada e a menos conhecida. Acredita que os hebreus teriam seguido o caminho para a Palestina.
Arqueólogo italiano que descobriu no deserto do Neguebe o Monte Carcom, que em hebraico significa "Monte de Deus". Sua localização é longe de Midiã. Pode ter sido um dos acampamentos hebraicos durante os 40 anos de peregrinação mas sem provas suficientes para afirmar. Situa-se entre Edom e o Egito, caminho para o Delta do Nilo utilizado por muitos quando havia fome na atual região Jordaniana.
 
A Travessia do Mar Vermelho

Durante muito tempo dizia-se que a travessia teria sido num lago ao norte do Mar Vermelho chamado de Mar de Juncos ou Lagos Amargos onde hoje foi aberto o Canal de Suez. Mas acredita-se que se dava este nome ao Golfo de Ácabe, um dos braços do Mar Vermelho.
Em 1988 o explorador americano Bob Cornuke defendeu a teoria de que a travessia teria sido no Estreito de Tiran, na entrada do Golfo de Ácaba, onde existe uma "ponte de terra" ("landbridge" em inglês) no nível do mar entre o Egito e a Arábia Saudita. Para ele a maré baixou e mais tarde subindo afogou os egípcios, ou seja, um evento natural. Porém, não foram encontradas evidências para comprovar sua teoria e o local é relativamente raso não sendo suficiente para afogar um exército de mais de 600 homens! A foto abaixo mostra o local.
Moisés foi claro em relatar o que viu: um vento oriental penetrou no mar formando "muros de água". É bem diferente de uma "ponte de terra"! Um evento sobrenatural provado pela arqueologia!
Mas o local onde se obteve mais indícios da travessia foi a praia de Nuweiba no Golfo de Ácaba, no Egito. É a única praia no Mar Vermelho com área suficientemente grande para suportar a quantidade de hebreus acampados (mais de 2 milhões além dos animais e objetos).
Até este ponto calcula-se que o povo hebreu teria caminhado mais de 300km durante 6 dias praticamente sem parar! Havia alimento para apenas 7 dias (Êxodo 13.6-8).
A imagem abaixo mostra uma vista aérea da praia onde está a pequena cidade de Nuweiba, onde o aluguel de equipamentos de mergulho para passeios submarinos é uma das principais atividades turísticas.
 
Foto de satélite ampliada da região. Os caminhos brancos são estradas entre os montes. Os hebreus e os egípcios vieram do norte (Êxodo 14.2).
 
Outra evidência é a planície do fundo do mar nesta área. As imagens abaixo foram montadas por mapeamento topográfico, e mostram que o mar é profundo ao sul (1700 m) e ao norte (900 m) da praia formando uma espécie de ponte submersa (cerca de 110 m de profundidade)! No fundo foram encontradas rochas agrupadas em linha reta na beira desta planície fazendo-a parecer uma estrada.
A distância entre a costa egípcia e a árabe é de cerca de 18 Km e calcula-se que a largura do caminho feito pelo afastamento das águas tenha aproximadamente 900 metros. Levando-se em consideração o forte vento nas laterais e que uma pessoa leve 3 horas e meia para percorrer essa distância, estima-se que a travessia de quase 3 milhões de pessoas possa ter levado umas 6 horas.
Na foto de satélite as medidas de profundidades são relacionadas entre si (os valores são razões).
Neste mapa a distância está em metros. A parte mais profunda da travessia assinalada é de 109m. Notar que ao norte tem 948 metros e ao sul 1720 metros, formando assim uma "ponte submersa".
A foto abaixo mostra a vista, ao nível do mar, para a praia de Nuweiba ao entardecer. Ao amanhecer os hebreus teriam visto imagem semelhante logo após o afogamento dos egípcios.
Possivelmente teria sido aqui ou um pouco mais para o lado esquerdo, a festa dos hebreus (Êxodo 15.1-21) pois foi neste local onde foi encontrada uma coluna comemorativa erguida por Salomão. Ao fundo está a praia onde estavam acampados antes da travessia.
Esta outra mostra o local onde Faraó teria avistado o acampamento dos hebreus na praia antes da travessia (Êxodo 14.9-10). É o único caminho para a praia.

Foram encontradas duas colunas em estilo fenício sendo uma na praia do lado egípcio (Nuweiba) e outra do lado árabe. A primeira encontrada foi no lado egípcio em 1978 onde havia uma inscrição em hebraico destruída pela erosão (a parte inferior estava no mar) praticamente ilegível. A segunda, em 1984, no lado árabe e idêntica, tem a mesma inscrição em hebraico e legível com as palavras: Egito; Salomão; Edom; morte; faraó; Moisés; e Jeová significando que foi erguida por Salomão, em honra a Jeová, e dedicada ao milagre da travessia do Mar Vermelho por Moisés e a destruição do exército egípcio. Semanas depois a coluna foi retirada e colocada um marcador-bandeira em seu lugar. Os árabes não apreciam estrangeiros pesquisando em sua terra, principalmente judeus e americanos.
Durante o reinado de Salomão, Israel foi uma potência no Oriente Médio onde obteve o controle marítimo da região (1 Reis 9.26 e II Crônicas 8.17). Há uma referência em Isaías 19.19 que acredita-se ser a coluna do lado egípcio.

No Egito.


Na Arábia antes...


... e depois!
O local da praia onde se iniciou a travessia: A base da coluna estava sob a água e foi removida por soldados israelenses para atrás da estrada que beira a praia. Israel ocupou a região da península do Sinai entre 1967 e 1982.
O vento com força sobrenatural veio do lado árabe (das montanhas ao fundo), na direção do povo, mas se dividiu em duas correntes de ar separando as águas sob a forma de muros que, afastados criaram um caminho sem água (Êxodo 14.22). Dependendo da altura da maré no dia, esses muros de água chegavam a cerca de 100m na parte mais profunda, no meio da travessia. Quando o vento parou, a pressão do retorno das águas foi suficiente para matar e afogar os egípcios! Notar no mar a pouca profundidade no início da travessia pela sua tonalidade mais clara e a parte mais escura onde é mais profundo.
Periódicamente pesquisadores mergulham no local da travessia buscando materiais como ossos, cascos, rodas, restos dos carros egípcios entre outros objetos. É normal o mergulho de turistas em busca das belas paisagens submarinas e alguns até encontram esses materiais.
Abaixo estão alguns dos achados no fundo do mar em profundidades de até 60m a partir de 1978:
Fêmur humano.
Agrupamento de costelas humanas
 

Alinhamento das rochas localizado na lateral da travessia. O caminho criado pelo afastamento das águas ficou limpo de obstáculos!

Rodas e seus eixos encrostados de corais.
Foram encontradas rodas de 4, 6 e 8 raios. As rodas de 8 raios só foram fabricadas na 18a dinastia dos faraós. O rei do Egito usou toda a sua frota de carros (Êxodo 14.6-7) com todos os tipos de rodas existentes.

As rodas folheadas com metal (ouro com prata) cuja madeira se decompôs com o tempo, provavelmente eram dos carros dos oficiais, praticamente não foram cobertas pelos corais. Uma relíquia arqueológica!
 


Reconstituição retirando os corais de uma roda de 8 raios. Nota-se a ausência de um deles.
Roda de 6 raios com eixo. Um detetor de metais submarino acusou presença de ferro.

Os Hicsos, povo semita que conquistou e dominou parte do Egito durante cerca de um século, introduziram os carros de guerra no país. Foram expulsos pelo faraó Amósis (1540-1515 AC) alguns séculos antes do Êxodo. Esta mudança levou os hebreus à escravidão.
Foto de um carro egípcio da época. Era da 18a dinastia dos faraós e é notável a semelhança com as rodas encontradas no mar.
 
Passagem por Mara, Elim e Refidim

Depois de 3 dias chegaram a um local chamado Mara onde as águas eram amargas (Êxodo 15.23). Em 1988 o explorador Bob Cornuke e seu amigo Larry Williams encontraram uma fonte de águas amargas próximo ao Mar Vermelho. As fotos abaixo mostram o local.

O oásis de Elim onde haviam 12 fontes e 70 palmeiras (Êxodo 15.27).

Nos montes deste local arqueólogos Sauditas escavaram cavernas como a da foto abaixo. Informaram ao explorador Bob Cornuke que encontraram escrituras sobre a passagem de Moisés pelo local bem como as tumbas de Jetro e Zípora. Porém esta informação não foi confirmada.
A rocha em Horebe (Massá e Meribá), em Refidim, e uma vista da fenda por onde saía a água (Êxodo 17.6). Nota-se a erosão e o alisamento provocados pela nascente. Sua localização é próxima ao Monte Sinai (Êxodo 3.1), a menos de 24h a pé (Êxodo 19.1-2).


Ficaram alguns dias em Refidim. Foi aqui que Zípora, mulher de Moisés e seus 2 filhos (Gérson e Eliézer nascidos em Midiã) voltaram para casa contando a seu pai Jetro, como foi a fuga do povo. Em seguida, com seu pai e seus filhos, retornou para Moisés (Êxodo 18.1-4).
Também neste local ocorreu a guerra contra os amalequitas (Êxodo 17.8-13).

Na foto, o altar de Moisés "Jeová-Níssi" (O Senhor é Minha Bandeira) localizado cerca de 200m da rocha (Êxodo 17.15).
 

O Monte Sinai

A nomeação do tradicional Monte Sinai no Egito surgiu quando o Imperador Justiniano edificou o Monastério de Santa Catarina no ano de 527, dois séculos depois de Helena, mãe do Imperador Constantino, ter construído uma pequena igreja no mesmo vale, na península do Sinai, embora não tenha indícios arqueológicos nem relatos bíblicos do local. Mas em Êxodo 3.12 deixa claro que o monte verdadeiro fica fora do Egito e que Moisés esteve lá pastoreando quando vivia com seu sogro em Midiã.
A foto abaixo mostra o tradicional Monte Sinai que é visitado durante séculos por turistas e religiosos. O vale é pequeno e não tem espaço para acomodar mais de 2 milhões de hebreus (600 mil eram de homens que foram a pé) com seus animais e objetos.
O mapa abaixo mostra a sua posição geográfica e o trajeto (em vermelho) defendido por pesquisadores durante anos, mesmo sem achados que o comprovem. Mapas semelhantes estão nas Bíblias atuais.
A foto de satélite e o mapa mostram o trajeto defendido e em grande parte comprovado por Ronald Wyatt. O local chamado Etham (ou Etã) é próximo da cidade hoje conhecida como El Thamad.
 
O mapa abaixo mostra o trajeto pós-travessia. Notar que os hebreus voltaram a acampar em outro local do Mar Vermelho (Golfo de Ácaba) após terem saído de Elim (Números 33.10).
 

Em Êxodo 3.12 confirma que o Monte Sinai localiza-se fora do Egito e que Moisés esteve no local quando apascentava as ovelhas de Jetro, seu sogro e sacerdote de Midiã, região noroeste da Arábia (Êxodo 3.1). Portanto o Monte Sinai não poderia ser tão distante do local onde Moisés vivia, como vem sendo informado durante séculos.
Depois de realizadas buscas nas áreas da rota do Êxodo a partir de 1761, foi então encontrado na Arábia Saudita o que se chama hoje de o verdadeiro Monte Sinai. Neste lugar bastante amplo existem evidências mostradas nos livros de Moisés como pode-se ver nas fotos abaixo tiradas em 1984. Em Gálatas 4.25 confirma que o Monte Sinai fica na Arábia! Em árabe a região montanhosa se chama "Jebel El Lawz" e os árabes beduínos da região a chamam de "Jebel Musa" (Montanha de Moisés).

O local é até hoje conhecido como Horebe (Wadi Hurab)! Na verdade uma cadeia de montes que formam um "C" semelhante a um anfiteatro conforme mostra o mapa abaixo.


Mapa da região - Horebe em cor de laranja.
O pico do monte está "queimado" (carbonizado) conforme descrito em Êxodo 19.18-20, 24.17 e Deuteronômio 4.11. Exploradores quebraram algumas rochas e comprovaram que são de granito e escuras apenas por fora! É o local mais alto da região (mais de 60 metros de altura). Fica ao centro e na parte traseira da montanha.
Vista do pico para Refidim.
A rocha com a fenda está localizada no monte menor no centro da foto.
A foto de satélite abaixo mostra a diferença geográfica entre o tradicional Monte Sinai em AZUL (na península do Sinai), e o encontrado com evidências em AMARELO (na Arábia Saudita). Em VERDE a praia onde acamparam os hebreus e a travessia do Mar Vermelho (no Golfo de Ácaba).
Outra foto de satélite com mais detalhes.
 
A Primeira Terra Santa dos Hebreus (Êxodo 3.5)
Outras evidências encontradas no local onde os hebreus teriam permanecido por cerca de 2 anos recebendo as leis e os estatutos. A foto mostra a vista para a área sagrada e para o arraial.
A: Casa da Guarda Árabe. Ao tomarem conhecimento das descobertas os árabes reconheceram a importância do local, declarando-o um sítio arqueológico.
B: Altar do Bezerro de Ouro (Êxodo 32.5,19). Situado ao pé de um monte pertencente a Horebe em frente ao Sinai a cerca de 1500 metros deste.
C: As doze colunas (Êxodo 24.4).
D: Altar de terra ao pé do monte (Êxodo 20.24 e 24.4).
E: Barreira de poços feita por Moisés para delimitar a área sagrada (Êxodo 19.23). O arraial dos hebreus situava-se atrás, da esquerda para a direita cobrindo toda a área entre os montes.
É evidente o contorno (em azul) da marca deixada pelo ribeiro que descia do monte até o arraial (Deuteronômio 9.21).
A água descia e acumulava nos poços dando condições ao povo de viver no local. Foram encontrados diversos vestígios desses poços conforme a foto abaixo (ver "well").
Platô de onde foi tirada a foto da área sagrada e do arraial em 1984.
No monte em frente ao pico existem pedras em forma de tábuas (Êxodo 23.12). Notar que há uma árvore crescendo entre as pedras. Logo abaixo destas existe uma caverna (parte escura um pouco abaixo do centro da imagem). Acredita-se ser a mesma na qual Elias se refugiou quando temeu a Jezabel (1 Reis 19.8-9), espôsa do rei israelense Jeroboão.
Vista de dentro da caverna. Talvez tenha sido usada por Moisés.
 
Mapa arqueológico do local.


As partes restantes das doze colunas e do altar (Êxodo 24.4). Os árabes o desmontaram levando parte das pedras para uma mesquita na cidade de Hagl assim que as autoridades tomaram conhecimento das descobertas de Ronald Wyatt. Moisés é reconhecido pelos árabes como profeta.
O altar do bezerro de ouro feito por Arão (Êxodo 32.5) que foi reconhecido pelas autoridades árabes como um tesouro arqueológico, sendo vigiado por guardas.
Muitos desenhos (petroglífos) de vacas e touros no estilo egípcio foram encontrados no altar. Os árabes ficaram admirados com a descoberta pelo fato deste estilo não ter sido achado em qualquer outro lugar na Arábia Saudita. Aqui estão alguns deles:
Todo esse tesouro arqueológico foi encontrado conservado e praticamente intacto devido ao fato da região ser no meio do deserto, longe de oásis como o de Elim, ainda existente.
 
Al Bad - Moradia de Jetro?
Um antigo mapa encontrado na Arábia mostra que a cidade de Al Bad teria sido o local onde o sogro de Moisés morava provando que o sacerdote de Midiã era conhecido e respeitado.
Está localizada a sudoeste do Monte Sinai e no mapa maior está assinalada pela seta inferior.
A foto abaixo mostra a região onde Moisés viveu 40 anos com sua nova família depois de fugir do Egito.


 

Outro Monte Sinai?
Recentemente foi sugerido um "terceiro Monte Sinai" no deserto do Neguebe na fronteira entre Israel e o Egito, chamado de Monte Carcom que em hebraico significa "Monte de Deus" e fica entre o Golfo de Ácabe e o Mediterrâneo. Foram encontrados acampamentos circulares feitos com pedras, um desenho com 10 retângulos em uma pedra (foto abaixo) e 12 pedras posicionadas lado a lado em forma de colunas.
Mas em Êxodo 13.17-18 relata que os hebreus foram para o oriente pelo caminho do sul, próximo ao Mar Vermelho, basicamente a mesma direção que tomou Moisés quando fugiu do Egito. A diferença é que desta vez Deus mandou Moisés voltar e ir até a praia.
O monte Carcom pode ter sido lugar de um dos acampamentos de Moisés como nos dos montes Sefer e Hor (Números 33.23 e 37), por exemplo. Todos esses montes podem ter outros nomes nos dias de hoje. Além disso o que contraria as descobertas é a datação feita do local: 2200 AC, ou seja, cerca de quase mil anos antes do êxodo, antes até mesmo de Abraão! Não há evidências suficientes para afirmar que o povo hebreu tenha acampado naquele local.

Imagens de Satélite da Região



Conclusão
De todos os achados e descobertas estas são incontestáveis: As colunas comemorativas no local da travessia, os restos dos carros dos egípcios a mais de 30m de profundidade e o pico do monte carbonizado.


Reportagens do jornal Discovery Times sobre os achados arqueológicos