Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.

sábado, 11 de abril de 2015

11/04/2015       Do deserto para Jerusalém
 
          De Nazaré, na bacia do Jordão, atravessando o espectacular vale de Jezrael, milagre de produtividade agrária de Israel, seguimos com destino ao deserto de Qumran que tem no Mar Morto e Jericó os principais pontos de referência. Foram cerca de duas horas de viagem que demorou a chegar à meta, ou melhor dito, a uma delas, mas esta, devido à hora e ao apetite, além do regalo para a vista, também o estômago ficou agradecido.
 
          Vale de Jezrael, já em parte nosso conhecido aquando da visita ao Monte Tabor

           Ainda no vale de Jezrael
 
           Deixando para trás o produtivo vale de Jezrael, continuamos na bacia hidrográfica do Jordão, mas agora mais juntos ao leito do rio que faz fronteira com a Cisjordania
 
           Montanhas do deserto

           Planura do deserto da Judeia ao longo da linha fronteiriça de Israel com a Cisjordania
 
           Aqui mesmo juntinho à estrada a rede que eletrificada ao longo da fronteira limita duas soberanias territoriais
 
           Qumran é hoje um lugar muito visitado e conhecido em todo o mundo, em virtude de  lhe andar associada, desde  1947, a descoberta dos famosos Manuscritos do  Mar Morto, que  um grupo de pastores  fez  numa caverna, quando  procurava  uma rés que faltou no fato. Com museu, espaço comercial, restaurante e ruínas em exploração, Qumran tornou-se um ponto de referência neste deserto às portas do Mar Salgado Visitamos e almoçamos nesse recôndito santuário de névoa cinzenta e vapor  salgado,

           Ruínas de Qumran

           No morro em frente vê-se a janela aberta da caverna onde foram encontrados dentro de jarros de barro os papiros que hoje estão guardados a sete chaves no Santuário do Livro, em Jerusalém.
          Mar Salgado ou Mar Morto é o ponto mais baixo da superfície da terra em relação ao nível do mar, 400m. O lago tem de profundidade 430 m e 76km de extensão. Alimentado pelo Jordão e algumas raras nascentes, a evaporação é tamanha que o seu conteúdo ronda os 30% de sal. Tão intensa em minerais que mantém uma pessoa a boiar sem ir ao fundo.
Video com cena no Mar Morto
          Com o estômago farto e a vista regalada,  deixamos este assombroso recanto  de chão estéril e mar densamente salgado para continuar a nossa jornada em direcção a Jerusalém que dista do Mar Morto  cerca de 25km, mas antes passando por Jericó, onde para nosso azar, mas sorte para a região, a chuva forte que caiu, já nós entrados na cidade, impediu que descêssemos do autocarro. Apenas lá recolhi a foto de um sicômoro com história visto protegido por gradeamento. " Jesus entrou em Jericó e atravessou a cidade. Havia lá um homem rico chamado Zaqueu, chefe de cobradores de impostos. Queria ver quem era Jesus, mas era muito baixo não conseguia, por causa da multidão. Correu então adiante do povo, subiu a uma figueira brava (sicômoro) e ficou à espera que Jesus por ali passasse para ver" (Lc 19: 1-5). Zaqueu ou seja São Bartolomeu.

           Ficou ainda por visitar, além da nasceste de Elisha, que dizem debita 3.785 litros de água por minuto - um milagre no deserto !- , também as muralhas da cidade antiga, assim como o respectivo acesso em telesférico. É dos locais que se tiver oportunidade não regateio lá  voltar. Que desta vez os 9km que separam o Mar Morto de Jericó valeram apenas pela sensação que me deram em conhecer a terra de São Bartulomeu e onde também Jesus viveu.


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