Vaticano , Constantino e seus segredos ...
Estou estudando muito sobre os Jesuítas e o vaticano e.... eles me dão mais medo do que os mais altos graus da maçonaria. No entanto, é muito difícil encontrar alguma coisa "mais profunda" sobre o assunto. Bom, hoje vou colocar aqui um pouquinho da história do vaticano , da igreja e a influência de Constantino nisso tudo.
A atual cidade do vaticano é um estado sacerdotal monárquico, governada pelo Papa , onde reside desde 1929, quando a cidade foi oficialmente criada pelo Tratado de Latrão . A residência papal nem sempre foi lá, o Papa vivia no palácio de Latrão na colina Célio, localizada no lado oposto de Roma, o local foi dado ao papa Milcíades em 313 por Constantino (falaremos dele em breve) . Na época, Constantino forneceu liberdade religiosa pelo Edito de Milão, o que pode ter sido algo muito importante , contribuindo para o crescimento do cristianismo e ouso dizer que também para o crescimento do poder da igreja.
Segue um trecho do Edito de Milão:
"Havemos por bem anular por completo todas as retrições contidas em decretos anteriores, acerca dos cristãos - restrições odiosas e indignas de nossa clemência - e de dar total liberdade aos que quiserem praticar a religião cristã".
Acho que todos já ouviram falar do poder da Igreja pela história ... mas poucos sabem sobre o tratado de latrão em si. Tudo que foi "acordado lá" só nos revela o poder que essa instituição religiosa alcançou ao longo de anos e anos em nome de "Cristo" . No tratado há três documentos que resumem bem tudo o que quero dizer. Os documentos descrevem:
- Um reconhecimento total da soberania da Santa Sé no estado do Vaticano.
- Uma concordata regulando a posição da religião católica no Estado .
- Uma convenção financeira acordando a liquidação definitiva das reivindicações da Santa Sé por suas perdas territoriais e de propriedade
O acordo também garantiu ao Vaticano o recebimento de uma indenização financeira pelas perdas territoriais durante o movimento de unificação da Itália. O documento estabeleceu normas para as relações entre a Santa Sé e a Itália, reconheceu o catolicismo como religião oficial desse país, instituiu o ensino confessional obrigatório nas escolas italianas, conferiu efeitos civis ao casamento religioso, aboliu o divórcio, proibiu a admissão em cargos públicos dos sacerdotes que abandonassem a batina e concedeu numerosas vantagens ao clero.
Algumas coisas mudaram desde 1929, mas não muito ... o poder do Vaticano e do Papa ainda são inquestionáveis e muitos dos seus arquivos são INASCESSÍVEIS.
Bom, Mussoline dispensa apresentações, mas Constantino e suas relações com a igreja e o cristianismo merece nossa atenção:
Pode-se dizer que um dos responsáveis diretos pela criação da Bíblia foi o imperador romano, Constantino, o Grande. Constantino foi pagão a vida inteira, batizado apenas poucas horas antes de sua morte (e ainda assim, sua conversão é questionada até hoje).
Constantino apoiou o cristianismo , mas vale lembrar que na época de Constantino, a religião oficial de Roma era o culto de adoração ao Sol – o culto do Sol Invictus, ou do Sol Invencível -, e o imperador supramencionado era o sumo sacerdote.
Há rumores de que Constantino fora instruído por uma família aristocrática, "Os Pisos" – Carlpunius Piso – a não só "aceitar"e a "autorizar" a prática do cristianismo e a fundação definitiva da igreja como também foi essa família que influênciou a criação do Novo testamento baseando-se em personagens babilônicos antigos. Só para constar, Os Pisos eram estóicos, e como tal , eles sabiam que as pessoas são motivadas pelo medo e pela esperança. Rumores a parte, o fato é que Roma estava passando por um momento crítico em relação à "religião" . Nessa época, estava ocorrendo uma "revolução religiosa". Trezentos anos após a " crucificação" de Cristo, muitas pessoas estavam se convertendo ao cristianismo, resultando em uma luta entre cristãos e pagãos. O conflito chegou ao ponto de dividir Roma ao meio, forçando Constantino a tomar uma atitude. O imperador, em 325 d.C. resolveu unificar Roma sob uma única religião: o cristianismo. Foram utilizadas várias estratégias para converter os pagãos adoradores do Sol em cristãos: fundindo símbolos, datas, rituais pagãos com tradição cristã em ascensão, ele gerou uma espécie de religião híbrida aceitável para ambas as partes. Ou seja, sincretismo.
Ísis amamentando Hórus
Não concordo muito com Brown e tenho inúmeras suspeitas dele mas algo ele observou e repito aqui:
“Os vestígios da religião pagã na simbologia cristã são inegáveis. Os discos solares egípcios tornaram-se as auréolas dos santos católicos. Os pictogramas de Ísis dando o seio a seu filho Hórus milagrosamente concebido tornaram-se a base para nossas modernas imagens de Virgem Maria com o Menino Jesus no colo. E praticamente todos os elementos do ritual católico – a mitra, o altar, a doxologia e a comunhão, o ato de “comer Deus”, por assim dizer – foram diretamente copiados de religiões pagãs místicas mais antigas.”
E quando ele quer dizer MAIS ANTIGA, ele se refere ao EGITO ANTIGO e a BABILÔNIA-SUMÉRIA...
Hórus com disco solar
St. Clare and St. Elizabeth of Hungary. Simone Martini. 1317. Os discos solares dos egípcios transformaram-se nas auréolas dos santos católicos, INCLUINDO JESUS CRISTO
Nas palavras de Brown (2004): e os Judeus praticam o sábado - Saturday - Dia do Saturno. Saturno, O SENHOR DOS ANÉIS (Também portador do anel do poder supremo do cosmo ), é o nome popular para ENLIL, o deus Saturno. Curiosamente, Enlil é o Senhor do Sétimo planeta (contando pelos sumérios, do Sol para "fora"), mas curiosamente, os Anunnakis, em seu épico da criação diz que Enlil é o Senhor do sétimo planeta que, de fora para dentro, é a TERRA. (a contagem suméria inclui a lua).
Curiodidades à parte : Acima temos a imagem de Enlil, segurando uma espécie de Pinha e ao lado a Pinha da Antiga Basílica, hoje no Cortile della Pigna, Vaticano
Para "cristalizar" a nova tradição cristã, Constantino realizou o Concílio de Nicéia ( a primeira tentativa de obter um consenso da igreja através de uma assembleia representando toda a "cristandade" ), basicamente uma reunião ecumênica. Durante essas reuniões, muitos aspectos foram debatidos e receberam votação, como a data da Páscoa, o papel dos bispos e a administração dos sacramentos, “além, naturalmente, da divindade de Jesus”, como aponta Brown . Pois Jesus, anteriormente, era visto pelos seus discípulos como um mero profeta mortal (considerado assim até hoje pela maçonaria), não passando de apenas um homem. Jesus passou a ser conhecido como “Filho de Deus” quando o Concílio de Nicéia propôs tal título, ocorrendo a aprovação por votação. Ou seja, “a divindade de Jesus foi resultado de uma votação”, afirma Brown (2004).
Provavelmente foi aí que "Jesus " perdeu a sua essência.
Abro um parênteses aqui: registros maçonicos nunca descartaram a existência de Jesus, mas não o descrevem como conhecemos. Até onde eu pesquisei e tive a oportunidade de "ouvir" algumas coisas, Jesus , um homem comum, que descobriu, digamos, o caminho do "meio" e do equilibrio, existiu e foi possivelmente crucificado (prática comum à epoca) . Mas o que me chamou a atenção é que, até onde eu pude concluir, ele foi morto ( talvez) por falar demais , ao ensinar o que não devia aos pobres manipulados .... Em muitos dos livros que li, a associação aos essênios se faz perceptível, sendo que os essênios, bom, eram como os maçons de hoje em dia ( Existia toda uma iniciação e tal ..) .e curiosamente, onde os essênios viviam, foram achados inúmeros pergaminhos que se referem a AKENATHON , FARAÓ CLARAMENTE ENLIITA. Mas inegavelmente, os ensinamentos e escrituras se arremetem (alembrando ...rsrsrs) a Thoth (filho de ENKI), .... Portanto , claramente o novo testamento, em minha opinião é uma mistura de verdades , muito bem manipulada e simbólica que alcançou seu objetivo : confundir a todos que buscam entender a verdade e levar a humanidade a adorar ao Deus SOL, O MESMO DE SEU CONSTANTINO ...
Jesus Cristo como um ser divino. Foto do teto da Basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém por B. Gian.
Voltando as palavras de Brow: "Jesus não passava de um homem que sabia a chave para obter pensamentos pacíficos e utilizá-los para espalhar bondade e amor, resultando em paz e equilíbrio. Para conseguir unificar novamente o Império Romano e para lançar as bases do novo poderio do Vaticano, bastava declarar Jesus, o homem que todos veneravam, como um homem de origem divina. Deste modo, todos seguiriam suas palavras, até das mais absurdas, elaboradas por Constantino e o Concílio."
“Isso não só evitava mais contestações pagãs à cristandade, como os seguidores de Cristo só poderiam se redimir através do canal sagrado estabelecido – a Igreja Católica Romana. Tudo não passou de uma disputa de poder. Cristo, como Messias, era fundamental para o funcionamento da Igreja e do Estado. Muitos estudiosos alegam que a Igreja Católica Romana literalmente roubou Jesus de seus seguidores originais, sufocando sua mensagem humana ao envolvê-la em um manto impenetrável de divindade e usando-a para expandir seu próprio poder”.
Constantino aproveitou que todos respeitavam e veneram Cristo, e o usou para conseguir colocar ordem em Roma novamente. Para conseguir manter seu poder, utilizou como base algumas palavras de Jesus e construiu a Bíblia, resultando em um livro onde se encontra o que seria o certo e o errado segundo a ótica do Imperador. Pode-se dizer que “Constantino moldou a face da cristandade como a conhecemos hoje em dia”, diz Brown (2004).
Porém há milhares de documentos contendo crônicas da vida de Jesus como um homem mortal, pois Constantino o nomeou como divindade quase quatro séculos após a crucificação. A Bíblia feita por Constantino “omitia os evangelhos que falavam do aspecto humano de Cristo e enfatizada aqueles que o tratavam como divino. Os evangelhos anteriores foram considerados heréticos, reunidos e queimados”, aponta Brown (2004). Convém dizer que a pessoa era considerada herege ao escolher os evangelhos proibidos ao invés da Bíblia Cristã (e foi assim por muito tempo, vide a santa inquisição). Neste momento da história surgiu, portanto, a palavra herege. Como diz Brown (2004): “A palavra latina hereticus significa “escolha”. Aqueles que “escolheram” a história original de Cristo foram os primeiros hereges do mundo.”
Um dos manuscritos do Mar Morto encontrado perto da caverna Qumran.
“Além de contarem a verdadeira história do Graal, esses documentos falam do mistério de Cristo em termos muito humanos. Naturalmente, o Vaticano, mantendo sua tradição de enganar os fiéis, tentou com todas as forças evitar que esses manuscritos fossem divulgados. E por quê? Acontece que os manuscritos apontam certas discrepâncias e invencionices históricas, confirmando claramente que a Bíblia moderna foi compilada e revisada por homens com um objetivo político – promover a divindade do homem Jesus Cristo e usar Sua influência para solidificar a própria base de poder desses mesmos homens.”
“O famoso livro sagrado para muitos são os olhos da verdade
Hipnotizados por suas palavras enganosas, o defendem até o fim dos tempos
Libertem-se do mundo escuro e cheio de patranhas!
As verdadeiras histórias são mais belas às embustes histórias sagradas
Não tomem como verdade o que lhes é mais dito
E sim, resgatem os segredos escondidos nas entrelinhas da história da
humanidade!”.
“Não há ninguém mais doutrinado do que o próprio doutrinador”, diz Brown (2004).
E pra terminar, curiosamente, vamos falar rapidinho das origens possíveis do nome Vaticano, com destaque a um citado, no livro Os segredos da Capela Cistina:
O próprio nome “Vaticano” tem uma origem surpreendente. Não vem do latim ou do grego, nem tem origem bíblica. Na verdade, a palavra que associamos à Igreja tem origem pagã. Há mais de 28 séculos, antes mesmo da lendária fundação de Roma por Rômulo e Remo, havia um povo chamado de etrusco. Muito do que pensamos ser da cultura e civilização romanas na verdade vem dos etruscos, e apesar de ainda estarmos tentando compreender sua língua complexa, já descobrimos muito a respeito deles. Sabemos que, assim como os hebreus e os romanos, os etruscos não enterravam seus mortos dentro dos muros de suas cidades. Por este motivo, eles construíram um cemitério enorme em uma encosta de uma colina fora dos limites de sua antiga cidade, no local que posteriormente se tornaria a cidade de Roma. O nome da deusa etrusca pagã que protegia sua necrópole, ou cidade dos mortos, era Vatika.
Curioso , não? Realmente curioso ...
Outros significados para Vaticano vão também de desde "O deus dos Romanos" a "Oráculo ou vidente" em dicionários latinos e católicos.
Percebe-se que até o nome Vaticano pode ter sido originado do paganismo que levou o vaticano a matar milhares de pessoas. Às vezes eu me pergunto se eles fizeram isso com medo de alguém descobrir a verdade ... só que , a verdade não pode ser escondida por muito tempo e eu acho que já foi tempo demais ...